Tenho uma filha de 7 anos, já levei em neuropediatra e disse que ela tinha atraso de desenvolvimento
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Tenho uma filha de 7 anos, já levei em neuropediatra e disse que ela tinha atraso de desenvolvimento, conversei na escola e disse que era impossível ela ter algum tipo de atraso no desenvolvimento pois é uma criança inteligente, ela vai na psicóloga a mais de 1 ano, e ela disse que é inteligente e acha não ter nenhum tipo de TEA ou atraso no desenvolvimento, porém não sabe conversar fala coisa com coisa, suspeita de um possível TDH, faz T.O. também a mais de 1 ano, e a T.O diz que ela é uma criança muito impaciente, não tem nenhuma autonomia e pede pra que deixemos ela fazer tudo sozinha. Só que ela não consegue fazer nada, mesmo que estamos ali perto só olhando, temos que intervir porque ela não faz, se irrita, quando corrigimos ela, começa a rir, fica balançando a cabeça, meche onde não deve e se pedimos para parar ela não escuta e continua, tem seletividade alimentar, não aceita nem experimentar pra ver se vai gostar ou não, é muito agitada, quer comer toda hora, não sabe formar frases longas e explicar situações que ocorreu com ela na escola, as vezes começa a falar coisas sem sentindo, além dela tenho uma bebê de 1 ano 9 meses, e ela as vezes pirraça a irmã dela, imita a irmã dela, faz também muita birra, chora por tudo, não cumprimenta as pessoas quando alguém cumprimenta ela, sempre de cara fechada, mas gosta muito de estar com crianças, faz um escândalo pra pensar cabelo, não gosta de escovar dentes, não consegue ficar parada nos lugares, tudo meche, eu olho pra ela e vejo que tem algo errado, mas não sei onde ir ou o que fazer, já está exaustivo, é frustante ver e não saber o que fazer, de ver pessoas se desfazendo dela pelo jeito dela, rejeitando.
É compreensível o quanto essa situação está te exaurindo e, ao mesmo tempo, causando uma mistura de preocupações e frustrações. O comportamento e as dificuldades que você descreve em sua filha de 7 anos realmente sugerem um quadro mais complexo, que provavelmente exige uma avaliação cuidadosa e multidisciplinar para um entendimento mais claro do que pode estar acontecendo.
Primeiro, sobre o atraso de desenvolvimento e a suspeita de TDH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), é comum que algumas características possam ser confundidas com comportamentos típicos de crianças que estão se desenvolvendo normalmente. Contudo, o fato de ela apresentar dificuldades em realizar atividades básicas de forma autônoma, mesmo após incentivo e apoio, somado à sua impaciência, agitação e dificuldades de comunicação, levanta alguns pontos importantes. Muitas vezes, o atraso de desenvolvimento pode estar relacionado a dificuldades em diversas áreas, e não necessariamente implica uma baixa inteligência ou incapacidade cognitiva. Por isso, uma criança pode ser bastante inteligente, mas ainda apresentar certos atrasos em habilidades específicas.
Sua filha está sendo acompanhada por uma psicóloga e uma terapeuta ocupacional, o que é excelente. A T.O. sugeriu que vocês incentivem a autonomia dela, o que realmente é fundamental, pois crianças com dificuldades de autonomia precisam de um ambiente seguro para praticar suas habilidades. No entanto, a frustração que ela sente ao tentar realizar atividades sozinha é algo que indica uma dificuldade maior, e o ideal é continuar incentivando com atividades que estejam no nível de desenvolvimento dela. Pequenos passos, mesmo que lentos, são muito valiosos para o progresso.
O fato de ela ser seletiva com alimentos, apresentar comportamentos repetitivos como balançar a cabeça, rir em momentos de correção e resistir a atividades rotineiras (como escovar os dentes e pentear o cabelo), são aspectos observados em diversos quadros, incluindo o TEA (Transtorno do Espectro Autista) e até mesmo algumas comorbidades de TDAH. Esses comportamentos podem ser manifestações de dificuldades sensoriais ou de autorregulação emocional, comuns em crianças com esses diagnósticos.
A próxima etapa poderia ser buscar um neuropediatra especializado em desenvolvimento infantil, talvez para uma segunda opinião, e pedir uma avaliação mais aprofundada que leve em conta todas essas áreas: comportamental, social, cognitiva e sensorial. Cada uma dessas áreas pode fornecer pistas importantes sobre o que está acontecendo e permitir uma abordagem mais assertiva.
Quanto à questão da socialização e do contato com outras crianças, é positivo que ela goste de estar com outras crianças, mas a dificuldade em interagir de forma adequada e as respostas que ela dá ao ambiente, como a birra e o choro frequente, podem ser formas de ela lidar com a frustração de não ser compreendida ou de não conseguir expressar o que sente ou quer.
Essa situação realmente não é fácil, e você está fazendo o seu melhor para buscar ajuda e entender o que está acontecendo. É natural que o cansaço e a frustração apareçam, e, assim como você busca apoio para sua filha, lembre-se de que ter suporte psicológico para você também pode ajudar a atravessar esses momentos de maneira mais leve. Uma teleconsulta com um neuropediatra qualificado, que leve em consideração o contexto todo e a história de desenvolvimento da sua filha, pode ser um excelente próximo passo.
Primeiro, sobre o atraso de desenvolvimento e a suspeita de TDH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), é comum que algumas características possam ser confundidas com comportamentos típicos de crianças que estão se desenvolvendo normalmente. Contudo, o fato de ela apresentar dificuldades em realizar atividades básicas de forma autônoma, mesmo após incentivo e apoio, somado à sua impaciência, agitação e dificuldades de comunicação, levanta alguns pontos importantes. Muitas vezes, o atraso de desenvolvimento pode estar relacionado a dificuldades em diversas áreas, e não necessariamente implica uma baixa inteligência ou incapacidade cognitiva. Por isso, uma criança pode ser bastante inteligente, mas ainda apresentar certos atrasos em habilidades específicas.
Sua filha está sendo acompanhada por uma psicóloga e uma terapeuta ocupacional, o que é excelente. A T.O. sugeriu que vocês incentivem a autonomia dela, o que realmente é fundamental, pois crianças com dificuldades de autonomia precisam de um ambiente seguro para praticar suas habilidades. No entanto, a frustração que ela sente ao tentar realizar atividades sozinha é algo que indica uma dificuldade maior, e o ideal é continuar incentivando com atividades que estejam no nível de desenvolvimento dela. Pequenos passos, mesmo que lentos, são muito valiosos para o progresso.
O fato de ela ser seletiva com alimentos, apresentar comportamentos repetitivos como balançar a cabeça, rir em momentos de correção e resistir a atividades rotineiras (como escovar os dentes e pentear o cabelo), são aspectos observados em diversos quadros, incluindo o TEA (Transtorno do Espectro Autista) e até mesmo algumas comorbidades de TDAH. Esses comportamentos podem ser manifestações de dificuldades sensoriais ou de autorregulação emocional, comuns em crianças com esses diagnósticos.
A próxima etapa poderia ser buscar um neuropediatra especializado em desenvolvimento infantil, talvez para uma segunda opinião, e pedir uma avaliação mais aprofundada que leve em conta todas essas áreas: comportamental, social, cognitiva e sensorial. Cada uma dessas áreas pode fornecer pistas importantes sobre o que está acontecendo e permitir uma abordagem mais assertiva.
Quanto à questão da socialização e do contato com outras crianças, é positivo que ela goste de estar com outras crianças, mas a dificuldade em interagir de forma adequada e as respostas que ela dá ao ambiente, como a birra e o choro frequente, podem ser formas de ela lidar com a frustração de não ser compreendida ou de não conseguir expressar o que sente ou quer.
Essa situação realmente não é fácil, e você está fazendo o seu melhor para buscar ajuda e entender o que está acontecendo. É natural que o cansaço e a frustração apareçam, e, assim como você busca apoio para sua filha, lembre-se de que ter suporte psicológico para você também pode ajudar a atravessar esses momentos de maneira mais leve. Uma teleconsulta com um neuropediatra qualificado, que leve em consideração o contexto todo e a história de desenvolvimento da sua filha, pode ser um excelente próximo passo.
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