Tenho uma filha de 14 anos que não aceita minha namorada, sequer a conhece e já não moro com minha f

16 respostas
Tenho uma filha de 14 anos que não aceita minha namorada, sequer a conhece e já não moro com minha filha a cerca de 9 anos, mas nunca a deixei de vê lá diariamente, quando o assunto namorada é tocado, ela me bloqueia, me xinga, diz que sou um péssimo pai, que não sirvo pra ser pai, diz pra eu ir para o inferno com minha mãe porque eu faço tudo por ela, nunca deixei faltar nada pra minha filha, sempre trabalhei muito, ela só fala comigo pra pedir algo, Como devo proceder? Ela passa com a psicóloga mas nunca fui chamado pra conversar com ela.
Olá! A princípio, é importante entender que o adulto da relação entre você e sua filha é você, então a partir disso é importante também entender o lugar da sua filha, que com 14 anos e sabendo (de acordo com seu relato) que não mora mais com ela há 9, ela pode estar sentindo ciúmes da sua relação e talvez sinta falta desse contato mais próximo com você. Sabendo que há uma outra pessoa ocupando esse espaço no qual ela era mais próxima, esses sentimentos de ciúmes podem ser comuns, mas ainda ela é uma pré-adolescente (terminando essa fase da pré-adolescência, inclusive) e está em processo de maturação. Como pai, a princípio, recomendo que continue sendo uma pessoa presente na vida dela, pois assim a relação de vocês eventualmente pode ter uma melhora caso ela decida de fato ficar mais próxima de ti no futuro. O profissional psicólogo, no tratamento com crianças, coleta as informações com as pessoas próximas à essa criança e também a partir da própria criança, se há um profissional responsável pelo atendimento dela e você não foi chamado, é porque provavelmente a profissional não viu necessidade em lhe convocar, já que tem outro responsável pelas consultas dela. A princípio, a melhor recomendação que posso fazer é de você conversar com ela e se demonstrar aberto para entendê-la e esses sentimentos serem abordados entre vocês. Caso haja demais questões associadas a esse acontecimento que não estejam explicitadas em seu comentário ou que necessite de demais observações e interpretações a respeito do caso, ofereço-me disponível para a realização de acompanhamento psicológico. Abraços!!

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Olá! Os comportamentos que sua filha apresenta não ocorrem do nada. Ela vem demostrando que não é fácil para ela lidar com o fato de você ter um novo relacionamento amoroso, independentemente de você tentar ser presente na vida dela ou não. Dessa forma, para entende-la, seria importante tentar desenvolver conversas com abertura para ouvir o lado dela. Ou seja, conversas em que você consiga ouvi-la disposto a compreende-la, sem se defender ou retrucar o ponto de vista dela. Dessa forma, pode ser que ela se sita acolhida, consiga se abrir e vocês possam começar a construir uma nova relação.
Sobre a conversa com a terapeuta dela, você pode dizer para sua filha que gostaria de entrar em contato com a profissional que a atende para poder fazer o melhor por ela. Dessa maneira, você pode ter conhecimento da opinião da sua filha sobre essa conversa. Isso porque, pode ser que você nunca tenha sido chamado porque sua filha não quer que a terapeuta faça esse contato em função de como a relação de vocês se estabelece.
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Vejo que você está sofrendo com o comportamento de sua filha. Ela tem ciúme e também raiva de sua relação afetiva. Pelo seu relato, ela sente-se roubada, como se você roubasse dela o afeto, tempo, energia e atenção que você dá para namorada. Por isso ela te ataca. Não desista de sua filha, seja paciente e amoroso que você nunca vai se arrepender
Compreendo o desafio que você está enfrentando com sua filha de 14 anos em relação à sua namorada. É normal que você queira um relacionamento saudável com sua filha, e é doloroso quando ela demonstra resistência.

A adolescência pode ser uma época turbulenta, e os adolescentes frequentemente têm dificuldade em lidar com mudanças nas dinâmicas familiares, como a introdução de uma nova parceira. A rejeição ou raiva podem ser maneiras de expressar insegurança ou medo de perder sua atenção.

Nesse momento, é importante manter linhas abertas de comunicação com sua filha. Tente conversar com empatia, ouvindo suas preocupações e compartilhando as suas também. Mostre a ela que seu amor por ela não mudou.

Lembre-se de que relacionamentos familiares podem ser complexos, e a construção de confiança pode levar tempo. Continue demonstrando amor e apoio à sua filha, e esteja disposto a dar a ela o espaço necessário para se ajustar a essa nova dinâmica familiar. Com paciência, amor e compreensão, é possível que, com o tempo, a relação de vocês se fortaleça.
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Você já pensou em fazer terapia ou convida-la para fazer uma terapia familiar? Acredito que ajudaria muito no entendimento e resolução de conflitos.
Uma terapia para você aprender a lidar com isso e elaborar ferramentas que auxiliem na comunicação e manejo com a sua filha podem ajudar. Relacionamentos entre pais e filhos requerem muita atenção e manejo de afetos.
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A fase da adolescência é uma fase de transição entre a infância e a fase adulta. o Adolescente busca autoafirmação, experimenta insegurança e muitas transformações no corpo. Sua filha precisa de atenção, empatia e amor. A psicoterapia pode ajudar vocês nesse processo de aceitação de sua parceira, bem como no relacionamento interpessoal.
Sinto muito que você esteja passando por isso. Por trás de cada comportamento, existe um pedido, uma necessidade. Provavelmente, a sua filha sente que a sua namorada está tirando o espaço dela. Você deverá mostrar não só com palavras mas também com atitudes o quanto a ama. Deverá mostrar que ela sempre terá um espaço na sua vida e no seu coração, e que este espaço será pra sempre dela independente do que aconteça na sua vida.
Não force o encontro da sua filha com a sua namorada, isso pode ser devastador, dê tempo ao tempo. Já pensou na possibilidade da sua filha pensar por exemplo que ao encontrar a sua namorada está traindo a própria mãe dela?
A adolescência é um período de transição, ela precisa se sentir segura e amada.
Pense nisso!
Espero que eu tenha ajudado de alguma forma.
Um grande abraço

Isabel Rossetti
Psicóloga clínica especialista em relacionamentos
Boa tarde! Essa situação familiar acaba sendo comum devido a falta de maturidade emocional de crianças e adolescentes, bem como, algumas dificuldades relacionais entre pais e filho. Em seu relato você não explicou se mantem contato com a mãe de sua filha e qual a qualidade relacional entre vocês, mas se possível seria valido tentar um ponte entre ela também pra entender o que suscita essas dificuldades, além de claro tentar melhorar o relacionamento com sua própria filha. Quanto a postura da psicóloga de sua filha, há algumas hipóteses: Pode ser que a profissional seja pouco experiente ou pode ser que de fato sua filha não tenha concordado que ela fale com você, mas você pode entrar em contato com a profissional e tentar esclarecer o motivo da não convocação, além de que você mesmo pode buscar psicoterapia pra si mesmo presencial ou online para melhorar a comunicação e relacionamento com sua filha. Fico à disposição!
Olá!
Pode ser necessário que você faça um processo separado, ou pelo menos que você procure um atendimento de família. Geralmente não é a criança isolada que pode resolver os problemas dos adultos ou do grupo familiar em geral.
Boa sorte!
Olá..
Infelizmente é muito comum nas relações onde os filhos se envolvem, interferem ou ditam regras nos relacionamentos dos pais sem que haja um limite imposto pelos pais, muitas vezes por um sentimento de culpa e menos ainda respeitado por filhos(as) como forma de descarregar a raiva reprimida, culpando o pai ou quem seja a pessoa que essa raiva esteja sendo direcionada.

Geralmente existe uma insegurança na relação, medo de abandono, raiva de separação e a defesa costuma ser o ataque, porém, não é algo tão fácil de lidar. Te oriento conversar com a terapeuta para tentar entender o que acontece com a essa filha, afinal ela é adolescente e ver a forma de amenizar esse sofrimento junti a terapia, seria fundamental.
É importante perceber a relação que ela está construindo ou reforçando com você de forma destrutiva, pois assim, terá conhecimento do que está de fato acontecendo através da comunicação saudável no ambiente terapêutico.
Provavelmente essa raiva irá tomar caminhos para outras relações, amizade, relacionamento sexo afetivo, trabalho.... com passar do tempo isso vai se tornando defesa rígida e a pessoa n percebe.

Pelo seu discurso, aparenta uma raiva dessa filha, mas o importante é entender a base dessa raiva. Essa raiva provavelmente é por questões mal elaboradas internamente e ela despeja no outro, no caso você, como pessoa que tem "culpa" de algo, mas na realidade é uma dificuldade de elaborar as próprias questões e de forma inconsciente.
Há possibilidade de ter raiva do pai, por ele amar outra pessoa e por algum motivo ela não se sentir amada ou não conseguir reconhecer o amor e o afeto que recebe,
como um bloqueio, não só com o pai, mas isso vai se estender em outras relações tbm.
São inúmeras possibilidades para lidar com essa situação, mas é preciso entender o que está se passando com ela.

Espero ter ajudado.
Abraço
Olá. Penso que o comportamento da sua filha está mostrando que ela tem dificuldade de aceitar que você tenha um relacionamento amoroso, independentemente de você ser presente na vida dela. Penso que você precisa entender, com ela, o que está acontecendo, encontrar uma forma de conseguir se comunicar com ela de forma aberta e acolhedora e dar possibilidade de uma nova relação acontecer entre vocês.
Não necessiaremente você precisa ser chamado para conversar com a psicóloga que acompanha sua filha, inclusive, pode ser um desejo dela que você não participe. Penso que o melhor caminho é falar para sua filha que gostaria de conversar com a psicóloga e entender o que ela pensa a respeito. Abraço.
Às vezes as pessoas não conseguem se comunicar exatamente como querem, e às vezes as pessoas não conseguem entender bem o que o outro está tentando dizer. Pode ser que com vocês esteja acontecendo um dos casos ou ambas as coisas, e se for este o caso, talvez uma sessão com vocês dois poderia ser benéfica. Mas claro que isso precisa ser acordado entre você, sua filha e a psicóloga.

Além disso, tanto a psicóloga pode te chamar para conversar, como você pode pedir para conversar com ela. Lembre-se que nesse caso, ela tem um contrato verbal com sua filha e deverá manter o sigilo, mas sempre é possível pedir alguns minutos da sessão ou até mesmo uma sessão inteira.
Seria importante pedir um feedback para a psicóloga da sua filha para tentar compreender o que está acontecendo com ela e quais estratégias você poderia usar para que melhorasse essa questão. Vale ressaltar que pelo fato dela ser menor de idade a psicóloga poderá comunicar aos responsáveis o estritamente essencial para promover medidas em seu benefício, preservando assim o seu sigilo, a menos que haja a necessidade de envolver os pais para garantir a sua segurança ou bem-estar. Espero ter ajudado, estou a disposição!
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A situação que você descreveu envolve aspectos delicados de relacionamentos familiares e sentimentos de sua filha que podem ser intensos e complicados. Aqui estão algumas abordagens que você pode considerar para lidar com essa situação:

1. Comunicação Aberta e Empática:
A primeira coisa importante é manter uma comunicação aberta e empática com sua filha. Mesmo que ela esteja reagindo de forma negativa, é crucial que você tente entender o que está por trás dessas reações. Às vezes, o comportamento aparentemente irracional esconde sentimentos de medo, insegurança ou tristeza. Demonstre interesse genuíno em entender seus sentimentos sem julgar ou se defender imediatamente.

2. Discussão sobre Relacionamentos:
Tente encontrar um momento calmo para conversar com sua filha sobre seu relacionamento atual. Explique a ela que o fato de você estar em um relacionamento não diminui o amor ou o compromisso que você tem com ela. É importante que ela sinta que suas emoções são reconhecidas e que sua presença na sua vida permanece inalterada e importante.

3. Envolver-se nas Sessões de Terapia:
Como sua filha já está vendo uma psicóloga, pode ser útil você pedir para participar de uma sessão de terapia. Isso poderia proporcionar um espaço seguro para discutir essas questões com a mediação de um profissional. A psicóloga pode ajudar a facilitar o diálogo e oferecer insights sobre como sua filha está se sentindo e por quê.

4. Paciência e Tempo:
Mudanças em situações familiares, como a introdução de um novo parceiro, podem levar tempo para serem aceitas. Dê à sua filha tempo para ajustar-se à ideia, sem pressionar para que ela aceite sua namorada imediatamente.

5. Estabelecer Limites:
Embora seja importante ser compreensivo e atencioso com os sentimentos de sua filha, também é essencial estabelecer limites saudáveis. Isso inclui abordar o respeito mútuo dentro das interações de vocês. Explique que você entende e respeita os sentimentos dela, mas que também merece respeito, inclusive nas palavras que ela escolhe usar.

6. Considere a Terapia Familiar:
Se os conflitos continuarem, a terapia familiar pode ser uma opção útil. Isso pode envolver você, sua filha e talvez outros membros da família, se apropriado. Um terapeuta familiar pode ajudar a explorar as dinâmicas familiares e melhorar a comunicação entre todos.

Abordar esses desafios requer sensibilidade e paciência. É fundamental cuidar tanto das necessidades emocionais de sua filha quanto das suas, buscando sempre um equilíbrio que promova uma relação saudável e amorosa.

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