Tenho um irmão que há 24 anos faz uso de medicamentos para sindrome do panico e depressão.De um ano
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Tenho um irmão que há 24 anos faz uso de medicamentos para sindrome do panico e depressão.De um ano e meio pra cá ele fica o dia todo se balançando.Não senta o dia todo.Tem dores na nuca, ânsia e a cabeça aérea, anda devagarinho , fica com o passo de amassa barro.O psiquiatra que o levei tirou aos poucos a medicação que ele usava e está introduzindo outras.O médico disse que ele tem acatisia. Preciso saber se isso tem cura porque morro de pena em vê-lo assim.Ele diz que não aguenta mais essa situação.Que gostaria de melhorar.Está fazendo fisioterapia e acompanhamento psicológico.Como podemos ajudá-lo.

Olá! Estes sintomas são denominados de parkinsonismo medicamentoso, normalmente são causados por neurolépticos de alta potencia (haldol, olanzapina, clorpromazina)
São extremamente desagradáveis e com queda acentuada na qualidade de vida do paciente.
Sugiro procirar o psiquiatra e explicar os efeitos colaterais e possivel revisão de diagnóstico!
Espero ter ajudado!
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Boa tarde, é interessante que busque um retorno com o psiquiatra e relate os sintomas que esta apresentando. Pode ser que seja necessário uma nova avaliação do quadro diagnostico. Espero ter ajudado, abraços...

Reavaliação Médica e acompanhamento psicológico ou mesmo uma Avaliação Neuropsicologica para investigar funções cognitivas.
Atenciosamente
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A acatisia é uma condição caracterizada por uma intensa sensação de inquietação interna, que faz com que a pessoa não consiga ficar parada, sentada ou em repouso. Ela é frequentemente associada ao uso de certos medicamentos psiquiátricos, principalmente antipsicóticos, mas também pode ocorrer com alguns antidepressivos e outras classes de remédios.
As principais manifestações da acatisia podem incluir:
Incapacidade de ficar sentado ou parado, com necessidade de movimentar-se constantemente (balançar o corpo, andar de um lado para outro);
Sensação de angústia, inquietação, “ansiedade corporal”;
Desconforto físico e/ou mental que melhora temporariamente ao se movimentar.
A acatisia costuma melhorar ou até desaparecer quando se faz o ajuste adequado na medicação que a causou. No entanto, cada caso é único:
Em alguns casos, basta reduzir a dose ou trocar a medicação que está contribuindo para a acatisia.
Em outros, é necessário associar medicamentos específicos que ajudem a controlar a inquietação (por exemplo, beta-bloqueadores, como o propranolol, ou outros remédios usados para mitigar sintomas extrapiramidais).
É importante ter paciência e manter um acompanhamento próximo com o psiquiatra para encontrar a melhor estratégia, pois pode exigir testes e ajustes ao longo do tempo.
Como a família pode ajudar?
Apoio emocional: A acatisia pode gerar muito sofrimento. É importante que seu irmão se sinta acolhido, compreendido e não culpado pela condição. Demonstrem compreensão de que ele não está simplesmente “inquieto”, mas sim lidando com um desconforto intenso e involuntário.
Comunicação constante com o médico: Registrem as observações do dia a dia (quantas horas ele fica se balançando, se piora em certos horários, se melhorou ou piorou após alguma mudança na medicação etc.). Entregar esse feedback detalhado ao psiquiatra ajuda bastante.
Continuar com a fisioterapia e a psicoterapia:
A fisioterapia pode ajudar com exercícios de alongamento, relaxamento muscular, diminuição de dores e melhoria da postura.
A psicoterapia pode auxiliar no manejo da ansiedade, do estresse e no enfrentamento da situação, além de ensiná-lo a lidar com possíveis sentimentos de desesperança.
Rotina de atividades leves: Algumas pessoas com acatisia relatam melhora quando conseguem caminhar em curtos intervalos, fazer pausas para alongar o corpo ou realizar atividades que distraiam a mente (por exemplo, atividades artísticas ou manuais). Sempre respeitem os limites dele.
Evitar julgamentos e pressões: A acatisia não é algo que se resolve simplesmente “tendo força de vontade”. Evitem frases como “tente se acalmar” ou “pare de se balançar”. Lembrem que é uma reação física e mental ao medicamento, ou a um conjunto de fatores.
Fique atento a sinais de piora
Se as dores e a sensação de inquietude aumentarem significativamente ou se surgirem ideias suicidas, confusões, reações mais graves, é fundamental buscar ajuda médica imediata.
Ajustes no tratamento não podem ser feitos de forma abrupta ou sem orientação profissional, pois isso pode trazer novos riscos ou efeitos colaterais.
Conclusão
A acatisia pode ser controlada e em muitos casos, melhora muito com a adequação dos medicamentos e o uso de medicações complementares que atenuem seus sintomas.
O fato de o psiquiatra ter reconhecido a acatisia e estar ajustando a medicação já é um passo importante.
Mantenham um acompanhamento próximo com o médico, compartilhando qualquer mudança ou persistência intensa dos sintomas.
Ofereçam suporte emocional ao seu irmão, incentivando-o a continuar com as terapias (psicológica e fisioterápica) e mantendo uma rotina que ajude a reduzir o desconforto.
Esperamos que, com o tempo e o tratamento adequado, seu irmão consiga encontrar alívio para esses sintomas e retomar uma qualidade de vida melhor. Não hesite em procurar outra opinião médica se sentirem necessidade ou se não estiver havendo melhora. Vocês não estão sozinhos nesse processo e há caminhos para superar essa situação.
As principais manifestações da acatisia podem incluir:
Incapacidade de ficar sentado ou parado, com necessidade de movimentar-se constantemente (balançar o corpo, andar de um lado para outro);
Sensação de angústia, inquietação, “ansiedade corporal”;
Desconforto físico e/ou mental que melhora temporariamente ao se movimentar.
A acatisia costuma melhorar ou até desaparecer quando se faz o ajuste adequado na medicação que a causou. No entanto, cada caso é único:
Em alguns casos, basta reduzir a dose ou trocar a medicação que está contribuindo para a acatisia.
Em outros, é necessário associar medicamentos específicos que ajudem a controlar a inquietação (por exemplo, beta-bloqueadores, como o propranolol, ou outros remédios usados para mitigar sintomas extrapiramidais).
É importante ter paciência e manter um acompanhamento próximo com o psiquiatra para encontrar a melhor estratégia, pois pode exigir testes e ajustes ao longo do tempo.
Como a família pode ajudar?
Apoio emocional: A acatisia pode gerar muito sofrimento. É importante que seu irmão se sinta acolhido, compreendido e não culpado pela condição. Demonstrem compreensão de que ele não está simplesmente “inquieto”, mas sim lidando com um desconforto intenso e involuntário.
Comunicação constante com o médico: Registrem as observações do dia a dia (quantas horas ele fica se balançando, se piora em certos horários, se melhorou ou piorou após alguma mudança na medicação etc.). Entregar esse feedback detalhado ao psiquiatra ajuda bastante.
Continuar com a fisioterapia e a psicoterapia:
A fisioterapia pode ajudar com exercícios de alongamento, relaxamento muscular, diminuição de dores e melhoria da postura.
A psicoterapia pode auxiliar no manejo da ansiedade, do estresse e no enfrentamento da situação, além de ensiná-lo a lidar com possíveis sentimentos de desesperança.
Rotina de atividades leves: Algumas pessoas com acatisia relatam melhora quando conseguem caminhar em curtos intervalos, fazer pausas para alongar o corpo ou realizar atividades que distraiam a mente (por exemplo, atividades artísticas ou manuais). Sempre respeitem os limites dele.
Evitar julgamentos e pressões: A acatisia não é algo que se resolve simplesmente “tendo força de vontade”. Evitem frases como “tente se acalmar” ou “pare de se balançar”. Lembrem que é uma reação física e mental ao medicamento, ou a um conjunto de fatores.
Fique atento a sinais de piora
Se as dores e a sensação de inquietude aumentarem significativamente ou se surgirem ideias suicidas, confusões, reações mais graves, é fundamental buscar ajuda médica imediata.
Ajustes no tratamento não podem ser feitos de forma abrupta ou sem orientação profissional, pois isso pode trazer novos riscos ou efeitos colaterais.
Conclusão
A acatisia pode ser controlada e em muitos casos, melhora muito com a adequação dos medicamentos e o uso de medicações complementares que atenuem seus sintomas.
O fato de o psiquiatra ter reconhecido a acatisia e estar ajustando a medicação já é um passo importante.
Mantenham um acompanhamento próximo com o médico, compartilhando qualquer mudança ou persistência intensa dos sintomas.
Ofereçam suporte emocional ao seu irmão, incentivando-o a continuar com as terapias (psicológica e fisioterápica) e mantendo uma rotina que ajude a reduzir o desconforto.
Esperamos que, com o tempo e o tratamento adequado, seu irmão consiga encontrar alívio para esses sintomas e retomar uma qualidade de vida melhor. Não hesite em procurar outra opinião médica se sentirem necessidade ou se não estiver havendo melhora. Vocês não estão sozinhos nesse processo e há caminhos para superar essa situação.
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