Tenho um filho de 4 anos que foi diagnosticado com TEA em fevereiro de 2019. Investigamos o caso del
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Tenho um filho de 4 anos que foi diagnosticado com TEA em fevereiro de 2019. Investigamos o caso dele por ter um comportamento na escola e com outras pessoas diferente do de casa - só tinha comunicação verbal com pai, mãe, irmão e alguns poucos familiares. Há cerca de dois meses, um pouco depois de ter começado o tratamento com TO, Fonoaudiologa e Psicóloga, ele cessou totalmente a comunicação verbal com todas as pessoas. Isso é normal? Há algum caso relatado semelhante? Temo que ele silencie para sempre. Desde já, muito obrigado.
Faz parte do processo dele de adaptação ao acompanhamento. Mantenha um diálogo constante com os profissionais que estão com ele para que encontrem juntos estratégias que viabilizem melhorar a comunicação.
Você está no caminho certo! Muitíssimo importante ter uma equipe multiprofissional para o desenvolvimento do seu filho.
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Bem. Toda mudança, seja ela, alopática, seja por condicionamento, será progressiva e paulatina. Se muda dia-a-dia. Com constância e afeto, associados. Não conheço a realidade da sua situação em profundidade, mas é preciso atentar para alguns detalhes. Ele parece ter iniciado um tratamento multi, mas os colegas estavam integrados entre si, com a família do seu 'baixinho', com os gostos dele, etc?...Pois toda aprendizagem em seus estímulos, estará atrelada aos afetos, aos vínculos que ele deverá começar a formar neste processo de retorno à socialização. A memória/percepção é sempre precedida por uma emoção. Somos seres dos sentidos...Então, que esta emoção seja positiva, ampliando, assim, o aprendizado...Estas intervenções deverão ser baseadas claro, na técnica específica de cada colega, mas também, nas características das figuras vinculares principais: os pais. O 'fio da meada' pode ter se perdido na quantidade de pessoas novas, na sua teia interacional. O que pode ter sido a causa deste momento com a fala mais contida. Você pode tentar outras abordagens ou mesmo, mostrar estas dicas aos colegas que o estão acompanhando!! Boa sorte!! Persevere!! Vai encontrar muitas habilidades no seu querido!!
Cada criança dentro do espectro irá desempenhar comportamentos diferenciados. É importante estabelecer um vínculo com os terapeutas e que estes juntamente a família consigam trabalhar no mesmo caminho. Dessa maneira a criança se sentirá mais segura o que poderá propiciar evoluções em aspectos que estão apresentando um desnível. Mantenha-se constante nas terapias, estabeleça um bom diálogo com os profissionais, se a criança estiver em ambiente escolar também é importante repassar essas condutas para a escola e siga firme. Com uma boa equipe, unida a evolução acontece.
É muito importante que seja feita uma avaliação das causas que levaram ao silenciamento crescente do seu filho, você tem razão de se preocupar. Pode ser uma decorrência de uma recusa dos tratamentos, isso precisa ser investigado, há casos semelhantes, com causas diversas que dependem do contexto de cada um.
Olá! Isso pode ocorrer sim, por diversos motivos, como já disseram minhas colegas. É importante que a equipe esteja se comunicando para tentarem juntos (cada um na sua especialidade) uma estratégia para ajudá-lo. Há casos em que esse silêncio dura pouco tempo e há casos que duram mais tempo. Seu filho ainda é pequeno e também está experimentando aquilo que funciona melhor para ele. Além disso, ainda está em formação biopsicossocialmente falando. Converse com os profissionais e a escola para obter a ajuda necessária! Abraços ????
Não é comum crianças com TEA regredirem comunicação verbal após iniciarem terapias multidisciplinares, sobretudo aos 4 anos de idade. As terapias são importantíssimas, cada uma com seus objetivos e metas, desde que integradas. Desconheço os detalhes da conclusão do diagnóstico de TEA, mas Mutismo Seletivo deve ser considerado como uma possibilidade.
Pode acontecer de cessar a comunicação verbal até em idade mais avançada, porém não significa que seu filho não irá mais falar. É um espectro cheio de surpresas, mas deve continuar o tratamento multidisciplinar em contato com a família. Toda mudança é difícil para adaptação no autismo, pois o comportamento é restrito.
O cessar da comunicação verbal pode acontecer nos quadros do TEA durante tratamento e mesmo sem relação as terapias. Isso pode ser uma questão temporária do próprio quadro ou realmente uma dificuldade de adaptação a uma nova rotina ou ao tratamento. Porém isso não significa necessariamente um retrocesso pois o quadro tem que ser avaliado como um todo, por exemplo pode ter cessado comunicação verbal mas tem se comunicado mais de outras formas não verbais como apontar, gestos e olhar, tudo isso inclui a comunicação e só poderá ser esclarecido pela equipe que o acompanha. De maneira alguma isso significa que ele não irá falar pois ainda está em fase de grande neuroplasticidade, que significa que seu cérebro aprende novos comportamentos de maneira mais rápida e as terapias são mais efetivas, portanto deve-se investir bastante nos tratamentos nessa fase e valorizar todas as outras formas de comunicar além da fala!
Olá, tudo bem? Isso realmente pode acontecer sim, e pode ou não estar relacionado às terapias. Precisa verificar se ele está tomando ou tomou algum medicamento, se houve alguma mudança na rotina dele, qual a abordagem dos profissionais e quais orientações eles estão dando para estimular a criança em casa, enfim... é um conjunto de coisas que precisam ser avaliadas para saber o que realmente aconteceu. Nada é definitivo quando se trata do TEA, há 13 anos vivencio isso. Converse com os profissionais, é a melhor forma de vocês, juntos, estudarem a situação e tomarem as melhores medidas possíveis
Bom dia. Como os colegas disseram isso é comum de acontecer e pode ser influenciado por vários fatores, dos quais destaco a mudança de rotina e a forma dos profissionais de formarem vínculo com seu filho. Realmente é importante observar se houve alteração na comunicação não verbal dele, pois pode ter havido um aumento na comunição não verbal e isso pode ser usado como um recurso. O TEA de forma geral ainda é pouco estudado, principalmente algumas formas de terapia como a hipnose clínica. Ainda não tive a oportunidade de atender pessoas com TEA, porém em uma experiência usando algumas técnicas hipnóticas para formação de vínculo, consegui que uma criança com TEA, com 9 anos de idade, tivesse interesse em se relacionar comigo. Acredito que a hipnose clínica tenha muito a contribuir. A partir de um bom relacionamento paciente-terapeuta fica mais fácil desenvolver as habilidades de comunicação e socialização. Incentivo você a procurar um bom hipnoterapeuta.
Olá tudo bem . Essa situação é comum ocorrer pois a crianca está sendo exposta a novas pessoas e novos ambientes, isso para um paciente com tea é difícil de ser processado. Outro detalhe importante é você considerar a possibilidade de um transtorno desintegrativo que é como se fosse o autismo porém ao invés de melhorar com o tratamento e terapias a criança piora consideravelmente. Sugiro você conversar com o psiquiatra do seu filho. Fica com Deus e saúde na cabeça
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