Tenho um cunhada que bebe diariamente o mesmo não admite que é alcoólatra, é não aceita internação,

4 respostas
Tenho um cunhada que bebe diariamente o mesmo não admite que é alcoólatra, é não aceita internação, o que devo fazer pra convencer o mesmo??
Pode-se dizer que a maior parte dos pacientes com alcoolismo que comparecem no consultório, vem por pressão de familiares, que são os primeiros a perceber os prejuízos comportamentais do consumo de bebidas. Na maioria das vezes, a família acaba conseguindo convencer o paciente a pelo menos fazer uma consulta, mas não há técnicas específicas - isto vai depender de cada caso. O que costumo sugerir, em casos nos quais a família não consegue dar conta disto sozinha, é faça uma consulta com um especialista e, com base nessas informações, geralmente é possível fazer sugestões quanto às melhores formas de tentar convencer o paciente.

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É uma situação muito complicada. A partir do momento que a pessoa reconhece o alcoolismo, da a impressão que ele terá que decidir entre tratar ou não tratar. Quando a pessoa nega a doença, não precisa optar, pois não admite a existência do problema.
Então, o que poderia ser feito é encontrar alternativas. Grupos reflexivos, terapêuticos poderiam ajudar.
Olá, convencer um alcoólico que ele está ultrapassando os limites é uma das tarefas mais difíceis. Penso que é importante conversar quando estiver sóbrio, é claro, e mostrar os prejuízos que ele tem causado para as pessoas que se importam com ele. Outro ponto é não facilitar a vida dele no sentido de socorrer quando chegar bêbado, ou deixar ele dirigir como se estivesse bem etc. Outro aspecto que ajuda muito é buscar o grupo de Familiares do AA. Eles tem larga experiência nesse sentido.
Realmente o alcoolismo é uma das doenças mais difíceis de serem tratadas, conforme as colegas já colocaram. É importante perceber se o uso tem trazido prejuízos para a própria pessoa, no caso sua cunhada, e quais são estes. Da mesma forma observar quais são os prejuízos trazidos para as pessoas que convivem com ela. A partir desta análise muitas vezes começar um acompanhamento psicológico através da pessoa mais próxima a ela pode ser uma boa alternativa. Existem vários fatores que devemos considerar, dentre eles a possibilidade de co dependência. Atenciosamente, Ananda Resende

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