Tenho um aluno de 9 anos autista e ele esta na escola desde os 7 anos. O sistema de ensino mudou e esta

12 respostas
Tenho um aluno de 9 anos autista e ele esta na escola desde os 7 anos. O sistema de ensino mudou e esta cada vez mais dificil para acompanhar. Ele apresenta dificuldades em interpretar e aconpanhar no tempo previsto ja é diagnosticado e a mae faz acompanhamentos, porem esta ficando violento, como devo agir?
Olá. Crianças com autismo muitas vezes precisam de um acompanhamento mais próximo, com vários profissionais envolvidos. É necessário ter um psicólogo competente na área de autismo pra acompanhar a criança fora da escola e eventualmente orientar os professores sobre como lidar com essa criança na escola. Você pode recomendar aos pais dessa criança que contratem um acompanhante terapêutico com experiência em autismo. Esse profissional poderá acompanhar a criança na escola (Se a escola permitir) e orientar os professores na hora em que as crises acontecem. Recomendo profissionais com formação em terapia ABA. Procure se informar. Espero ter ajudado.

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Pelo que pude entender, o grau de dificuldade vem aumentando e seu aluno não está conseguindo dar conta da exigência e, provavelmente por isso, se torna agressivo. Sugiro avaliar a necessidade de um mediador em sala de aula e a elaboração de um material adaptado às aptidões da criança. Uma criança especial deve ter um grau de exigência de acordo com suas capacidades. Obviamente, estou levando em conta que ele seja atendido por uma equipe multiprofissional e sugiro ainda que os profissionais envolvidos sejam convidados a uma reunião na escola. Dessa forma, todos saem ganhando. Boa sorte!
Recomendo buscar, em sua cidade, ajuda em entidade que reuna pais, mães e amigos de autistas - que dispõe de um lastro bem especifico sobre questões de interesse de desenvolvimento do autista e seus familiares. Os familiares devem ser igualmente ajudados pois todos estão envolvidos numa rede de relações interativas.
O ideal é sugerir que os pais ou responsáveis busquem orientação psicoterápica e/ou psicopedagógica.
No caso dele já estar sendo acompanhado por estes profissionais, é importante informá-los sobre a manifestação de comportamentos agressivos que serão melhor trabalhados em sessão.
Espero ter ajudado, até breve!
Só para complementar a resposta da colega acima, hoje a legislação prevê a existência de tal mediador / cuidador em casos de autismo. É interessante que a escola siga essa orientação e se aproxime da família e da equipe responsável pelo acompanhamento.
Provavelmente ele esta com medo e assustado com as mudanças, autista geralmente não gosta de mudança e a forma muitas vezes de mostrar é na agressividade, aconselho conversar com os especialistas para fazer com que o menino através de treinos adequados se adapte a essas mudanças
Os colegas do Doctoralia desta página mencionaram a necessidade da presença de um profissional auxiliar de classe e de um terapeuta acompanhante. Você tem estes recursos para lhe auxiliar? Suponho que a escola não tenha psicólogo escolar. Sugiro comunicar à coordenação pedagógica da escola, a dificuldade que o aluno está apresentando no rendimento e no comportamento. Receber a orientação desta coordenação e discutir a viabilidade prática em sala de aula. Informar a família sobre a atual situação do aluno. Junto com a coordenação pedagógica, solicitar uma reavaliação da equipe profissional de saúde que o acompanha, para definir se o melhor para ele é manter este nível de estímulo de aprendizagem que pode estar lhe causando frustração excessiva ou retornar a uma etapa anterior que possa oferecer-lhe mais sucesso no seu nível de realização. Discutir até que ponto a aprendizagem escolar é mais importante do que a socialização e o reforço de hábitos disciplinares.
Recomendo um profissional da psicologia com real experiência na área de autismo para avaliar em detalhes o motivo do comportamento. É necessário avaliar qual o nível de autismo desse aluno para que possamos aqui falar mais sobre as condutas em relação ao mesmo, afinal, existem inúmeros motivos para que esse aluno apresente agressividade dentro do ambiente escolar. Espero ter ajudado!!!
Concordo com o psicológo Dennys, a ABA e terapeutas com formação especifica na Terapia cognitiva comportamental TCC, irá ajudar a esta criança, temos que levar em conta que irritação é um sintoma de comorbidade que tem que ser investigado pelo psicologo e psiquiatra que já o acompanham. Com o objetivo de focar no problema desta pessoa.
Olá. No TEA a criança precisa de uma rotina estruturada, pois eles tendem a se apegar em detalhes e são concretos nas interpretações. Apesar do sistema de ensino ter mudado, esse aluno tem direito a adaptação curricular e um tutor em sala para lhe auxiliar nas atividades. Em paralelo, caso ele não faça acompanhamento psicológico é importante orientar os pais nessa busca, pois o profissional irá instruir tanto pais quanto escola em como lidar com esse aluno. Por abranger um espectro, o autismo apresenta diferentes nuances e assim não há um método fechado de como lidar com todos os pacientes. Deve ser identificado os potenciais do seu aluno e explorá-los, gerando assim mais conforto para ele no ambiente escolar. Existe uma vasta literatura indicado para pais e professores com algumas dicas de como lidar com os TEA, acho que vale a pena a busca. Abraços.
A violencia é sinal evidente de sofrimento. O autista sofre quando não tem uma rotina muito precisa e definida. Ele tem necessidade de saber o que acontecerá em seu dia detalhadamente. Qualquer mudança percurso, ou imprevisto deixa-o muito irritado. Além disso, o autista tem muita dificildade para se comunicar e também tem necessidade em ser compreendido e acolhido em seus anseios. Portanto, para amenizar a agressividade ele precisa dos cuidados de uma pessoa muito sensivel que corresponda as duas expectativas para ser seu mediador,
Um abraço,
Léa
Olá. No caso do aluno não ficou claro se ele é acompanhado por uma equipe multidisciplinar.
Nesse momento a busca pela medicação sob orientação médica e a psicoterapia são os primeiros passos e, logo em seguida buscar o mediador entre o aluno e a escola, assim como aproximar os profissionais e a família da escola.

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