Tenho transtorno dismórfico corporal e faço tratamento com psiquiatra e psicólogo.Eu sei que preciso

Não podemos reduzir o pensamento desta maneira, pois a medicação e a mudança de pensamento pela terapia são complementares. O ideal é que realmente a duas sejam realizadas e que haja comunicação entre os
Profissionais. Principalmente em casos mais crônicos como o transtorno dismórfico corporal.

A disposicao

Todos os estudos, baseados em evidência, demonstram que o tratamento medicamentoso associado ao psicoterapico, é mais efieciente e se sustenta por mais tempo, do que qualquer um dos tipos de tratamento isolado.
Haverá um momento onde a terapia poderá ( ou ao menos, assim deveria ser) ser suspensa. Dizer, como o colega acima que as medicações NEUTRALIZAM OS EFEITOS DO PROBLEMA ( ?!?) mais parece um discurso vazio/evazivo típico de alguns profissionais, e totalmente desprovido de conhecimento e sustentação científica.
Logo em seguida, essa interpretação me lembrou um texto de Freud, "Psicanálise Silvestre", sugiro q o colega acima leia, esclarece bem sobre os efeitos deletérios de "interpretações" como a do colega.

Costumo dizer para meus pacientes que a medicação ajuda a trazer alívio para os sintomas, o que auxilia a pessoa a ter melhores condições para realizar suas tarefas cotidianas, anteriormente prejudicadas pelo intenso sofrimento. Enquanto que a psicoterapia auxilia a descobrir a causa do transtorno e como ele foi construído, sendo que este esclarecimento é importante para conhecer as próprias capacidades e limitações, o que ajuda a lidar com a problemática. A longo prazo, a psicoterapia também pode trazer a melhora dos sintomas ou mesmo a resolução do que gerou o transtorno, mas não há prazo determinado, nem a garantia de sucesso, pois estes dependem das especificidades de cada caso.
De acordo com a fase do tratamento, retirar um desses acompanhamentos em saúde tornará o processo "capenga", como uma cadeira com apenas duas pernas, gerando a impossibilidade de se sustentar. Portanto, siga a orientação dos profissionais que te acompanham.

Boa noite. A avaliação conjunta, do seu psicoterapeuta e do seu psiquiatra, auxiliará no esclarecimento da sua dúvida. É importante ressaltar que todo tratamento psiquiátrico e psicológico, em sua grande maioria, não é de curto prazo, por isso, a paciência é fundamental no seu tratamento.

Olá! Não podemos lhe dar uma resposta sem dados do que realmente se passa com você e de como vai seu tratamento. É importante que você continue nos dois, mas ciente de que o medicamento servirá apenas durante um tempo e que a terapia é que irá lidar com o seu estado mental.

caro paciente, a pesar de ser Psicanalista e ser testemunha dos benefícios da terapia onde muitos são curados sem remédio algum, não posso aconselha-la a abandonar a medicação sem o auxilio do seu Médico, porque geralmente os pacientes dismórficos estão associados a bulimia, anorexia nervosa e outras esquizoide, quando paciente procura ajuda o transtorno as vezes esta em um grau tão complexo que impossível fazer terapia com alguém fora dos trilhos, se seu médico prescreveu medicação continue e com trabalho cooperativo e troca de informações com seu psicologo ou terapeuta aos poucos ambos os profissionais ajudarão a aceitar-se e compreender-se, sua forma aparência e estados psíquicos, tirar o paciente da medicação antes do tempo é condenar o paciente a abstinência, e tira-lo de seu psicologo é condenar o paciente a não ter a chance de reagir mentalmente como pessoa.

Caro(a)
A psicoterapia e o tratamento médico complementam-se em muitos casos. Possivelmente, eles irão somar-se se bem conduzidos. Atualmente, a discução interdisciplinar entre os profissionais tem estado em evidência e tem se mostrado ainda mais eficaz para melhor condução dos casos e consequente auxílio no desenvolvimento dos pacientes.