Tenho transtorno de ansiedade generalizada e tomo Paroxetina há 10 anos. Não tenho libido nenhuma e

8 respostas
Tenho transtorno de ansiedade generalizada e tomo Paroxetina há 10 anos. Não tenho libido nenhuma e engordei demais com esse medicamento, porém ele controla muito minha ansiedade. O que posso fazer?
Você deve procurar seu psiquiatra para revisão da medicação, pois existem novos medicamentos mais eficazes e com menor efeitos colaterais.

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Olá! Reafirmo as posições dos colegas. Importante que você tenha um bom diálogo com seu médico para reavaliação do tratamento. A farmacoterapia é uma opção bastante eficaz com ações rápidas na diminuição dos sintomas ansiosos, trazendo alívio. No entanto, a psicoterapia deve ser associada ao tratamento de maneira coordenada, com o objetivo de proporcionar ao paciente habilidades para lidar com a ansiedade patológica. Sucesso!
Minha sugestão é iniciar psicoterapia cognitiva e/ou análise transacional ainda tomando a medicação e conversar com o seu médico assistente para que ele experimente outra que não atinja esse aspecto da libido.
Abraço cordial,
Independentemente da abordagem do Profissional, indico que você faça Psicoterapia! Sugiro que seu medicamento seja revisto com seu médico, pois provavelmente, seu organismo já se "acostumou" à ele.
A organização do seu tempo semanal para inclusão de atividades físicas deve ser pensada - se não apresentar nenhum problema físico que impossibilite a prática de tais atividades.
Acompanhamento Nutricional, Endocrinológico, Psicológico, Esportivo vão proporcionar à você autoestima ( tendo em vista que a sua perda de libido pode estar relacionada à isso e às questões hormonais), autoconhecimento e qualidade de vida.

Bom desempenho.

Abraços Fraternos,
A medicação ajuda muito a minimizar os sintomas, entretanto, ela não trata sozinha a causa do problema. A Terapia Cognitivo Comportamental é uma das mais indicadas no tratamento da ansiedade, tendo inclusive validação cientifica. O ansioso apresenta uma tendência a voltar o seu pensamento para o futuro com desfechos catástróficos. Ele supreestima o risco de qualquer situação em que se sinta vulnerável e subestima a sua capacidade de enfrentamento. O trabalho consiste em ajudar o paciente a enxergar outras possibilidades e a desenvolver uma habilidade de solução de problemas, além de ir na base do problema e flexibilizar crenças e esquemas disfuncionais de forma a ajudar o paciente a ver a si próprio, o mundo e o futuro de uma forma mais otimista e realista.
Há outras medicações disponíveis para o controle da Ansiedade com menor perfil de efeitos colaterais bem como outras alternativas não medicamentosas que podem ser associadas ao tratamento, como atividades físicas e reeducação alimentar, por exemplo. O mais importante é manter o acompanhamento e conversar com seu médico sobre tais efeitos e outras dúvidas que poderão surgir.
Como já fora afirmado pelos colegas,a psicoterapia se faz necessária para lidar não só com os sintomas, mas com as origens e gatilhos destes. Os profissionais possuem um ferramental especializado para lidar com essas questões no caso a caso após uma avaliação. Mas quero aqui reforçar dois pontos:
1 - Tratamento medicamentoso pode e deve passar por revisões ao longo do tempo, sendo sempre acompanhado pelo seu psiquiatra. Esses efeitos adversos devem ser levados até ele.
2 - Por ser um medicamento que funciona bem no controle da sua ansiedade, você provavelmente tem medo de que um novo medicamento não aja no controle 100% da sua ansiedade. Por isso é importante a psicoterapia, pois, por exemplo, um terapeuta cognitivo comportamental pode criar com você um programa de alterações de comportamento e técnicas (como as de respiração e relaxamento) para serem usadas no dia a dia.
Caríssima(o)

O acompanhamento psicoterapêutico é muito importante neste caso. Independente da abordagem, o que importa é o vínculo entre você e o profissional que escolheu. Não desista, siga em frente, sem interromper a medicação se esta for prescrita por um profissional.

Boa sorte

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