Tenho que fazer redução da concha nasal e estou com medo da "Síndrome do Nariz Vazio". Qual a técnica

Resumindo, as técnicas para tal procedimento tem praticamente resultados semelhantes desde que bem executadas. Portanto, o mais importante é o bom senso, conhecimento técnico e a segurança do otorrinolaringologista.

Prezado paciente-internauta,

A "Síndrome do Nariz Vazio" com seus desdobramentos negativos sobre a fisiologia nasal (i.e; rinite ozenosa, formação de crostas, perda da sensibilidade do ar inspirado pela fossa nasal) é muito, mas muito rara mesmo nos dias de hoje, independente da técnica empregada no manejo / tratamento às hipertrofias conchais (turbinectomia ou turbinolastia).

Isto se deve, muito mais ao conhecimento que se foi adquirindo sobre a anatomo-fisiologia destas estruturas ao longo das últimas décadas do que propriamente ao advento de alguma nova tecnologia.

Desta forma, hoje, ao contrário de há 30 anos atrás, se pratica uma ressecção parcial dos cornetos e não total, de modo a apenas reduzir o seu volume e não amputá-lo e incorrer no risco de assim, também amputar suas funções.

Creio que esta é uma das mais raras complicações e confesso que me causa estranheza como têm sido motivo de preocupação por pacientes aqui no fórum, já que há outras alterações bem mais comuns.

Olá, depende muito da experiência do cirurgião, não existe uma melhor técnica para a redução dos cornetos. A radiofrequência tem suas vantagens quando a indicação de hipertrofia de cornetos for mucosa, e a chance de síndrome do nariz vazio é quase inexistente, pois não há corte de tecido. A turbinectomia ou turbinoplastia quando bem realizadas também são seguras e possuem pouco risco de evoluir para a síndrome. Na minha opinião, não se preocupe com as complicaçőes, sim elas podem acontecer, porém o risco é muito baixo nas mãos de um bom cirurgião.