Tenho mais de 20 anos e só consigo dormir com um paninho e chupando o dedo E ele precisa ter uma te

20 respostas
Tenho mais de 20 anos e só consigo dormir com um paninho e chupando o dedo
E ele precisa ter uma textura específica que eu passo os dedos e me sinto bem pra dormir, é normal continuar com isso por tanto tempo? Eu poderia fazer algo pra parar com isso?
Minha mãe diz que desde bebê sempre fiz a mesma coisa, um pano e chupar dedo
Tbm não consigo usar uma camisa se for de uma textura que eu gosto, se não eu me sinto mal o dia inteiro se usar, acabo usando sempre as mesmas roupas
Outra coisa é que eu sinto ânsia se sentir a textura de cebola na boca, desde criança também, já cheguei até a vomitar
Eu conseguiria depois de tantos anos, mudar essas coisas? Não precisar de um pano pra dormir, não precisar escolher as mesmas roupas ou não sentir ânsia por causa de uma cebola?
Dra. Cristiane Vieira
Psicólogo
Rio de Janeiro
Bom dia! Esse seu comportamento tem algumas características infantis, precisamos saber como sua infância se desenvolveu. Nossa parte cognitiva pode ser mudado com exercícios e muito trabalho. Impossível não é.

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 Stephanie Von Wurmb Helrighel
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Bom dia, tudo bem?
Não é normal, entendemos esse apego em crianças como um objeto transicional, no qual na ausência do cuidador principal o "paninho" assume seu papel de conforto e proteção. Visto que você é adulto, deve haver uma razão para esse sentimento de insegurança que segue contigo. Recomendo que inicies o quanto antes com psicoterapia. Dessa forma poderás encontrar respostas e entendimentos importantes. Bem como livrar-se dos sintomas.
 Isadora Rossi
Psicólogo
São Paulo
Olá, espero que esteja bem.
O paninho e o chupar dedo fazem parte do desenvolvimento infantil, desapegamos desses objetos e comportamentos conforme vamos nos aproximando da vida adulta e amadurecendo psicológicamente, pois geralmente esses objetos geram conforto, e o adulto deixa de precisar deles por conseguir encontrar outros recursos emocionais. Acredito que sua dificuldade com algumas texturas de alimentos e roupas também se encaixe nessas questões.
É possível sim mudar esses comportamentos, mas é necessário acompanhamento profissional para conseguir compreendê-los melhor e melhorar seus sintomas.
 Liliane Pereira
Psicólogo
São Paulo
Olá! A questão de só conseguir dormir "com um paninho e chupando o dedo" pode ser esclarecida em processo terapêutico. É um hábito, um ritual, um comportamento associado a uma emoção? Qual o significado na tua história? A partir desse esclarecimento, é possível traçar estratégias para mudança. A questão da sensibilidade a textura de tecidos e alimentos requer um processo de investigação semelhante ao primeiro, bem como a identificação se está relacionada somente a um processo psicodinâmico ou envolve outros fatores.
Dra. Heloisa Occhiuze
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Sim v pode mudar esses sintomas mas precisa fzer anáçise eun posso lhe ajudar me procure. ok?
Olá! Acredito que você precise de uma Avaliação Psicológica. Existem alguns transtornos relacionados a estes sinais que precisam ser melhor investigados inclusive na sua infância. A rejeição da textura no paladar pode ser TPS (transtorno do processamento sensorial), a rigidez cognitiva muito comum no TEA (transtorno do espectro autista), e em alguns casos de abuso/violência na infância (mesmo que não haja memória do fato) gera bloqueios emocionais com danos no processo de desenvolvimento cognitivo como linguagem, alimentação ou qualquer coisa relacionado ao oral. Espero ter ajudado!
 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá. Pelo seu relato existe, ainda na fase adulta, uma dificuldade em se desligar do que chamamos de objeto transicional que ajuda durante a infância a lidar com frustrações afetivas, como por exemplo, a ausência materna. Ao passo que a criança se desenvolve consegue criar outras saídas emocionais, possibilitando assim que esse recurso não seja mais necessário. É importante que busque um psicólogo/psicanalista para que hajam algumas investigações: como foi seu desenvolvimento? Como funcionavam e funcionam seus vínculos? Como se vê lidando com frustrações? Estou á disposição para esclarecer maiores dúvidas e caso queira marcar uma entrevista!
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Parece que há uma tendência forte para fixações. Avalie psicoterapicamente e evolua num processo longitudinal, entendendo os significados de suas ações!
 Silvaneide Andrade Diniz
Psicanalista, Psicólogo
Guarulhos
Olá!
Aparentemente é um comportamento infantil, investigue o fato de que só consegue dormir com esse objeto, se não tiver ele o que acha que pode acontecer?
Se cuide, espero ter ajudado.
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 Bruna Richter
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Em sua fala existem três situações que não necessariamente são correlatas, apesar de entender que todas lhe incomodam em algum nível. Quanto a primeira, apesar de não ser algo tão comum, me parece que para você é inevitável o uso de objetos específicos, tal como o pano e o dedo, para conseguir dormir. Pode ser que eles lhe tragam alguma segurança ou acalento, nesse momento onde ficamos sozinhos. Sobre as diferentes texturas, acontece de desenvolvermos sensibilidades diferentes aos tecidos distintos, eventualmente. Bem como afinidade ou evitação por certos alimentos. Meu ponto é que, em si, nenhum comportamento é patológico, mas, pela forma como os descreve, talvez o conjunto deles lhe traga certo grau de privação e de sofrimento. Desse modo, possivelmente seria positivo procurar um psicólogo para que entenda melhor não apenas a origem, mas a sustentação desses modos de agir. Te convido a entender um pouco mais do meu trabalho através do @minha.psicologa . Espero ter ajudado!
Dr. Bruno Franco
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá!

Entendo que essas experiências têm sido parte de sua vida por muitos anos. É corajoso da sua parte compartilhar esses detalhes. Vamos explorar isso juntos.

A necessidade do paninho e o hábito de chupar o dedo podem ser mecanismos de conforto que você desenvolveu desde a infância. Eles podem estar relacionados à segurança emocional e à busca por alívio. Não há nada de errado em ter essas preferências, mas se elas estão afetando sua qualidade de vida, é válido buscar alternativas.

Quanto à sensibilidade à textura das roupas, isso também é algo que algumas pessoas experimentam. A terapia pode ajudá-lo a entender essas sensações e encontrar maneiras de lidar com elas. O mesmo se aplica à aversão à textura da cebola na boca.

Você não está sozinho nisso, e muitos pacientes encontraram maneiras de adaptar-se e até superar esses desafios. A terapia humanista pode ser um espaço seguro para explorar esses aspectos e trabalhar na mudança gradual.

Lembre-se: você merece apoio e compreensão. Estou aqui para ajudá-lo nessa jornada se desejar.
Oriento que inicie Psicoterapia com urgência, pois os sintomas descritos não são normais na fase adulta, eles estão associados a infância,
É possível sim mudar esses comportamentos, mas é necessário acompanhamento psicológico para conseguir compreendê-los e amenizar seus sintomas.


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Dra. Fernanda Ataide
Psicólogo
São Paulo
Quadros de ansiedade, fobia e qualquer crise na saúde mental que tire qualidade de vida precisa ser tratado devidamente com especialistas. Busque ajuda clinica, não deixe o sintoma persistir.
olá! Da mesma forma que você criou o hábito de dormir com o dedo e o paninho também é possível criar novos hábitos e substituir esse que está te incomodando. Além disso, seria interessante você procurar um profissional para entender a causa desses hábitos e comportamentos estarem presentes com você até hoje.
Não é comum que um adulto tenha o hábito de depender de um objeto para dormir bem. Porém, é possível mudar esse comportamento e se tornar uma pessoa independente. Por mais diferente que pareça sua queixa, a prática clínica se mostra capaz de mudar comportamentos e tenho tido vários exemplos de pacientes que se tornam mais independentes graças ã terapia cognitivo-comportamental. As técnicas testadas da TCC são o caminho mais estudado para a modificação co portamental profunda e duradoura. Espero ter ajudado!
 Beatriz M. Wollny
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá,

Primeiramente, quero te agradecer por compartilhar sua história de forma tão aberta. É preciso muita coragem para falar sobre questões pessoais que nos incomodam. O que você descreve pode parecer incomum, mas é mais comum do que você imagina. Há muitas pessoas que mantêm certos hábitos e preferências sensoriais desde a infância, e isso pode estar relacionado a como buscamos conforto e segurança.

Esses hábitos, como o uso do paninho e o ato de chupar o dedo, muitas vezes estão ligados a mecanismos de auto-regulação emocional que se desenvolveram quando éramos crianças. Eles nos ajudam a sentir segurança e a lidar com o estresse. Com relação às texturas das roupas e dos alimentos, é possível que seu cérebro esteja muito sensível a certos estímulos sensoriais, algo que pode ocorrer em diferentes graus em todos nós.

A boa notícia é que sim, é possível trabalhar essas questões em terapia. Com o apoio de um psicólogo, você pode explorar as origens desses comportamentos e desenvolver novas estratégias para se sentir confortável e seguro sem depender desses hábitos antigos. O processo terapêutico pode ajudar a desensibilizar essas respostas e encontrar formas alternativas de lidar com o estresse e a ansiedade.

Se você se sentir à vontade, eu adoraria te acompanhar nessa jornada de autoconhecimento e mudança. Juntos, podemos explorar suas experiências e encontrar caminhos que te tragam mais liberdade e conforto no dia a dia. Estou aqui para te apoiar.

Com carinho,

Beatriz M. Wollny
 Magda Palma
Psicólogo
São Paulo
Faça uma investigação em relação a esses sintomas sensoriais. Investigação do TEA
Conseguiria através de um acompanhamento psicológico que o ajudasse a mudar esse comportamento
 Vinícius Eduardo Martino Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Olá! É normal que certos hábitos e preferências de conforto, como o paninho e o hábito de chupar o dedo, continuem ao longo dos anos, especialmente se eles foram comportamentos que ajudaram a criança a se sentir segura ou confortável desde a infância. No entanto, se isso está afetando seu bem-estar ou sua rotina de forma negativa, pode ser interessante explorar maneiras de lidar com esses comportamentos.
Em relação à textura de certos objetos, como roupas ou alimentos, isso pode estar relacionado a uma sensibilidade sensorial, algo que também é muito comum em algumas pessoas. A boa notícia é que sim, é possível, com paciência e orientação, mudar esses hábitos. O primeiro passo seria entender melhor a relação que você tem com esses comportamentos e buscar formas de torná-los mais equilibrados, o que pode envolver estratégias de exposição gradual ou até terapia, caso sinta que isso está gerando algum sofrimento.
Se você achar que esses comportamentos estão impactando muito a sua vida, pode ser útil conversar com um profissional que possa ajudá-la a trabalhar nisso de forma gradual e respeitosa com seu tempo e limites. Um abraço, Vinícius.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

O que você descreve pode estar relacionado à forma como seu cérebro processa estímulos sensoriais. Algumas pessoas têm uma sensibilidade aumentada a texturas, sons ou sabores, o que pode fazer com que busquem conforto em certos tipos de sensações ou evitem outras. Esse tipo de padrão pode estar ligado a algo chamado processamento sensorial, que está diretamente relacionado ao funcionamento do sistema nervoso. Não significa que haja algo errado com você, mas sim que seu cérebro encontrou essas estratégias para se autorregular desde muito cedo.

Na neurociência, sabemos que o toque e a textura ativam áreas do cérebro associadas ao bem-estar e à segurança, como o sistema límbico, que regula emoções. O pano e a repetição de determinadas texturas podem funcionar como uma forma de autoconsolo, semelhante ao que bebês fazem quando usam um objeto de apego. Isso pode se manter ao longo da vida, especialmente se trazer conforto e não causar prejuízos diretos. Já a aversão a certas texturas (como a da cebola) pode estar ligada a uma hipersensibilidade sensorial, algo que algumas pessoas experimentam de forma intensa, especialmente se o cérebro interpreta aquilo como algo aversivo ou ameaçador.

Se você deseja mudar esses padrões, saiba que é possível, mas exige um processo gradual. Você já experimentou tentar pequenas mudanças, como segurar o pano sem chupar o dedo por alguns minutos antes de dormir ou testar tecidos diferentes aos poucos? Como seria para você explorar a possibilidade de ampliar sua tolerância a novas texturas sem precisar eliminar completamente aquilo que te dá conforto?

O acompanhamento terapêutico pode te ajudar a entender melhor essas questões e a criar estratégias para lidar com elas de uma forma mais flexível, sem gerar tanto desconforto. Se for algo que impacta sua rotina ou sua liberdade de escolha, pode valer a pena buscar esse suporte. Caso precise, estou à disposição.

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