Tenho Lúpus, AR, Artrose (Rizartrose bilateral de mãos) E Polineuropatia periferica sensitiva motora

Você deve voltar a procurar um reumatologista para ser avaliada e fazer novos exames para verificar se sua doença está em atividade e se há necessidade de ajustes ou mudança de medicação.

As medicações em uso estão corretas, porém apenas com uma avaliação completa o médico pode decidir se há necessidade ou não de alterações. Também lembrar que outros fatores contribuem para causar a dor, entre eles a obesidade, sedentarismo, má postura, sono ruim, fatores estes que devem ser cuidados e, se presentes, modificados.

Sobre seu tratamento precisamos avaliar alguns pontos:
1) Há quanto tempo você está tomando essas medicações e qual a dosagem? Foi inciado recentemente? Porque se for, algumas dessas medicações levam um tempo para agir...
2) Através de uma consulta médica é necessário avaliar como você está clinicamente através do exame físico e exames laboratoriais que podem demonstrar ou não atividade das doenças que você relatou.
3) E por fim, devemos afastar outras causas que possam estar influenciando no seu tratamento, como por exemplo a Fibromialgia, dentre outras doenças que estão associadas a patologias autoimunes.

Muitas vezes o tratamento correto não atinge o efeito desejado. Nesses casos um conversa franca com seu reumatologista pode esclarecer quais os benefícios atingido até o momento e quais benefícios a Sra busca.
Exemplo: seu cansaço pode estar sendo motivado pela artrite reumatóide, e esta fadiga responde melhor a outros tratamentos diferentes do MTX.
Outro exemplo: suas dores podem ser causadas pelas deformidades da AR ou pela artrose, cujo tratamento medicamentoso isolado, por melhor que seja, nao irá sanar, sendo necessário outros recursos como infiltrações, fisioterapia, reabilitação.
Procure o profissional que já a conheça e converse sobre outras opções e que a Sra busca mais.

Eu acredito que seria necessária uma reavaliação clínica e diagnóstica, e que a Medicina da Dor aliada a mudanças de abordagem de qualidade de vida física e emocional (nutrição, Pilates, suplementação nutracêutica, psicanálise, eventualmente terapia de modulação hormonal) podem ser de grande utilidade, e não apenas o uso de medicamentos farmacológicos tradicionais, mesmo se bem indicados e em doses certas.