Tenho doença de Graves. Sem tumores. Posso ficar a tomar medicação para toda a vida, sem ter que ser
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Tenho doença de Graves. Sem tumores. Posso ficar a tomar medicação para toda a vida, sem ter que ser operada ou tomar iodo radiativo?
Olá! Se o TSH e os hormônios tireoidianos estiverem bem controlados com doses baixas da medicação e não houver efeito colateral da medicação, pode sim fazer o tratamento medicamento a longo prazo. Atenciosamente
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Olá! A doença de Graves é uma condição autoimune que afeta a tireoide, causando hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos). O tratamento para essa condição pode variar, e a opção de seguir com medicação a longo prazo depende de vários fatores, como a resposta do seu organismo ao tratamento, a presença de sintomas e a ausência de efeitos colaterais da medicação.
De fato, se o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e os hormônios tireoidianos (T3 e T4) estiverem bem controlados com o uso de doses baixas de medicamentos antitireoidianos, como o metimazol ou propiltiouracil, e você não apresentar efeitos colaterais significativos, pode ser possível continuar o tratamento medicamentoso a longo prazo. Algumas pessoas respondem muito bem ao tratamento medicamentoso e conseguem controlar os níveis hormonais sem a necessidade de intervenções mais agressivas, como cirurgia ou tratamento com iodo radioativo.
No entanto, é importante destacar que a doença de Graves é uma condição crônica e autoimune, o que significa que os níveis hormonais podem flutuar ao longo do tempo, exigindo ajustes na medicação. A medicação contínua, quando bem tolerada, pode ser uma opção de longo prazo, mas deve ser feita com acompanhamento médico regular, com exames periódicos para monitorar os níveis de TSH, T3 e T4, além de observar possíveis efeitos colaterais.
Por outro lado, para alguns pacientes, o tratamento definitivo, como a cirurgia de tireoidectomia (remoção da tireoide) ou o iodo radioativo, pode ser indicado em casos em que o hipertireoidismo não é adequadamente controlado com medicamentos, ou quando há recorrência da doença após o término do tratamento medicamentoso. Essas opções são mais invasivas e geralmente são consideradas quando o uso prolongado de medicamentos não é suficiente ou seguro.
Na medicina integrativa, além de monitorar os níveis hormonais e ajustar a medicação quando necessário, é importante também avaliar fatores que possam influenciar sua saúde de forma geral, como a dieta, o estresse, a função intestinal e a presença de possíveis deficiências nutricionais (como de selênio e vitamina D, que podem impactar a saúde da tireoide). O acompanhamento de um médico especializado é crucial para garantir que o tratamento continue a ser eficaz e seguro ao longo do tempo.
É possível continuar o tratamento medicamentoso a longo prazo, desde que os hormônios tireoidianos estejam bem controlados e você tolere bem a medicação, sem efeitos colaterais graves. O acompanhamento regular com seu médico é essencial para garantir que essa seja a melhor opção para o seu caso.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia
De fato, se o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e os hormônios tireoidianos (T3 e T4) estiverem bem controlados com o uso de doses baixas de medicamentos antitireoidianos, como o metimazol ou propiltiouracil, e você não apresentar efeitos colaterais significativos, pode ser possível continuar o tratamento medicamentoso a longo prazo. Algumas pessoas respondem muito bem ao tratamento medicamentoso e conseguem controlar os níveis hormonais sem a necessidade de intervenções mais agressivas, como cirurgia ou tratamento com iodo radioativo.
No entanto, é importante destacar que a doença de Graves é uma condição crônica e autoimune, o que significa que os níveis hormonais podem flutuar ao longo do tempo, exigindo ajustes na medicação. A medicação contínua, quando bem tolerada, pode ser uma opção de longo prazo, mas deve ser feita com acompanhamento médico regular, com exames periódicos para monitorar os níveis de TSH, T3 e T4, além de observar possíveis efeitos colaterais.
Por outro lado, para alguns pacientes, o tratamento definitivo, como a cirurgia de tireoidectomia (remoção da tireoide) ou o iodo radioativo, pode ser indicado em casos em que o hipertireoidismo não é adequadamente controlado com medicamentos, ou quando há recorrência da doença após o término do tratamento medicamentoso. Essas opções são mais invasivas e geralmente são consideradas quando o uso prolongado de medicamentos não é suficiente ou seguro.
Na medicina integrativa, além de monitorar os níveis hormonais e ajustar a medicação quando necessário, é importante também avaliar fatores que possam influenciar sua saúde de forma geral, como a dieta, o estresse, a função intestinal e a presença de possíveis deficiências nutricionais (como de selênio e vitamina D, que podem impactar a saúde da tireoide). O acompanhamento de um médico especializado é crucial para garantir que o tratamento continue a ser eficaz e seguro ao longo do tempo.
É possível continuar o tratamento medicamentoso a longo prazo, desde que os hormônios tireoidianos estejam bem controlados e você tolere bem a medicação, sem efeitos colaterais graves. O acompanhamento regular com seu médico é essencial para garantir que essa seja a melhor opção para o seu caso.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia
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