Tenho dificuldade em sair de casa, fora dos momentos de trabalho e de estudo, foco muito nisso. Não

17 respostas
Tenho dificuldade em sair de casa, fora dos momentos de trabalho e de estudo, foco muito nisso. Não consigo me sentir bem no meio social, onde sinto que por muitas vezes a minha "bateria" acaba e preciso me ausentar o quanto antes do local, preciso ficar isolada/em um canto. Sinto que não consigo me manter com habilidades sociais ou interpessoais e na comunicação ativas.
Tenho padrões e rituais que eu não posso encontrar com as pessoas de um contexto específico (ex: escola) em outro local. Sinto que a minha cabeça se emite uma mensagem de "erro".
Venho tentando lutar com isso por muitos anos. Quais são as alternativas possíveis para isso?
Olá! Somente pelo seu relato não é possível definir alternativas, mas é notório que te gera incômodo e para a psicanálise o sintoma, seja ele qual for, é uma maneira das nossas questões inconscientes virem à tona, diante disso, buscar um psicólogo/ psicanalista irá te proporcionar um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para esses sintomas, possibilitando assim, construir saídas para o sofrimento. Espero ter ajudado, estou á disposição!

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Existem várias alternativas, claro. Ansiedade Social e outros transtornos que a envolvem, por exemplo. Mas, como você mencionou "foco nos estudos e trabalho", fraca "bateria social", padrões/ rituais de selecionar públicos, vou sugerir que você procure um(a) Neuropsicólogo(a) para avaliar neurodivergência. Peça que sejam feitas duas avaliações, presenciais: AH/SD (Altas Habilidades /Superdotação) e TEA (Transtorno do Espectro Autista). Tais avaliações podem lhe ajudar no autoconhecimento, independente das hipóteses se confirmarem ou não. É claro que a psicoterapia também lhe ajudará.
À disposição para tratar sobre o assunto: @psicologopascoalzani
a princípio indico psicoterapia.
O que você descreve reflete um desconforto significativo em situações sociais, além de um padrão de isolamento e rituais que podem estar limitando sua interação com o mundo ao seu redor. Esse cenário pode estar relacionado a aspectos de ansiedade social ou mesmo outros fatores emocionais que merecem atenção cuidadosa.

A psicoterapia é uma ferramenta poderosa para compreender as origens dessas dificuldades e buscar formas de enfrentá-las. O processo terapêutico pode ajudá-la a identificar os gatilhos desses sentimentos de "bateria acabando" ou "mensagem de erro", além de trabalhar para ampliar sua zona de conforto social de forma gradual e respeitosa ao seu ritmo.

Explorar estratégias que promovam pequenos passos para sair da rotina, como encontros sociais controlados ou novas atividades, pode ser um ponto de partida. Compreender os padrões de pensamento e criar um espaço seguro para refletir sobre eles pode trazer alívio e autoconfiança.
Olá, tudo bem?

O que você descreve parece refletir uma sobrecarga emocional em situações sociais, algo que pode ser muito desgastante. Essa sensação de “bateria acabando” em interações interpessoais é comum em pessoas com traços mais introspectivos ou que enfrentam dificuldades relacionadas à ansiedade social ou padrões rígidos de comportamento. Além disso, os rituais e a sensação de "erro" ao encontrar pessoas fora de contextos esperados sugerem que pode haver um elemento de necessidade de controle ou organização mental que, quando quebrado, gera desconforto.

Aqui estão algumas reflexões e possíveis caminhos que podem ajudar:

Primeiro, é importante reconhecer que as dificuldades sociais e a necessidade de isolamento não são sinais de fracasso ou fraqueza. Cada pessoa tem um limite de energia social, e respeitar o seu próprio ritmo é essencial. Porém, quando esses limites começam a restringir demais sua vida, é um sinal de que pode ser útil trabalhar neles.

A terapia pode ser um espaço valioso para explorar essas questões. Abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) podem ajudar a identificar pensamentos automáticos negativos que surgem em situações sociais e trabalhar estratégias para lidar com eles. Por exemplo, se sua mente envia mensagens de "erro" ao encontrar pessoas de contextos diferentes, a TCC pode ajudar a reformular essas crenças, mostrando que esses encontros não são ameaçadores ou "errados".

Outro ponto importante é explorar técnicas para aumentar gradualmente sua exposição ao convívio social, no seu ritmo. Essa prática, conhecida como exposição gradual, ajuda a criar familiaridade e a reduzir o desconforto com o tempo. Por exemplo, você pode começar com interações menores e em ambientes onde se sente mais segura, ampliando essas experiências aos poucos.

Práticas de autocuidado e mindfulness também podem ajudar a gerenciar a ansiedade que surge nesses contextos. Exercícios de grounding ou respiração profunda, por exemplo, podem ser úteis para recarregar sua "bateria emocional" e permitir que você prolongue um pouco mais o tempo em situações sociais.

Se os rituais e padrões que você menciona forem muito rígidos e estiverem limitando sua vida, pode ser útil conversar com um profissional sobre a possibilidade de esses comportamentos estarem relacionados a traços obsessivos ou a algum transtorno específico, como TOC. Identificar isso com clareza pode abrir caminhos mais direcionados para tratamento.

Por fim, lembre-se de que você não precisa mudar completamente ou se forçar a ser alguém que não é. O objetivo não é eliminar sua necessidade de introspecção, mas ajudá-la a encontrar equilíbrio, para que você possa aproveitar os momentos sociais e pessoais de forma mais leve. Se precisar de mais apoio ou quiser conversar sobre estratégias específicas, estarei aqui para ajudar.
Oie!

Primeiro, quero reconhecer a sua coragem em compartilhar essas dificuldades. O que você descreve pode estar relacionado a padrões comportamentais que foram se fortalecendo ao longo do tempo e hoje impactam seu bem-estar social.

Na Análise do Comportamento, entendemos que cada comportamento – incluindo evitar interações sociais ou sentir desconforto em certos contextos – tem uma função e foi aprendido ao longo da sua história. Seu cérebro pode ter associado esses encontros sociais a sensações desagradáveis, reforçando a necessidade de evitá-los.

Algumas estratégias que podem ajudar incluem:

1. Mapear os gatilhos – Observar em quais situações esse desconforto é mais intenso e identificar o que acontece antes e depois pode trazer insights sobre os fatores que mantêm esse padrão.

2. Treino de habilidades sociais – Pequenos exercícios podem ajudar a desenvolver mais conforto em interações sociais, respeitando o seu ritmo. Isso pode envolver desde ensaiar respostas até se expor gradualmente a diferentes situações.

3. Flexibilizar regras internas – O que você chama de “mensagem de erro” pode ser um conjunto de regras que se consolidaram com o tempo. Trabalhar para flexibilizar essas regras pode ajudar a tornar esses encontros menos aversivos.

4. Reforçar momentos de descanso – O fato de sentir que sua "bateria" acaba rapidamente pode estar ligado à forma como essas interações acontecem. Encontrar espaços onde você possa se conectar de maneira mais leve e menos desgastante pode ser um caminho.

Se isso tem sido uma luta por muitos anos, buscar acompanhamento psicológico pode ajudar a entender mais profundamente esses padrões e desenvolver estratégias personalizadas para lidar com eles. Se precisar de suporte, estou à disposição para te ajudar nesse processo!
Olá! Sinto muito que esteja passando por isso, mas fico feliz que tenha buscado ajuda. Pelo seu relato me parece que você está sofrendo de forma intensa por estar se sentir assim. Saiba que é natural nos sentirmos desconfortáveis em ambientes sociais, mas quando isso acontece com muita frequência e causando muito desconforto é importante buscar ajuda profissional. Através da psicoterapia você conseguirá compreender melhor quais os pensamentos e emoções que estão vindo a tona e gerando o comportamento de isolar-se. Saiba que todo tipo de emoção se inicia no pensamento e esses muitas vezes não são funcionais, ou seja, muitas vezes nos sentimos ansiosos porque estamos tendo pensamentos catastróficos diante de situações do cotidiano, justamente por isso é imprescindível buscar ajuda profissional.
Através da avaliação da psicóloga (o) você conseguirá compreender melhor se isso é algo situacional ou se existe algum diagnóstico específico ligado a questões emocionais. Além disso, é importante a avaliação de um médico psiquiatra como complemento.
Espero ter ajudado!
Abraços
Procure um psicólogo(a) para que vc possa aprender a compreender o por que se sente assim! será super importante para o seu desenvolvimento pessoal ...
:)
fico a disposição
É necessário uma avaliação aprofundada do seu caso. Procure profissionais capacitados em diagnósticos para conseguir compreender se isso é algo "seu" ou se não é parte de algum diagnostico especifico. Cabe ressaltar que não nos definimos em um diagnósticos, porem eles nos auxiliam a compreender fatores que antes atribuíamos a nós, considerando que "sou eu que tenho algo errado". Explicar algo não é o mesmo que justifica-lo, então, o diagnostico pode explicar muita coisa para você e acalantar um coração angustiado. Caso seja descartada a hipótese de um diagnóstico, a psicoterapia pode auxiliar no entendimento dessa particularidade e a compreender como é melhor para você enfrentar isso.
Há algumas possibilidades que podem ser consideradas, tais como ansiedade generalizada, transtorno do espectro autista, TDAH, entre outros. Entretanto, seria necessário uma avaliação mais detalhada sobre seus sintomas, tais como sua duração e intensidade, o quanto eles lhe afetam, etc. Sou psicólogo, autista, e estou preparado para auxilia-la na avaliação deste quadro. Conte com minha ajuda e conhecimentos!!
Olá! Essa dificuldade prejudica muito sua vida social. Procure um psicólogo para ajudar a superar esse momento.
Olá!
A primeira alternativa e a mais importante de todas é você procurar ajuda de um psicoterapeuta. Você está tentando lutar com sintomas que podem ser medicados. Muitas vezes nós tentamos dar conta de coisas que estão para além de nós.
Se esses sintomas fossem relacionados a algo que você pudesse ver, como uma dor no joelho, que te incapacita de caminhar, levantar da cama, você certamente entenderia que não seria uma questão de lutar contra essa dor, mas de buscar ajuda de um profissional para que ele pudesse cuidar dessa dor junto com você.
Não é diferente quando falando sobre sintomas psíquicos. Um profissional pode te orientar sobre as melhores alternativas para a sua realidade.
Um beijo
O que você descreveu pode estar relacionado a características de ansiedade social; TOC (pensando em padrões e rituais); Transtorno do Espectro do Autismo (TEA); etc. É importante entender que cada caso é unicio e que diferentes abordagens podem ajudar. Em primeiro lugar uma avaliação neuropsicologica ou psiquiatrica poderia entender a origem do que está acontecendo com vc e a partir dai sugerir o melhor tipo de tratamento ex> Buscar ajuda de um psicoterapeuta (TCC) pode ajudar a identificar pensamentos e comportamentos que dificultam sua interação social e trabalhar forma de enfrenta-los e treinar habilidades sociais. Reduzir o impacto dos rituais. Gerencie sua energia social: Respeite seus limites e evite superexposição.
Vejam bem com a descrição que você fez não é suficiente falar sobre alternativas. Pois existem inúmeras possibilidades para esse contexto. Penso que o mais importante é você procurar atendimento psicoterapêutico. Você está em sofrimento e precisa entender o que está acontecendo com você. O que leva você a necessidade de se ausentar do convívio com as pessoas e a esses padrões existentes. Gosto muito sugerir aos meu pacientes refletirem sobre estarem presos aos polos, 8 ou 80. E aos poucos tentar flexibilizar, mas sei que não é fácil e sei que existe a necessidade de entender o que motiva os padrões de comportamento. Procure fazer terapia. Cuide de você.
Em primeiro lugar, quero acolher sua busca por respostas e reconhecer o esforço que você tem feito ao longo dos anos para lidar com essas dificuldades. Só o fato de você estar buscando compreender o que sente já é um passo muito importante, e mostra sua coragem e desejo de mudança.

A psicanálise pode ser uma ferramenta poderosa nesse processo, pois oferece um espaço seguro para explorar profundamente o que está por trás desses sentimentos e padrões que você percebe em sua vida. Em nosso trabalho, investigamos como suas experiências, desejos e conflitos internos podem estar relacionados às dificuldades sociais e à sensação de 'erro' que você descreve.

Ao longo do processo, podemos entender melhor as origens desses padrões, como eles se formaram e como influenciam sua maneira de se relacionar com o mundo. Isso permite que você reconstrua, no seu tempo, novas formas de lidar com as situações sociais, respeitando seus limites e encontrando mais conforto consigo mesma.

Além disso, a psicanálise não busca oferecer soluções prontas, mas ajudar você a compreender e transformar, de forma duradoura, aquilo que gera sofrimento. O caminho não é apenas aliviar os sintomas, mas permitir que você se sinta mais conectada consigo mesma e com os outros, de forma mais livre e espontânea.

Se você desejar, podemos começar essa jornada juntas, explorando esses aspectos e buscando alternativas que façam sentido para você. Estou aqui para te acompanhar nesse processo.
Boa tarde. O ideal seria fazer uma terapia. Esses comportamentos, que vem de pensamentos e sua historia de vida já estão no automático. A psicoterapia traz entendimento, compreensão e estratégias para desenvolver suas habilidades e felicidade no campo dos relacionamentos. Fico a disposição.
O que você descreve reflete uma experiência emocional e mental muito intensa, que pode estar relacionada a ansiedade social, esgotamento emocional e possivelmente aspectos de perfeccionismo ou controle que envolvem os padrões e rituais que você mencionou. Esses sentimentos de "bateria acabando" no convívio social e a necessidade de isolamento são bastante comuns em pessoas que se sentem sobrecarregadas em ambientes sociais, especialmente se há uma forte pressão interna para desempenhar bem ou evitar situações de desconforto.

Uma alternativa importante é buscar apoio em psicoterapia, onde você pode explorar, de maneira acolhedora, as origens desses sentimentos e comportamentos. A psicanálise, por exemplo, pode ajudar a desvendar os significados inconscientes por trás desses padrões, como o motivo de certas situações sociais dispararem a sensação de "erro". O objetivo seria construir um espaço para compreender e trabalhar suas necessidades emocionais, ao invés de apenas lutar contra os sintomas.

É importante lembrar que a mudança não precisa ser brusca, mas construída aos poucos, no ritmo que fizer sentido para você. Com tempo, paciência e suporte adequado, é possível aliviar essa sensação de desconexão e construir um equilíbrio mais saudável entre o trabalho, os estudos e a vida social.

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