Tenho depressão refratária. Longo histórico de tratamentos e remédios há anos. Li recentenente

4 respostas
Tenho depressão refratária. Longo histórico de tratamentos e remédios há anos.
Li recentenente sobre a agomelatina. Minha pergunta é: ela vem sendo utilizada com sucesso?
Para depressão refratária não há indícios de boa resposta a para a agomelatina, mas para alguns casos de depressão e insônia pode funcionar, especialmente em trabalhadores noturnos com depressão e jet lag.

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Depressão refratária é um termo algo controverso.
Tristeza e angústia persisentes podem ter mais cabimento e provocam mais sofrimento.
A agomelatina, assim como os demais antidepressivos, foi uma grande invenção para a indústria farmacêutica. No Brasil foi estabelecida uma reserva de mercado para essa medicação a medida que a melatonina não podia ser comercializada.
Uma caixa de melatonina custa pouco mais de 30 reais, enquanto uma de agomelatina custa em torno de 300 reais.
Enfim, a maioria dos ditos "estudos científicos" que envolvem o uso de antidepressivos foram realizados por "cientistas" pagos pelas indústrias.
É difícil entender essas controvérsias e mais ainda que existem outras formas de tratar mais eficazes. Temos sempre a expectativa de resolver tudo no menor tempo possível, ainda mais em se tratando de nosso próprio sofrimento.
Depressão refratária é um tema muito difícil, importante e, infelizmente, comum.
Assim, como você, cerca de 30% dos pacientes podem não apresentar resposta aos antidepressivos. Porém, para isso, é importante que o diagnóstico seja revisto e as doses e tempos de administração estejam corretos.
A agomelatina é um antidepressivo relativamente novo, com um mecanismo de ação diferenciado: é um agonista de receptores de melatonina.
Apresenta, sim, eficácia em depressão uni e bipolar. Porém, o seu efeito para depressão refratária não é bem estabelecido.
Existem estratégias com mais evidências para esse tipo de depressão, como por exemplo: lítio, Estimulação Magnética Transcraniana, hormônios tireoidianos e outros.
É muito importante a avaliação por um especialista, tanto para analisar os tratamentos já realizados, como para traçar um plano terapêutico mais adequado para você.
É uma medicação nova com eficácia semelhante à outros antidepressivos, mas cada um responde de uma maneira, dependendo do caso vale a pena tentar. Quanto mais novo o medicamento mais dúvidas. E só medicação não adianta, medidas terapêuticas não medicamentosas são necessárias.

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