Tenho demência frontotemporal, preciso saber mais sobre a doença, pode me dizer?

6 respostas
Tenho demência frontotemporal, preciso saber mais sobre a doença, pode me dizer?
Olá. A melhor informação é com seu médico e psicólogo de confiança. O médico irá individualizar o tratamento medicamento, enquanto o psicólogo -- além de auxiliar com procedimentos psicoterápicos -- poderá monitorar os possíveis sintomas e outras condições associadas à condição.

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Embora não tenha cura, é possível ter qualidade de vida, que baseia-se em hábitos saudáveis e rede de apoio profissional e familiar. Estimulaçao cognitiva tb é favorável. A DFT geralmente precipita mudanças comportamentais, por isso é importante realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico.
A demência frontotemporal ainda não tem uma causa específica identificada. Sabe-se que ocorre uma degeneração na região frontotemporal, que afeta habilidades como regulação comportamental e emocional, alucinações, déficit de linguagem e comprometimento das habilidades sociais. O tratamento com neurologista ou psiquiatra é imprescindível para que se consiga conviver com os sintomas, além disso, recomenda-se reabilitação neuropsicológica para que mediar as adaptações nas atividades de vida diária e realizar reabilitação cognitiva, com objetivo de lentificar a perda cognitiva. Informe-se e se aproprie do seu tratamento, o engajamento do paciente é essencial.
A demência frontotemporal, em particular, é uma doença de início insidioso e de progressão lenta, acomete pessoas acima de 50 anos, mais em mulheres do que nos homens, cujo sintomas muitas vezes não são valorizados pela família. O primeiro sinal, geralmente é uma crise de depressão, seguida de distúrbios comportamentais, tais como desinibição, negligência com os cuidados pessoais e de higiene, desatenção, agressividade, além de distúrbios cognitivos, rigidez mental, labilidade emocional e alterações na fala.
É de grande importância uma avaliação neuropsicológica e treino cognitivo
A demência fronto temporal pode se manifestar entre 45 e 65 anos, mas a amaioria das pessoas que manifestam demência frontotempora tem os primeiros sintomas após os 80 anos. A doença ocorre por degeneração progressiva dos lobos frontotemporais (que corresponde as área da "testa" e "temporas"). A pessoa que tem demência frontotemporal pode apresentar sintomas comportamentais como impulsividade desinibição, indiferença afetiva, apatia e perda de regras sociais.
A degeneração lobar frontotemporal ou DFT, tem forte componente hereditário e costuma se iniciar geralmente entre os 45 a 65 anos. Ocorre a principio uma alteração da personalidade e do comportamento e as funções cognitivas como memória, praxia, e gnosia estão preservadas. A linguagem aos poucos começa a ficar prejudicada. A queixa comportamental é trazida normalmente pelo familiar, posto que a pessoa tem dificuldade em perceber essa alteração. A linguagem vai se tornando mais empobrecida, com redução da fala, dificuldade de nomeação. Existem tipos diferentes de DFT e os sintomas ocorrem de acordo com a região do lobo frontal atingida. Uma vertente mais comportamental e outras duas que atingem mais a linguagem. Algumas vezes alguns sintomas se sobrepõe. Ainda pode haver uma variação de quadro mais apático, ou mais desinibido ou mais esteriotipico, no entanto estes quadros costumam se sobrepor. A progressão é variável.

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