Tenho crohn tomo infliximabe e azatioprina cerca de 2 anos e meio. Quero engravidar. Mesmo se necessário

4 respostas
Tenho crohn tomo infliximabe e azatioprina cerca de 2 anos e meio. Quero engravidar. Mesmo se necessário tomar tem risco para o bebê?
Olá. Realmente é mais benefício manter as medicações Azatioprina e Infliximabe, do que o risco da doença entrar em atividade. Contudo, é importante avaliar a suspensão do Infliximabe a partir de 30 semanas de gestação, caso você esteja com a doença em remissão. Ele é composto por anticorpos que atravessam a barreira placentária com mais facilidade no 3º trimestre da gestação. Caso seja necessário, corticoterapia poderá ser associada à Azatioprina para o controle da atividade até o parto.

São decisões complexas que devem ser tomadas em conjunto por você, seu Gastroenterologista e seu Obstetra.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Atualmente sabe-se que o risco é maior para a criança se a mãe entrar em atividade da doença do que o medicamento em si. O único medicamento totalmente contra-indicado na gestação é o metotrexate.
A parceria entre o seu gastroenterologista, seu ginecologista e o pediatra é essencial para o melhor controle da doença e uma gestação saudável, tanto para a mãe quanto para o bebê.
Complementando a resposta dos colegas Dr. Fábio e Dr. José Eugênio, se necessário você pode receber a medicação até o momento do parto, entretanto seu filho não poderá receber vacinas de vírus vivos até completar 6 meses de vida. (tais como a BCG para tuberculose).
A instrução atual é de que as medicações sejam mantidas durante a gestação. Há maior questionamento durante a manutenção ou não durante o aleitamento. Sem dúvida este relativismo se deve a gravidade da doença. É importante saber que a azatioprina tem a função apenas de evitar a criação de anticorpos contra o infliximabe. Dessa forma, nas pacientes que estejam bem controladas e que não possuam uma doença extremamente grave / agressiva, minha conduta é suspender a azatioprina durante a gestação e amamentação e manter somente o infliximabe. O melhor profissional para instruí-la neste sentido é seu gastro / coloproctologista, respeitando as opiniões do obstetra e do pediatra. A questão das vacinas de microorganismos vivos, salientadas pelo Dr Rogerio Parra é muito importante.

Especialistas

Lucas Zaiden Cardoso de Lima

Lucas Zaiden Cardoso de Lima

Coloproctologista

Goiânia

Edmar Silva de Araújo Júnior

Edmar Silva de Araújo Júnior

Gastroenterologista

Uberlândia

Larissa Martins Peluso

Larissa Martins Peluso

Coloproctologista

Brasília

André Lanza Rizzo

André Lanza Rizzo

Cirurgião geral

Matão

Thais Tomé de Souza

Thais Tomé de Souza

Gastroenterologista

Rio de Janeiro

Thaís Carminati Scarton Ramos

Thaís Carminati Scarton Ramos

Gastroenterologista, Médico clínico geral

Linhares

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 425 perguntas sobre Doença de Crohn
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.