Tenho bipolaridade tipo 2 e transtorno de personalidade histrionica. Tomo lítio 300mg 4x por dia, to
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Tenho bipolaridade tipo 2 e transtorno de personalidade histrionica. Tomo lítio 300mg 4x por dia, torval 500mg 2x por dia, latuda 80mg 1x dia e rivotril 2 mg 1x por dia. Essa quantidade toda de remédio pode me fazer mal a longo prazo? Ao meu cérebro, ao meu corpo? Minha família está preocupada. Sou mulher, tenho 24 anos e já fui internada duas vezes por crise depressiva.
Primeiramente, é importante sempre considerar os riscos e os benefícios. Ou seja, dada a gravidade de alguns transtornos, mesmo que remédios apresentem alguns riscos, o não-tratamento pode ter riscos maiores. Dito isto, medicações como o Latuda* (lurasidona) podem levar, em até 20% dos casos, em médio a longo prazo, a um quadro chamado de "discinesia tardia", constituído de movimentos involuntários, geralmente na região da face, mas podendo envolver também os membros. O Rivotril* (clonazepam), em uso prolongado, apresenta com o principal risco prejuízos à memória. Em relação ao lítio, pode haver algum prejuízo da função renal, porém em doses não tóxicas do remédio, não se espera que este prejuízo chegue a levar a complicações clínicas. O Torval* (valproato de sódio + ácido valproico) não costuma trazer prejuízos irreversíveis.
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A quantidade de medicamentos que você está tomando pode parecer alta, mas é importante lembrar que o tratamento da bipolaridade tipo 2 e do transtorno de personalidade histriônica geralmente envolve o uso de várias medicações para controlar os sintomas e prevenir recaídas.
O lítio é um estabilizador de humor que é frequentemente usado no tratamento da bipolaridade, enquanto o torval é um estabilizador de humor que pode ajudar a prevenir episódios de mania e depressão. A latuda também é um antipsicótico atípico que pode ajudar a controlar os sintomas de mania e depressão na bipolaridade. O rivotril é um benzodiazepínico que é frequentemente usado para controlar a ansiedade e os sintomas de agitação associados aos transtornos de humor.
É importante lembrar que todos os medicamentos têm efeitos colaterais e que a combinação de várias medicações pode aumentar o risco de interações medicamentosas e efeitos colaterais. Por isso, é fundamental que você esteja em contato com o seu médico regularmente e informe quaisquer efeitos colaterais ou sintomas que esteja enfrentando durante o tratamento.
Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, atividade física regular e técnicas de relaxamento, para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Se você tem preocupações sobre a quantidade de medicamentos que está tomando ou sobre os efeitos a longo prazo, é importante discutir essas preocupações com o seu médico para avaliar se há alternativas ou ajustes no tratamento que possam ser feitos.
O lítio é um estabilizador de humor que é frequentemente usado no tratamento da bipolaridade, enquanto o torval é um estabilizador de humor que pode ajudar a prevenir episódios de mania e depressão. A latuda também é um antipsicótico atípico que pode ajudar a controlar os sintomas de mania e depressão na bipolaridade. O rivotril é um benzodiazepínico que é frequentemente usado para controlar a ansiedade e os sintomas de agitação associados aos transtornos de humor.
É importante lembrar que todos os medicamentos têm efeitos colaterais e que a combinação de várias medicações pode aumentar o risco de interações medicamentosas e efeitos colaterais. Por isso, é fundamental que você esteja em contato com o seu médico regularmente e informe quaisquer efeitos colaterais ou sintomas que esteja enfrentando durante o tratamento.
Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, atividade física regular e técnicas de relaxamento, para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Se você tem preocupações sobre a quantidade de medicamentos que está tomando ou sobre os efeitos a longo prazo, é importante discutir essas preocupações com o seu médico para avaliar se há alternativas ou ajustes no tratamento que possam ser feitos.
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