Tenho 41 anos, não falo com a minha família, só mãe, cortei com irmãos por incompatibilidades, sempre
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Tenho 41 anos, não falo com a minha família, só mãe, cortei com irmãos por incompatibilidades, sempre fui muito desapegada por natureza, será porque saí de casa aos 12 anos e só via a família às vezes? Não sinto saudades, talvez por ser tão diferente deles, não me identifico...e questiono porquê?
concordo com a maioria dos comentários dos colegas acima. Pena que falta dados para ajudar mais, como por exemplo o quanto você consegue ou não estabelecer vínculos com outras pessoas fora do seu contexto familiar. eu aconselho você a procurar uma constelação familiar em que você poderá não só compreender melhor o que está acontecendo com suas relações ou relação familiar e poder liberar essa dificuldade. Espero ter ajudado.
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Percebo que você é uma pessoa determinada e de muita força, pois saiu bem cedo de casa. Você contou que a sua relação com a sua mãe é boa você, mas está rompida com seus irmãos. As relações entre irmãos são relações importantes marcadas por uma competição intensa pela atenção dos pais, que podem levar a muitos conflitos. Esta relação pode propiciar o desenvolvimento de habilidades relacionais para lidar com as diferenças e com o desenvolvimento de estratégias alternativas de socialização. O rompimento da relação entre irmãos numa fase em que estes não convivem mais sob o mesmo teto pode dificultar a reconciliação, e a demora desta reconciliação pode levar ao afrouxamento do laço afetivo. É muito comum, nesta fase, os irmãos nem saberem mais ao certo por que brigaram.
Caso este afastamento lhe incomode e você queira um resgate destes vínculos a terapia familiar é um recurso muito potente que poderá ajudar.
Se puder auxiliar em algo mais estou à disposição.
Caso este afastamento lhe incomode e você queira um resgate destes vínculos a terapia familiar é um recurso muito potente que poderá ajudar.
Se puder auxiliar em algo mais estou à disposição.
Obrigado pelo seu relato. Desde pequenos muitos de nós fomos educados afim de acreditarmos que os laços familiares são obrigatoriamente indestrutíveis, ou fontes de amor incondicional. Isso nem sempre é verdade. Por vezes, os laços afetivos mais significativos de nossas vidas são construídos com pessoas que estão fora de nossas famílias - o que alguns poderão chamar até de família expandida. Entretanto, penso eu, se essa questão envolvendo seus laços familiares não fosse em certa medida algo que lhe causa questionamentos e dúvidas, você não a teria compartilhado conosco. Sendo assim, é importante dar escuta a isso que é particular da sua relação com seus familiares, afim de compreender o quanto você está adequada ou intrigada com essa situação que lhe acompanha por muitos anos.
Olá! Como você mesma escreveu que saiu de casa cedo e não tiveram contatos mais próximos é normal que não se tenha essa proximidade, mas o importante é avaliar se isso vem lhe incomodando nesse momento para saber o que pode ser feito para poder lhe ajudar principalmente nas tuas emoçoes. Fico a disposição.
Olá! Como você especificou família e não citou relacionamentos sociais, vamos nos ater neste contexto. É comum não nos identificarmos com alguns familiares pois temos conceitos diferentes de como olhar a vida. Não é porque estamos inseridos num núcleo familiar que seremos todos iguais até porque desenvolvemos crenças internas diferentes. O fato de você ter saído de casa aos 12 anos demonstra muita força e coragem pois você citou ser desapegada por natureza o que facilita seu desenvolvimento mental saudável pois o apego também causa problemas emocionais levando a pessoa a não expandir suas potencialidades. Excelente que sua relação com sua mãe continua boa e se ainda não conseguiu isso com os irmãos, não se questione por isso, apenas trate-os com respeito como todo ser humano deve ser tratado, quem sabe lá na frente você possa desenvolver vínculo com algum deles? Parabéns pela sua constatação e coragem em perguntar, isso demonstra saúde mental. Espero ter ajudado. Grande abraço.
Olá!
Uma orientação mais profunda e assertiva precisaria de mais informações pessoais suas e de seus familiares. Mas em geral, não é raro nos acharmos diferentes de nossos familiares, criarmos um distanciamento pela convivência, ser desagradável, chegando, muitas vez, ao ponto de ser insuportável.
Apesar de algumas diferenças do ponto de vista de das qualidades como dos defeitos, temos o que chamamos de psicogenética, ou seja, condutas neuróticas que herdamos de nossos antepassados e familiares mais diretos, que se manisfestam em nós e em nossos familiares em graus diferentes, em uns mais leves e, em outros, mais acentuadas. Essas condutas, muitas vezes, são facilmente reconhecíveis, mas também, não raro, são inconcientizadas, devido a inveja (termo que na psicanálise tem um sentido mais amplo que o popular e, é a uma das bases de todas as condutas neuróticas) que na sua origem significa "não ver".
Possivelmente, a convivência com seus familiares faz com que você conscientize essas condutas, mas não querendo vê-las em si, as atribui somente a eles, e prefere se manter afastada do convívio familiar, como se não as vendo, não as tivesse. Se colocando em um plano superior a eles.
"Ver um mal é um bem." - N. Keppe
Pois só assim, você será capaz de frear essas condutas e não deixar que elas estraguem outros relacionamentos.
Quanto a questão de se achar, muito desapegada, provavelmente é devido à inversão (outra base das patologias), onde vemos o bem no mal e o mal no bem. Certamente, você vê no afeto um prejuízo, e no isolamento uma vantagem. É no convívio e na ação que constatamos a verdade, por isso muitas vezes evitamos, para nos mantermos alienados e não destruirmos a imagem idealizada que temos de nós mesmos.
A psicoterapia te faria bem, para lidar com esses aspectos e com o tempo, amenizá-los. É importante saber que querer mudar é querer eliminar o problema e não entrar em contato com ele.
Se tiver interesse em ajudar a si mesmo, estou à disposição.
Espero ter ajudado. Boa sorte!
Uma orientação mais profunda e assertiva precisaria de mais informações pessoais suas e de seus familiares. Mas em geral, não é raro nos acharmos diferentes de nossos familiares, criarmos um distanciamento pela convivência, ser desagradável, chegando, muitas vez, ao ponto de ser insuportável.
Apesar de algumas diferenças do ponto de vista de das qualidades como dos defeitos, temos o que chamamos de psicogenética, ou seja, condutas neuróticas que herdamos de nossos antepassados e familiares mais diretos, que se manisfestam em nós e em nossos familiares em graus diferentes, em uns mais leves e, em outros, mais acentuadas. Essas condutas, muitas vezes, são facilmente reconhecíveis, mas também, não raro, são inconcientizadas, devido a inveja (termo que na psicanálise tem um sentido mais amplo que o popular e, é a uma das bases de todas as condutas neuróticas) que na sua origem significa "não ver".
Possivelmente, a convivência com seus familiares faz com que você conscientize essas condutas, mas não querendo vê-las em si, as atribui somente a eles, e prefere se manter afastada do convívio familiar, como se não as vendo, não as tivesse. Se colocando em um plano superior a eles.
"Ver um mal é um bem." - N. Keppe
Pois só assim, você será capaz de frear essas condutas e não deixar que elas estraguem outros relacionamentos.
Quanto a questão de se achar, muito desapegada, provavelmente é devido à inversão (outra base das patologias), onde vemos o bem no mal e o mal no bem. Certamente, você vê no afeto um prejuízo, e no isolamento uma vantagem. É no convívio e na ação que constatamos a verdade, por isso muitas vezes evitamos, para nos mantermos alienados e não destruirmos a imagem idealizada que temos de nós mesmos.
A psicoterapia te faria bem, para lidar com esses aspectos e com o tempo, amenizá-los. É importante saber que querer mudar é querer eliminar o problema e não entrar em contato com ele.
Se tiver interesse em ajudar a si mesmo, estou à disposição.
Espero ter ajudado. Boa sorte!
Olá
Você não se identifica mas, me parece que há um sentimento de pertencer a esta famíla, embora sem se falar.
É isto?
Você não se identifica mas, me parece que há um sentimento de pertencer a esta famíla, embora sem se falar.
É isto?
Olá, vc não teve muito tempo de convívio com eles somente até os 12 anos como descreve, hoje com 41 anos esta questionando o que seria o correto, porem não há uma forma certa ou errada de interagir com sua família de origem. Se essa situação esta desconfortável pense em fazer psicoterapia. Espero ter ajudado.
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