tenho 27 anos e tenho gesf e faço dialise desde outubro de 2015, em relacao ao transplante, qual seria

Esta é uma pergunta muito difícil de responder uma vez que depende de algumas variáveis. Geralmente transplantes renais doadores vivos são mais bem sucedidos pois o tempo de isquemia é menor e a compatibilidade geralmente é maior, além de necessitar de uma imunossupressão menor. Já em transplantes doadores cadáver, o sucesso deste transplante dependerá do tempo de isquemia ( ou seja, quanto tempo ele ficará "parado" até ser implantado no doador ) e de sua compatibilidade ( que é menor do que quando é um doador vivo ). É importante saber que esta doença denominada GESF tem risco de rescidivar no rim transplantado. Mas , você sendo jovem, a melhor alternativa para melhorar sua qualidade de vida sem dúvida é o transplante renal, e você deveria tenta-lo, mas estando ciente de todas estas informações. Solicite encaminhamento para transplante e converse com a equipe transplantadora, creio que é o melhor conselho que posso lhe dar.

O melhor tratamento para doença renal crônica em diálise é o transplante renal, mas esta não é considerado uma cura, continua sendo uma opção terapêutica. Muitos pacientes exibem um substancial aumento na qualidade de vida, o que é bastante gratificante. Particularmente, pacientes com GESF também podem evoluir bem no transplante (maioria das vezes), porém, após o transplante, esta patologia pode novamente se manifestar clinicamente, onde chamamos de recorrência, sendo mais comum na infância, doadores vivos, etc; enfatizo que existe tratamento para este problema.
De qualquer isto não é motivo para se desencorajar um transplante. Converse com seu nefrologista e com uma equipe de transplante. Att.