Tenho 18 anos e estou no espectro autista moderado. Não apresento comportamentos estereotípicos do a

Olá, que pergunta interessante a sua!
Essa é uma das características presentes na vida de pessoas com TEA, e que importante você reconhecê-la e estar procurando entender como lidar com ela no seu cotidiano durante suas interações. Minha sugestão, com base na sua fala, é de que, se você se sente confortável para poder comunicar isso, que o faça de forma segura. Pode ajudar com que pessoas a sua volta entendam seus comportamentos, que você se sinta compreendido, além de que pode ser visto como um passo importante no desenvolvimento de sua interação social e treino de habilidades sociais.

Abraço! Me coloco a disposição!

Olá! Se expor socialmente é uma questão complexa para as pessoas de uma maneira geral. De toda forma, é importante buscar ajuda profissional para trabalhar o desenvolvimento de habilidades sociais e para compreender melhor as especificidades do espectro em que você se encontra. Em meio a esse trabalho, você pode encontrar respostas para perguntas como essa.
Contudo, me parece possível adiantar que, a depender do grau com que isso se manifesta na sua vida, você pode se abrir para pessoas mais próximas de você, que poderão compreender as suas dificuldades. Também é importante que isso seja feito num local em que você se sinta seguro e confortável.

Oi, tudo bem?
Concordo com a Amanda, acredito que uns dos passos mais importantes que você pode tomar em direção a se sentir confortável, é o autoconhecimento. Entender seus limites e qualidades vai te deixar mais autoconfiante para lidar com naturalidade com as suas limitações e expô-las para outras pessoas. Lembre-se todo mundo tem algum grau de limitação, não se sinta sozinho(a). Boa sorte!

Olá! Sua pergunta é muito pertinente! É muito comum a dificuldade de interpretar determinados sinais sociais no espectro autista. Por isso, é muito válida a sua observação e sua busca sobre como essas situações poderiam ser manejadas. De maneira geral, pode ser muito construtivo comunicar às pessoas as dificuldades que passamos durante a interação. Pode ser até mesmo uma forma de fortificar a relação e evitar constrangimentos de ambos os lados, bem como propiciar mudanças de comportamento. Ao mesmo tempo, também vale a pena investir em treinar suas habilidades de reconhecer padrões de comportamento e contexto social. Em outras palavras, também é importante treinar sua observação da situação e dos comportamentos dos outros que indiquem ironias ou brincadeiras (sorrisos, tons de voz, gestos, etc). Tanto comunicar suas necessidades quanto interpretar essas deixas sociais pode ser desafiador vivendo com TEA, mas são habilidades sociais que podem ser desenvolvidas aos poucos. Fico à disposição!

Olá, pense que você assim hoje conhece o que tem, o grau, e no que pode encontrar dificuldades. A partir do campo do conhecido, você pode ajudar outras pessoas neste ponto, claro, que não vai conseguir moldar os comportamentos das pessoas, porém, elas saberão que algumas medidas podem ser ajustadas a comunicação direcionada a você. Mas quem define com quem quer falar sobre um transtorno, no caso o TEA é você, ou sua família. Caso não se sinta confortável, talvez não precise se expor. Espero ter ajudado.

Olá! Espero que você esteja bem!
Se você sentir que comunicar suas dificuldades em interpretar ironia e brincadeiras pode ajudar as pessoas a entenderem melhor você, então é uma escolha válida. Abrir-se sobre suas necessidades e desafios pode promover uma comunicação mais clara.

Mas considere também desenvolver mais essas habilidades. Desenvolver habilidades para compreender ironias e brincadeiras pode ser um processo gradual e individualizado. Algumas estratégias que podem ser úteis incluem a exposição gradual a diferentes tipos de humor e a exploração de exemplos concretos de ironia e brincadeiras para melhor compreensão.

O suporte de um profissional especializado, como um terapeuta ou psicólogo, também pode ser benéfico para fornecer estratégias personalizadas e trabalhar habilidades sociais específicas. Com paciência, empatia e apoio adequado, é possível desenvolver gradualmente a compreensão de ironias e brincadeiras, facilitando a interação social e a comunicação.

Um forte agraço!

Olá tudo bem? a questão de se expor depende muito de onde e com quem? e também se isso realmente vai te trazer conforto. Conhecer estratégias para lidar com essas situações é de grande importância. Procure suporte de pessoas especializadas.

Olá. A comunicação aberta e honesta é essencial para promover a compreensão e o apoio nas relações interpessoais.
A auto-percepção é fundamental para que você possa expressar suas necessidades de forma clara e assertiva. Se você recebeu um diagnóstico de autismo, pode ser útil compartilhar informações sobre o espectro autista com as pessoas próximas a você. Procure momentos adequados e contextos apropriados para conversar com as pessoas sobre suas dificuldades. Expresse suas necessidades de forma clara, sem se sentir envergonhado ou culpado.
Solicite apoio e paciência às pessoas próximas ao se comunicarem com você.
Considere buscar apoio de um profissional especializado para fornecer estratégias específicas para melhorar suas habilidades de interpretação e comunicação.
Lembre-se de que a compreensão e o apoio das pessoas ao seu redor são essenciais para promover um ambiente de comunicação saudável. Ao compartilhar suas necessidades, você estará criando oportunidades para uma comunicação mais eficaz e relações mais harmoniosas. Sempre à disposição.

Olá! É muito importante entender a si mesmo, as habilidades e dificuldades, por exemplo. Por isso, é muito positivo o fato que você entende essas suas questões! Com ajuda profissional você poderá aprender a lidar com elas cada vez mais. Se há situações em que se sente confuso(a) ou desconfortável porque não entende essas ironias/brincadeiras é importante considerar seus sentimentos, e que os outros entendam e respeitem os seus limites. Assim é saudável que voce possa dizer o que é importante para você. É recomendável que divida essas questões com um profissional para que te ajude a refletir sobre essas questões, desenvolvê-las e a pensar em como aplicá-las dentro do seu contexto, etc. Espero ter contribuído. À disposição.

Oi! Acredito que as respostas dos colegas foram bastante completas, especialmente quando falam sobre a importância em treinar a interpretação de falas/expressões de terceiros e de comunicar assertivamente quando não compreender algo (buscando esclarecer tua dúvida ou até mesmo indicando quando não se sente confortável com determinadas falas das outras pessoas). Talvez o único ponto que eu possa contribuir, mais como uma reflexão, é identificar como você lida quando, mesmo sendo assertivo, as pessoas não respeitam seu limite, insistindo na brincadeira ou até mesmo fazendo piada com o fato de você não ter entendido. Se isso é algo que acontece e te deixa desconfortável, o treino de habilidades sociais também pode auxiliar a lidar com esse tipo de situação "saia justa", te ajudando a identificar quando ser mais insistente no seu ponto ou quando deixar para lá.

Um abraço!

Olá! Você tem o direito de manter seu diagnóstico privado, independente de suas dificuldades. No social nem sempre somos bem compreendidos, tendo ou não algo para tratar. Ligar com suas dificuldades implica um processo de habituação e aprendizagem, bem como controle de reações, que leva mais tempo que os outros que não tem seu diagnóstico. Você pode mencionar que precisa mais tempo para lidar com algumas situações e que isso faz parte do seu modo de funcionar; sem precisar aprofundar muito detalhes de seu diagnóstico e de sua vida a estranhos.

Comunicar suas dificuldades na interpretação de ironias e brincadeiras pode ser uma estratégia útil para facilitar a compreensão mútua nas interações sociais. Ao compartilhar essas informações com as pessoas ao seu redor, elas podem se tornar mais conscientes de suas necessidades e serem mais sensíveis à maneira como se comunicam com você.

Isso pode ajudar a evitar mal-entendidos e contribuir para relações mais positivas e eficazes. Lembre-se de que a comunicação aberta e honesta é uma parte importante na construção de conexões importantes. Se você se sentir confortável, explicar sobre as características do seu espectro autista pode aumentar a empatia e a compreensão mútua.

Olá. Penso que quando sentir que essa informação é relevante na conversa e você se sentir confortável, comunicar pode ser útil para ser melhor entendido. Não penso que você deva usar essa informação como parte de quem você é. Espero ter ajudado.

Com base na sua fala, sugiro, caso se sinta confortável, de sim comunicar as pessoas acerca da sua dificuldade. Incialmente, comece comunicando às pessoas próximas e que confia. Acredito que, isso as ajudará a compreender melhor a sua situação, bem como, repensar formas de lidar na comunicação com você. Ademais, sugiro que busque a ajuda profissional de um psicólogo para que possa trabalhar o manejo das relações sociais. Abraço!

Olá. Essa decisão de abrir ou não a sua condição de TEA é muito pessoal. Há vantagens e desvantagens. Para pessoas compreensivas, vai ajudar a entender algumas dificuldades suas e contribuir para o seu bem-estar perante elas. Para pessoas menos compreensivas, pode gerar preconceitos. Então, analise o seu meio, as pessoas, o nível de conhecimento sobre TEA e outros transtornos, se há preconceitos e quanto. A partir daí, tome sua decisão. Talvez você precise de ajuda psicológica de um especialista em TEA.

Comunicar suas necessidades e características pessoais pode ser uma decisão muito benéfica, especialmente quando se trata de interações sociais que podem ser desafiadoras ou mal interpretadas devido às dificuldades associadas ao espectro autista. Aqui estão algumas considerações sobre por que e como você poderia comunicar isso às pessoas ao seu redor:

Melhoria da Compreensão: Ao compartilhar que você tem dificuldade em interpretar ironia e certas brincadeiras, você ajuda os outros a entenderem melhor suas reações e necessidades. Isso pode levar a mais paciência e empatia nas interações, reduzindo mal-entendidos.

Adaptação das Interações: Informar aos outros sobre seu modo de processar informações e interagir pode encorajá-los a ajustar suas comunicações de maneira que seja mais acessível e confortável para você. Por exemplo, eles podem optar por ser mais diretos em suas conversas.

Promoção do Respeito e Inclusão: Ao se abrir sobre suas experiências no espectro autista, você também educa os outros sobre o autismo. Isso pode ajudar a promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso, onde as diferenças são reconhecidas e valorizadas.

Escolha do Momento e do Contexto: Pode ser útil escolher momentos apropriados e contextos seguros para compartilhar essas informações, como com amigos próximos, familiares ou em um ambiente educacional onde o suporte pode ser necessário.

Uso de Recursos de Apoio: Se achar difícil iniciar essas conversas diretamente, talvez você possa utilizar recursos ou materiais educativos sobre o autismo para ajudar a explicar suas características pessoais e necessidades.

Decidir comunicar sobre estar no espectro autista é pessoal e depende de como você se sente em relação à divulgação em diferentes contextos. Algumas pessoas encontram grande alívio e apoio ao compartilhar, enquanto outras podem preferir ser mais reservadas. Avaliar como você se sente em relação à aceitação social e ao entendimento em diferentes ambientes pode ajudar a guiar sua decisão.