Temos um colaborador que foi diagnosticado com o Cid f.29 ano passado, fez o tratamento por um tempo

2 respostas
Temos um colaborador que foi diagnosticado com o Cid f.29 ano passado, fez o tratamento por um tempo, mas agora recusa-se a voltar o tratamento e seus transtornos estão afetando o seu trabalho e assustando os colegas. Como podemos proceder para que ele passe em consulta e volte a fazer o tratamento? Há algum parecer do Conselho Regional de Medicina quanto a uma condução coercitiva?
Prezado internauta:
O primeiro passo é procurar o RH /assistente social para acionar a rede de apoio, (família) e assim evitar pressões, constrangimentos e mesmo riscos desnecessários.

O paciente recusa o tratamento não é por negligencia ou falha de caráter. No quadro psicótico a pessoa tem a sua avaliação da realidade está prejudicada e sinceramente acredita que não precisa de medicações.

O abandono do tratamento é uma realidade de quase a totalidade dos pacientes psicóticos, sejam por TB ou por esquizofrenia. O trabalho da psicoeducação deve ser constantemente feito pelo psiquiatra e é o que ajuda o paciente a manter o tratamento.

Caso o estágio da crise já esteja avançado ou não tiver uma rede de familiar de suporte, é prudente recorrer ao Samu e buscar uma emergencia psiquiátrica, sobretudo se houver risco de vida ou agressão a si mesmo ou aos demais.

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O conselho regional de medicina não atua em tratamento de casos de pacientes com transtorno mental e sim regulando o exercício da medicina. Nesse caso, outras instâncias públicas devem ser acionadas, como Assistência Social, Emergência e Urgência psiquiátricas. O médico do trabalho poderá examinar e emitir um atestado de incapacidade temporária de trabalho e afastar o colaborador, exigindo laudo médico para o retorno. Acredito que um advogado trabalhista possa te orientar qual melhor forma de prosseguir nesse caso.

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