Tem alguma forma de ir no psiquiatra sendo menor de idade(17 anos) sem contatar os pais? Já tentei falar

Psicólogos podem ajudar com seus pais, ou mesmo com você no sentido de tornar essa sua necessidade mais clara. eles aceitariam que você fizesse terapia? Ou você já faz?

Como alguns colegas já disseram, seria importante procurar primeiramente um atendimento com psicólogo até para ajudar você a entender o momento que está passando, suas dúvidas e sentimentos, além de auxiliar a conversar com seus pais, se você desejar. Talvez o que você precise seja apoio e não remédio.

Busque ajuda no Conselho Tutelar, eles podem te dar o apoio legal que precisa para conseguir seu tratamento.

Existe muito estigma ao redor da necessidade de cuidar de nossa saúde mental, e essa desconstrução pode ser difícil. Se o diálogo em casa não é possível, não sendo uma alternativa para expressar essa sua necessidade, existem alternativas, pois além de ser algo que somente você pode acessar (são seus sentimentos e sofrimento), é um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e Adolescente; portanto você pode buscar respaldo em unidades de saúde e legais. O que deixo de recomendação, pelo sofrimento demonstrado, fatores ambientais (estar longe dos pais) e momento de transição adolescência-jovem, é que se busque antes uma orientação e acompanhamento de psicoterapeuta, para poder avaliar os aspectos de seu sofrimento mental e inclusive fazer os devidos encaminhamentos ao psiquiatra, se necessário.

Converse com seus pais se realmente sente que precisa e deseja. Caso não os convença , existe o Estatuto da Criança e do adolescente que garante seus direitos. Pode procurar também um profissional de Psicologia para conversar e quem sabe poderá fazer um encaminhamento.

Todo menor de 18 anos precisa do consentimento e acompanhamento dos pais em todo e qualquer atendimento médico e outros.. o correto seria que seus pais pudessem entender sua necessidade de estar em busca de um psiquiatra. Agora caso isso realmente não aconteça e você sinta que precisa mesmo da ajuda profissional pode procurar respaldo nos direitos a saúde resguardados estatuto da criança e do adolescente.

O ideal é que os pais saibam e entendam a necessidade desse menor passar com o psiquiatra, esse é o melhor caminho, porém quando os pais ou responsáveis negam o entendimento sobre o pedido de socorro, existe o ECA que é o Estatuto da Criança e Adolescente que assegura os direitos, entre eles o acesso a saúde. Nesse sentindo os profissionais podem se respaldar nessa lei de acordo com a demanda exigida.

Pelo que entendi seus pais não aceitam te levar num Psiquiatra. A forma mais adequada será você procurar um psicólogo. Assim, ele tanto te auxiliará em descobrir se é necessário psiquiatria, pois pode ser que apenas a psicoterapia já te ajude. Se ainda for necessário acompanhamento psiquiátrico ele te ajuda a conversar com teus pais.

Acho que se eles são resistentes ao tratamento psiquiátrico, porque você não procura o psicólogo? Se houver necessidade ele fará o encaminhamento.

Olá ! como os colegas já mencionaram aqui já que a família tem a resistência em ir para psiquiatra veja possibilidade de ir para psicologo trabalhar questões dessa resistência e fazendo terapia vai descobrir a importância e ou necessidade do psiquiatra .

Exatamente, por ter menos de 18 anos, tem que estar acompanhado por um parente maior de idade. Mas um assistente social do CAPS poder fazer este papel.

Oi! Sugiro que converse com os seus pais sobre ir a um psicólogo primeiro, para entender melhor o que acontece com você. De fato, por você ter menos de 18 anos, precisa que um adulto responsável por você acompanhe e esteja ciente do seu tratamento. Caso isso não seja possível, pode procurar uma Unidade de Saúde ou um Centro de Referência da Assistência Social em sua cidade, para que os profissionais te orientem como proceder. Nesses locais normalmente tem psicólogos.

O que acha de tentar negociar com eles a ida ao psicólogo/psicanalista? Talvez eles recebam de maneira mais tranquila esse seu desejo.
Eu, particularmente, acho mais interessante você ir para análise e ver se seu caso realmente é psiquiátrico.

Boa tarde, como alguns colegas sugeriram é bom ir ao psicologo primeiro, pode ser mais facil para teus pais aceitarem o pedido dessa ajuda, so depois com o apoio do psicologo se necessario pode pedir de ir para o psiquiatra. Se você está sentindo a necessidade de apoio, ou que alguem te escute não é preciso chegar logo para o psiquiatra pode ser que o psicologo te ajude a resolver o problema ou ele te encaminhar para o psiquiatra, acredito que esse caminho pode ser mais aceitavel para os teus pais.

Não, as consultas devem ter o consentimento dos pais ou responsáveis. É triste de ver que nem todos possuem a sensibilidade de ver como conversas empáticas ou mesmo certas medicações podem ajudar a enfrentar algumas dificuldades tão comuns. Uma das coisas que você pode fazer é comparecer ao CAPS Infanto-Juvenil mais próximo da sua casa. É o Centro de Atenção Psicossocial. Lá você poderá falar da sua demanda e poder ter um acolhimento. Eles pedirão por seus pais, mas você pode explicar a situação e contar com o apoio dos profissionais para explicar sua dificuldade e fazer um meio-de-campo. Espero que ajude.

O processo terapêutico para menor de idade precisa de um responsável legal, e no seu caso o Conselho Tutelar pode lhe orientar dando suporte. Dependendo da situação você poderá inclusive ser encaminhado para um programa que auxilie você neste momento, seja para dar um suporte direto ou mediar o tratamento com o consentimento de sua família e com sua autorização.

É muito cedo para iniciar em medicações, o ideal é primeiro buscar o atendimento psicológico. Tente conversar com seus pais sobre, fico a disposição para falarmos mais caso possa te ajudar neste processo. Grande abraço!

Em casos de atendimento ao adolescente – pessoa com idade entre 12 e 18 anos, segundo o conselho regional de medicina, pacientes adolescentes, há o consenso internacional, reconhecido pela lei brasileira, de que estes já têm sua privacidade garantida, principalmente se com mais de 14 anos e 11 meses, considerados maduros quanto ao entendimento e cumprimento das orientações recebidas. Vc pode estar desacompanhado , se assim o desejar, sendo-lhe garantidos autonomia e direito ao sigilo, exceto nas situações previstas em lei e/ou que guardem risco de vida ao paciente ou a terceiros. Entretanto o melhor é buscar informações no Conselho Tutelar.

Olá, é necessário sim autorização dos teus pais como ainda é menor de idade. Eu te aconselharia buscar orientador na escola ou se tiver psicólogo escolar e pedir ajuda explicar, como colocou aqui, certamente eles podem auxiliar na orientação, psicoeducação e desmistificar a crença dos cuidadores perante auxilio especializado. Abraço!

Boa tarde!
O ideal é sempre ter o acompanhamento dos pais para que todos da família estejam alinhados no direcionamento do tratamento.
Busque primeiro uma avaliação psicológica para saber se realmente é necessário um acompanhamento psiquiátrico, pois esse profissional também poderá te ajudar frente aos seus pais caso haja necessidade da avaliação com esse especialista.

Existe o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente que garante seus direitos de receber tratamento. Caso não consiga conversar e convencer seus pais, procure o conselho tutelar da sua cidade.

Boa tarde, entendo sua angústia mas infelizmente a autorização dos pais é necessária. Como colegas acima disseram tente conversar. Porém, se isso já ocorreu e não resolveu, o Conselho Tutelar pode ajudar. O importante é que você receba ajuda e seus pais também. Sua atitude de buscar alternativas certamente será levada em consideração. Boa sorte. Abraços

Buscar ajuda é fundamental. Veja a possibilidade de conversar com um parente maior como uma alternativa.

Pode ir, boa sorte.

Você pode buscar ajuda através do conselho tutelar da sua cidade.

Em caso de atendimento de menores de 18 anos o código de ética do psicologo informa que o psicologo tem que obter autorização de ao menos um de seus responsáveis. Por isso você tem que conversar novamente com os seus pais sobre isso.