Sou uma mulher trans faço terapia hormonal e tenho dermatite atópica o uso dos hormônios( climene 2
2
respostas
Sou uma mulher trans faço terapia hormonal e tenho dermatite atópica o uso dos hormônios( climene 2 comprimidos )com o bloqueador de testosterona (acetato de ciproterona 50 mg 1/4 do comprimido) pode piorar a pele?
Sua pergunta é muito relevante e reflete uma preocupação importante sobre como a terapia hormonal pode impactar outras condições de saúde, como a dermatite atópica. A terapia hormonal para mulheres trans, que geralmente inclui estrogênios (como no caso do Climene) e antiandrógenos (como o acetato de ciproterona), pode ter vários efeitos na pele, tanto positivos quanto negativos.
O estrogênio, presente no Climene, tende a ter efeitos benéficos na pele. Ele pode melhorar a hidratação, a elasticidade e a textura da pele, além de ajudar a reduzir a acne, uma vez que diminui a produção de sebo. No entanto, cada pessoa reage de maneira diferente à terapia hormonal, e algumas podem experimentar efeitos adversos, como sensibilidade cutânea ou exacerbação de condições pré-existentes.
O acetato de ciproterona, um potente antiandrógeno, também pode impactar a pele. Ao reduzir os níveis de testosterona, ele pode ajudar a controlar a acne e a oleosidade excessiva. No entanto, é possível que algumas pessoas experimentem ressecamento da pele, o que pode, em alguns casos, agravar condições como a dermatite atópica.
A dermatite atópica é uma condição crônica caracterizada por pele seca, coceira e inflamação. A pele de pessoas com dermatite atópica é mais sensível e pode reagir de forma mais intensa a mudanças hormonais e a novos medicamentos. O tratamento ideal para dermatite atópica envolve uma abordagem multifacetada, incluindo a manutenção da hidratação da pele, o uso de emolientes e, quando necessário, medicamentos para controlar a inflamação e a coceira.
Na medicina integrativa, abordamos o paciente de forma holística, considerando todos os aspectos de sua saúde e estilo de vida. Para gerenciar sua dermatite atópica enquanto você está em terapia hormonal, é importante monitorar sua pele de perto e adotar medidas que minimizem a irritação e a secura. Isso pode incluir o uso regular de hidratantes sem fragrância, evitando sabonetes agressivos e mantendo uma rotina de cuidados com a pele que seja suave e eficaz.
Também é essencial trabalhar em estreita colaboração com seu médico, que pode ajustar sua terapia hormonal se houver sinais de que ela está exacerbando sua dermatite atópica. A dosagem e o tipo de hormônios podem ser modificados para encontrar um equilíbrio que suporte tanto sua transição quanto a saúde da sua pele.
Lembre-se de que cada pessoa é única e pode reagir de maneira diferente aos tratamentos. Portanto, a avaliação contínua e personalizada é fundamental para garantir que você obtenha os melhores resultados possíveis tanto para sua terapia hormonal quanto para o manejo da dermatite atópica.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e Nutrologia
O estrogênio, presente no Climene, tende a ter efeitos benéficos na pele. Ele pode melhorar a hidratação, a elasticidade e a textura da pele, além de ajudar a reduzir a acne, uma vez que diminui a produção de sebo. No entanto, cada pessoa reage de maneira diferente à terapia hormonal, e algumas podem experimentar efeitos adversos, como sensibilidade cutânea ou exacerbação de condições pré-existentes.
O acetato de ciproterona, um potente antiandrógeno, também pode impactar a pele. Ao reduzir os níveis de testosterona, ele pode ajudar a controlar a acne e a oleosidade excessiva. No entanto, é possível que algumas pessoas experimentem ressecamento da pele, o que pode, em alguns casos, agravar condições como a dermatite atópica.
A dermatite atópica é uma condição crônica caracterizada por pele seca, coceira e inflamação. A pele de pessoas com dermatite atópica é mais sensível e pode reagir de forma mais intensa a mudanças hormonais e a novos medicamentos. O tratamento ideal para dermatite atópica envolve uma abordagem multifacetada, incluindo a manutenção da hidratação da pele, o uso de emolientes e, quando necessário, medicamentos para controlar a inflamação e a coceira.
Na medicina integrativa, abordamos o paciente de forma holística, considerando todos os aspectos de sua saúde e estilo de vida. Para gerenciar sua dermatite atópica enquanto você está em terapia hormonal, é importante monitorar sua pele de perto e adotar medidas que minimizem a irritação e a secura. Isso pode incluir o uso regular de hidratantes sem fragrância, evitando sabonetes agressivos e mantendo uma rotina de cuidados com a pele que seja suave e eficaz.
Também é essencial trabalhar em estreita colaboração com seu médico, que pode ajustar sua terapia hormonal se houver sinais de que ela está exacerbando sua dermatite atópica. A dosagem e o tipo de hormônios podem ser modificados para encontrar um equilíbrio que suporte tanto sua transição quanto a saúde da sua pele.
Lembre-se de que cada pessoa é única e pode reagir de maneira diferente aos tratamentos. Portanto, a avaliação contínua e personalizada é fundamental para garantir que você obtenha os melhores resultados possíveis tanto para sua terapia hormonal quanto para o manejo da dermatite atópica.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e Nutrologia
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
A terapia hormonal com estrógeno e bloqueador de testosterona pode de fato ter impacto na pele pois diminui a produção de sebo, deixa a epiderme mais grossa e estimula a produção de melanócitos. No entanto, dermatite atópica não está na lista dos problemas de pele associados a esse tratamento, então não é esperado que haja uma piora. Mas vale lembrar que quadros alérgicos podem ser bem complexos, então é importante acompanhar em conjunto com um dermatologista e com um endocrinologista para que corra tudo bem.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Estou tomando alurax há quase 2 anos e nos último tempos tenho sentido calor e vermelhidão no corpo, pode ser efeito colateral?
- Olá, sempre tomei anticoncepcional corretamente. Porém, tive 4 dias de diarreia severa e mesmo assim continuei tomando no mesmo horário (mesmo sabendo que diminui a eficacia). Sendo assim gostaria de saber quantos dias preciso utilizar outro método contraceptivo junto ao anticoncepcional para evitar…
- Não tenho mais relação sexual, preciso continuar tomando anticoncepcional ainda?
- Olá, se eu usar apenas camisinha, estarei segura de não o obter uma gravidez indesejável?
- Tomei ciclo 21 por 2 meses e minha pressão subiu muito. Após quantos dias sem tomar o remédio a pressão volta ao normal?
- Quanto tempo depois de ter 3 dias de diarreia severa tomando anticoncepcional, posso ter relações sem camisinha e sem perigo de engravidar novamente?
- Sempre tomei microvlar, troquei por outro e tomei esse outro por três meses, agora quero voltar a tomar o microvlar novamente, ele vai demorar a fazer efeito novamente?
- Estou tomando desogestrel a muitos anos,de uso contínuo, descobri agora que tenho endometriose, tive relação com camisinha, tem risco de engravidar?
- Tive diarreia severa por quatro dias após tomar o anticoncepcional (uso o anticoncepcional slinda). Por quantos dias é necessário usar camisinha para prevenir gravidez e para que o anticoncepcional retome a sua eficácia?
- Tomava anticoncepcional desde os 13 anos, por indicação do médico já que tenho ovário polícistico. Tenho 37 anos fui em uma médica que me indicou usar remédio para pressão e deixar de usar o anticoncepcional, porém me trouxe queda capilar, muita espinha e cravos, depressão, cansaço extremo. Volto a tomar…
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 1371 perguntas sobre Métodos anticoncepcionais
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.