sou o Felipe e queria saber como ajudar uma amiga que tem bulimia?

33 respostas
queria saber como ajudar uma amiga que tem bulimia?
Olá, o ideal seria buscar ajuda profissional e geralmente envolvem vários profissionais (psiquiatra, psicólogo, nutricionista dentre outros). Quem sofre com transtornos alimentares precisa de tratamento adequado. De qualquer forma você poderá ajudá-la indiretamente. Escutar é uma forma de ajuda. Estimular aspectos positivos, propiciar uma amizade baseada na confiança e compreensão (sem repreendê-la ou julgá-la).

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 Clarice Santana
Psicólogo
Belo Horizonte
A bulimia é um transtorno alimentar grave marcado por compulsão, seguido de métodos para evitar o ganho de peso. O tratamento implica em psicoterapia (terapia dialética comportamental e terapia cognitiva comportamental são as mais recomendadas), grupos de apoio, nutricionista e acompanhamento psiquiátrico pois necessita de medicação para tratar ansiedade e depressão. A forma de você ajudar a sua amiga é orientá-la a buscar uma ajuda especializada. Procurar um psicólogo é o caminho mais rápido! Espero ter ajudado. Abraços, Clarice Santana
Olá, boa noite. A bulimia é uma doença grave, considerada um transtorno alimentar. Você pode ajudar a sua amiga explicando para ela que ela precisará buscar um tratamento multidisciplinar: unindo psicólogo, psiquiatra e nutricionista (o apoio da família também é muito importante). Além disso, tenha empatia, acolha e apoie, pois não é fácil passar por esse diagnóstico.
Transtornos alimentares como bulimia , anorexia, necessitam de acompanhamento especializado, tanto de psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, são transtornos onde o envolvimento é multidisciplinar e além dos amigos os familiares tb devem estar envolvidos, porque o processo de tratamento não é rápido ., espero ter ajudado.
 Érica Ribeiro Marques
Psicólogo, Psicopedagogo
Niterói
Uma consulta psicológica. Com nutricionista. Psiquiatra. Por ser uma doença grave. Envolve várias questões.
Terapia EMDR + Pain Management.
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá!
Uma bulímica dificilmente revela que sofre com isto. Vive toda a situação em segredo, daí a delicadeza em sugerir que a pessoa busque ajuda. Normalmente há “prazer” em todo o processo.
Não sei se este é o caso da sua amiga. Se for, procure conversar sobre outras questões que possam levá-la a buscar ajuda de profissionais da área psi. Esta seria uma ótima ajuda.
Dra. Cristina Monteiro
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá! O correto é sempre ter ajuda de um especialista até para fazer um diagnóstico eficaz. A amizade nesses momentos é um apoio para que ela se cuide bem, mas é insuficiente para ajudar na saída de um transtorno mental. Ajude-a a buscar um psicólogo de confiança.
Olá!!
O mais importante a fazer é convencê-la a procurar ajuda médica e psicológica. Continue demonstrando disponibilidade para ajudá-la.

Sugiro que indique um psicólogo da abordagem cognitivo comportamental especialista em transtornos alimentes
 Bruna Faria
Psicólogo
Curitiba
Ola!
A bulimia, assim como qualquer outro transtorno alimentar, é uma doença psiquiátrica grave e que necessita de acompanhamento multidisciplinar especializados na área (pelo menos um psicólogo, nutricionista e psiquiatra).
Também é muito importante que a sua amiga se cerque de pessoas que a queiram bem e a apoiem, pois é um quadro muito complexo, longo e doloroso. A melhor forma de você ajudar a sua amiga é orientá-la a buscar uma ajuda especializada e ouvi-la com empatia e respeito.
Abraços, Bruna Faria
 Letícia de Paulo
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! A bulimia nervosa é caracterizada como um transtorno mental, sendo necessário um tratamento multidisciplinar com psiquiatra, psicólogo e nutricionista. O apoio da família e amigos é essencial, além de um olhar acolhedor e sem julgamento, já que o individuo que sofre com o transtorno se sente culpado e com vergonha do seu comportamento. Fico à disposição. Um abraço!
 Natalia Monteiro
Psicólogo
São Paulo
Olá.
Espero que a sua amiga esteja em acompanhamento médico e multidisciplinar. Como se trata de um transtorno alimentar é necessário um trabalho em equipe (nutricionista, psiquiatra, psicóloga e etc) e isso inclui família e amigos.
Talvez seja interessante você seguir pessoas nas redes sociais de diferentes corpos, que falem sobre body positive e gordofobia, por exemplo. Isso vai ampliar o seu repertório sobre o tema e desenvolver mais empatia por pessoas que não estão dentro do padrão estético. Há também quem compartilhe sua história de superação e melhorias com a sua relação com a comida, bem como o hábito de fazer exercícios pelo bem-estar promovido, independentemente da estética.
Todo corpo merece ser cuidado com respeito e dignidade, pois é a nossa casa no mundo e esse é um problema sistêmico também, pois o nosso próprio contexto muitas vezes é tóxico.
Filtrar aquilo e quem consumimos pode nos ajudar bastante a não colaborar com o adoecimento das pessoas e a sua preocupação em relação a isso, já demonstra que você é uma amizade importante para se ter por perto.
Desejo sucesso para ambas!
Olá! A bulimia é um transtorno alimentar muito sério e sua complexidade pode agravar a depender da pessoa e de quanto tempo sofre da doença. Para ajudá-la, é preciso ter uma escuta mais empática, livre de julgamentos e ressentimentos, e estar ali para apoia-la tanto nos momentos normais, quanto nas crises (caso presenciar).
Por fazer parte do grupo de apoio dela, é importante mostrar o que esta acontecendo e da necessidade de procurar ajuda multiprofissional (mínimo psicóloga, nutricionista e psiquiatra). Caso seja muito resistente ao todo, apontar pelo menos um profissional para ajudá-la a se abrir.
Acompanhar alguém que ama sofrer de bulimia é difícil e exige paciência e empatia. A estrada para a superação da bulimia é longa, cheia de altos e baixos, mas com auxilio profissional e amparo da rede de apoio, é possível. Tente sinalizar para outras pessoas a volta dela (família e outros amigos) o que vocês precisam fazer, mas sem quebrar a confiança depositada em você.
Espero ter ajudado! Fico a disposição, grande abraço!
Enquanto amiga, você pode ajudar dando apoio. Mas, para tratamento, ela precisará de um acompanhamento profissional. Caso precise, sou especialista em terapia cognitivo-comportamental (que trata esse transtorno) e também tenho formação específica em transtornos alimentares. Fico à disposição.
 Marcela Santos
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! É importante antes de tudo entender para você mesma que não temos controle sobre o modo com o outro vá agir, se comportar e tomar as próprias decisões. Como costumo dizer aos meus pacientes, antes de tudo é preciso que a pessoa queira ser ajudada.
Mas vamos ao ponto principal da sua pergunta que é ajudar a sua amiga.
Você pode se informar sobre o transtorno no qual ela vive, quando a gente tem conhecimento, fica menos difícil da gente poder ajudar. Você pode oferecer segurança ao mesmo tempo que oferece sua presença e apoio. Existem centros de apoio, onde você pode acompanhar a sua amiga e isso irá automaticamente confiança para ela poder abraçar a mudança.
Como todos os meus colegas acima falaram, ela irá precisar de acompanhamento multidisciplinar.

Espero ter ajudado!
 Marta Batista
Psicólogo
Recife
Antes de começar uma pequena explanação sobre o assunto: Os transtornos alimentares mais conhecidos são a anorexia nervosa e a bulimia. O primeiro se caracteriza pela distorção da imagem corporal. Mesmo estando magra, a pessoa se enxerga como gorda e continua a evitar a comida por medo de engordar. Quem tem bulimia, tem peso normal ou alguns quilinhos a mais e, depois de ataques compulsivos, se arrepende e provoca o vômito para não engordar.
Geralmente os distúrbios alimentares não se restringem a problemas com a alimentação. Eles coexistem com doenças como a depressão e ansiedade. Mecanismos psicológicos desencadeiam os transtornos e podem fazer com que o indivíduo ingresse em um ciclo compulsivo, viciante e extremamente prejudicial que, em casos mais graves, pode gerar consequências como a obesidade, desnutrição, comportamento suicida e morte.
Para evitar desdobramentos tão negativos, é importante buscar auxílio psicoterápico. As sessões de psicoterapia podem ajudar a família e o adolescente a enfrentarem e superarem o distúrbio alimentar, minimizando seus impactos.
Olá! Caso a sua amiga tenha sido diagnosticada com bulimia, ela vai precisar de um tratamento psicológico e psiquiátrico. Você a ajuda tendo a compreensão de que a bulimia é um transtorno alimentar, que precisa ser tratado, não é "frescura". Não julgá-la e ajudá-la a se tratar com os profissionais adequados, é a melhor ajuda que você pode oferecer!
Olá, primeiramente prefira manter uma atitude de apoio, evite qualquer julgamento e seja acolhedora, em seguida incentive para que ela procure um profissional especializado em transtorno alimentar (psicólogo e psiquiatra), reconhecer e aprender a lidar com os gatilhos dos episódios são os primeiros passos.
 Nadia Carvalho Orizio
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá, uma forma de você ajudar essa pessoa é escutá-la, e a ajudar a buscar um tratamento, pois se trata de um distúrbio alimentar grave, que pode trazer muitas complicações para a saúde dela! Uma das minhas especializações é o distúrbio alimentar e me coloco à disposição para agendamento de sessões! Envolto ao processo da alimentação existem muitas questões psíquicas que precisam ser averiguadas!
Que bacana a sua preocupação com essa amiga! ter você na rede de suporte dela já vai ajudar um bocado. A bulimia é um tanto complexa, mas vou te dar uma ideia de como proceder certo? Se essa sua amiga conseguir reconhecer que está com um problema, ela pode procurar ajuda psicológica e com nutricionista também. Essa parte da psicologia é bem importante, porque esse transtorno não é só uma disfunção biológica, entende? Ele se formou na mente dela por uma série de questões de instâncias diferentes (por exemplo, tu sabia que existe uma pressão estética que maltrata mais o psicológico da mulher do que do homem? e que essa mesma pressão é uma das principais causadoras de Transtornos alimentares como a Bulimia?) Pois bem, é uma análise bem cuidadosa que a gente precisa fazer enquanto profissional e trabalhar em conjunto é MUITO importante mesmo. Me chama pra conversar que eu posso te orientar melhor na tua problemática. Tenho ideias interessantes pra compartilhar contigo
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 Sandra Campos
Psicólogo
Salto
Oi, tudo bem? É ótimo que você esteja procurando maneiras de ajudar sua amiga com bulimia. É importante lembrar que a bulimia é um transtorno alimentar complexo e delicado, e que a ajuda de um profissional qualificado é fundamental para o tratamento adequado. No entanto, você pode ser um suporte importante para sua amiga ao oferecer sua presença, apoio e encorajamento.

Algumas maneiras de ajudar incluem:

Ouça sua amiga sem julgamento e ofereça apoio emocional. É importante que ela saiba que ela pode contar com você e que você se importa com ela.

Ofereça ajuda para encontrar um profissional de saúde mental qualificado. Você pode ajudá-la a pesquisar terapeutas, psiquiatras ou nutricionistas especializados em transtornos alimentares.

Incentive sua amiga a buscar tratamento e a seguir o plano de tratamento recomendado por profissionais de saúde. Isso pode incluir terapia individual ou em grupo, medicamentos e aconselhamento nutricional.

Evite criticar ou julgar sua amiga por sua aparência ou comportamento alimentar. Isso pode piorar a situação e afetar negativamente sua autoestima.

Lembre-se de que a bulimia é uma doença complexa e que o tratamento pode levar tempo. Sua amiga precisa de sua paciência, compreensão e apoio contínuos.
 Marcos Fernandes
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
Recomendo procurar um psicanalista para ajudar a sua amiga. Além disso, é importante que ela seja apoiada por amigos e familiares, que a ajudem a entender e lidar com os sentimentos que a levaram a desenvolver a bulimia. É importante que ela saiba que não está sozinha e que existem pessoas que podem ajudá-la a superar esse problema.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Seja uma boa cia para ela, ouça o que ela precisa de ajuda e leve informação sobre tratamento. Boa sorte
Dra. Ana Paula Rocha
Psicólogo
São Paulo
Primeiramente, empatia e compreensão. Pessoas nessa condição relutam em aceitar e sentem-se envergonhadas com a situação. Incentive a busca por um profissional especializado em transtornos alimentares, psicólogo ou psiquiatra.
Crie um ambiente seguro e de apoio para a pessoa compartilhar seus sentimentos e preocupações. Evite fazer comentários negativos sobre peso, aparência ou comida. Encoraje a comunicação aberta sobre a bulimia e seus desafios. Esteja disposto a ouvir sem julgamento.
Esteja ciente dos sinais de perigo, como perda de peso significativa, desidratação, fraqueza, problemas dentários e outros problemas de saúde associados à bulimia. Se necessário, ajude a pessoa a procurar atendimento médico imediato.
Espero ter ajudado e me encontro aqui, para o que precisar. Um abraço!

É louvável que você queira ajudar sua amiga que está enfrentando bulimia. Para ajudar uma amiga com bulimia, comunique-se com empatia, mostre preocupação e incentive a busca por ajuda profissional.
 Izabella Strenger
Psicólogo
São Paulo
Olá, é importante o quanto antes buscar ajuda. Muitas vezes, a busca por tratamento tende a ser tardia e pode depender da percepção da doença por familiares e amigos. Assim, você pode conversar com a sua amiga que você percebe que ela precisa de ajuda profissional, para ela tratar a relação dela com a comida e o sofrimento que isso gera para ela. Em geral, o tratamento deve ser realizado por equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, nutricionista e psicólogo. É muito importante buscar um profissional especializado neste assunto. Estou à disposição!
 Luiza Gaspar
Psicólogo
Rio de Janeiro
Bom dia, tudo bem?

Para ajudar uma amiga com bulimia, ofereça um espaço seguro para ela falar, escute com empatia, e incentive-a a buscar ajuda profissional. Eduque-se sobre o transtorno, evite comentários sobre aparência, e elogie qualidades não relacionadas ao físico.

Seja paciente com o processo de recuperação.
Para ajudar uma amiga com bulimia, o mais importante é incentivá-la a buscar ajuda profissional, incluindo psicólogo, psiquiatra e nutricionista. Ofereça seu apoio de forma empática, sem julgamentos, e esteja disponível para escutá-la. É fundamental criar um ambiente de confiança e compreensão, mostrando que ela não está sozinha. A recuperação é um processo longo e difícil, mas com o suporte certo, ela pode superar esse transtorno.
Olá, primeiramente gostaria de me apresentar eu me chamo Alice Silva e sou psicóloga clinica com ênfase na abordagem da logoterapia, te parabenizo pela iniciativa de compreender a situação da sua amiga e o primeiro passo é ofertar suporte para ela fazendo com que ela entenda que não está sozinha e aconselha-la a buscar um acompanhamento multiprofissional, se puder e ela desejar acompanhe sua amiga nas consultas, as vezes a vergonha e culpa que o paciente sente por desenvolver alguma patologia de saúde mental o impede de dar continuidade no acompanhamento, deixe sempre claro que ela não é culpada pelo acontecido.
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 Lorena Blas
Psicólogo
Santo André, SP
Acredito que ajuda muito não fazer comentários sobre o corpo dela ou sobre o corpo de outras pessoas na frente dela. Dependendo da seriedade do caso talvez seja bom buscar pela família dela e explicar que não é normal comer e colocar pra fora e que isso nao precisa ser assim. Quando uma pessoa provoca o vomito ela perde mais água do que calorias de fato. Estou a disposição caso precisem.
Ajudar uma amiga que tem bulimia pode ser desafiador, mas seu apoio pode ser fundamental para o processo de recuperação dela. A bulimia nervosa é um transtorno alimentar grave, caracterizado por episódios de compulsão alimentar seguidos por comportamentos para evitar o ganho de peso, como o vômito autoinduzido, o uso excessivo de laxantes ou o exercício físico extremo.

É importante agir com sensibilidade e empatia, já que a bulimia é frequentemente associada a questões emocionais profundas, como baixa autoestima, ansiedade e medo de julgamento. Abaixo, seguem algumas maneiras de como você pode ajudar sua amiga:

1. Abordagem inicial: mostre empatia e preocupação
Seja aberta e acolhedora: Inicie a conversa de forma cuidadosa e não julgadora. É importante que sua amiga se sinta à vontade para falar sobre o que está acontecendo. Você pode começar com algo simples, como: “Eu percebi que você tem enfrentado algumas dificuldades e quero que saiba que estou aqui para você, se precisar conversar.”
Evite críticas diretas sobre o comportamento alimentar dela: Comentários sobre a comida ou peso podem ser mal interpretados e reforçar sentimentos de vergonha. Tente se concentrar no bem-estar emocional dela, sem focar na aparência ou no comportamento alimentar.
Valide os sentimentos dela: A bulimia pode ser uma forma de lidar com emoções difíceis, então procure mostrar compreensão. “Eu imagino que você esteja se sentindo sobrecarregada. Estou aqui para apoiar você no que for necessário.”
2. Incentive o tratamento profissional
Psicoterapia é essencial: O tratamento mais eficaz para a bulimia envolve uma combinação de terapia cognitivo-comportamental (TCC) e, em alguns casos, o uso de medicação. A TCC ajuda a pessoa a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamentos disfuncionais relacionados à comida, corpo e autoestima.
Procure um psiquiatra ou psicólogo: Se a bulimia de sua amiga for grave, ela pode precisar de uma avaliação médica e psicológica. Explique a ela que um profissional pode ajudar a lidar com as questões subjacentes à doença, como autoestima baixa e distorções cognitivas em relação ao corpo.
Apoio familiar: Se possível, sugerir que a família dela também esteja envolvida no processo de recuperação pode ser útil. A bulimia afeta não apenas a pessoa, mas também as relações familiares.
3. Não minimize o problema ou force uma solução rápida
A bulimia é uma doença mental complexa e a recuperação pode ser demorada. Não tente “resolver” tudo de uma vez, mas seja uma fonte de apoio constante. Evite frases como “É só parar, você consegue” ou “Não é tão grave assim”. Isso pode fazer com que sua amiga se sinta incompreendida e ainda mais isolada.
4. Seja paciente, mas firme
Seja paciente: A recuperação da bulimia pode ser um processo longo e cheio de altos e baixos. Sua amiga pode ter recaídas ou resistir a procurar ajuda. Isso é comum em pessoas com transtornos alimentares, pois há uma forte relação com a ansiedade e a autoimagem.
Reforce o valor dela como pessoa: A bulimia muitas vezes está associada à crença de que a pessoa precisa se encaixar em padrões estéticos muito rígidos. Ofereça apoio para que ela se sinta valorizada pelo que é, além da aparência.
Firmeza e limites: Se você notar comportamentos prejudiciais, como vômitos ou uso excessivo de laxantes, mostre que você se importa, mas evite ser agressiva ou condenatória. Por exemplo: “Eu fico muito preocupada com você quando vejo isso. Eu gostaria de te ajudar a procurar ajuda para que você possa se sentir melhor.”
5. Não entre em discussões sobre o peso ou alimentação
Embora seja tentador tentar controlar o que ela come ou falar sobre como ela deveria "comer melhor", isso pode aumentar a pressão e a ansiedade dela. É melhor focar na emoção e não no comportamento alimentar.
Tente não fazer comparações com outras pessoas ou com o que é "normal". A bulimia é um transtorno complexo, e abordagens superficiais podem causar resistência.
6. Cuide de si mesma
Ajudar uma pessoa com bulimia pode ser emocionalmente desgastante, e é importante que você também cuide de sua própria saúde mental. Buscar apoio psicológico para lidar com a situação e garantir que você não se sobrecarregue é essencial.
7. Ensine a buscar apoio em grupos
Participar de grupos de apoio pode ser muito útil para quem está enfrentando um transtorno alimentar. Isso proporciona a sua amiga um espaço seguro para compartilhar experiências com pessoas que estão passando por situações semelhantes. Ela pode encontrar grupos presenciais ou online voltados para a bulimia ou transtornos alimentares.
8. Cuidados com a pressão para se recuperar
A recuperação não acontece da noite para o dia, então, se sua amiga não responder imediatamente à ajuda ou parecer relutante em mudar, evite pressioná-la. Dê-lhe tempo para que ela tome decisões por conta própria e sinta que está sendo apoiada, não forçada.
Em resumo, como ajudar sua amiga com bulimia?
Seja compreensiva e paciente.
Incentive a busca por ajuda profissional (psicólogos, psiquiatras, nutricionistas).
Evite fazer julgamentos sobre comida ou peso.
Valorize sua amiga por quem ela é, não por sua aparência.
Esteja presente para apoiar, mas também cuide de sua saúde emocional.
Você está fazendo a diferença simplesmente por se importar e querer ajudá-la. Esse apoio pode ser um ponto crucial para que ela busque ajuda profissional e inicie o processo de recuperação.

Se precisar de mais orientações ou sugestões, estarei por aqui!
 Michelle Novello
Psicólogo
Rio de Janeiro
É muito importante que você esteja atenta e querendo ajudar sua amiga — o apoio de pessoas próximas pode fazer muita diferença. A bulimia é um transtorno alimentar sério, que envolve muito sofrimento emocional. Minha orientação é que você acolha sua amiga com empatia, sem julgamentos, mostrando que ela pode contar com você.
Incentive-a a buscar ajuda profissional, com um psicólogo e um médico psiquiatra, pois o tratamento envolve cuidado emocional e físico. Evite comentários sobre corpo, peso ou alimentação, mesmo com boas intenções. O mais importante é ela se sentir ouvida e segura para dar esse passo com o apoio de quem se importa com ela.

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