Sou homem, de 25 anos. tenho distimia (c/forte presença de ansiedade e irritabilidade). Faço psicote
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Sou homem, de 25 anos. tenho distimia (c/forte presença de ansiedade e irritabilidade). Faço psicoterapia há 15 anos, com baixo resultado (diferentes abordagens). Há um ano, iniciei tratamento medicamentoso. Já tomei: Nortriptilina 75mg-40 dias, Amitriptilina 75+12.5mg-90 dias , Mirtazapina 30mg-45 dias, Escitalopram 15mg-40 dias e associações com benzodiazepínicos. Em todas essas tentativas, mesmo a partir dos 40 dias, não foi notada nenhuma melhora significativa da distimia e houve piora expressiva da irritabilidade, iniciando a partir do 25° dia da medicação e fica um pouco pior a cada dia subsequente. Claro que a conduta cabe apenas ao meu médico, mas gostaria de algumas opiniões sobre esse problema, para me ajudar a buscar uma saída com os médicos. É comum a distimia ser resistente ao tratamento? E essa piora da irritabilidade com os antidepressivos? Será que vale a pena tentar outros ativos dentro das mesmas classes dos que já tentamos?
É comum que a depressão persistente (nome atual da distimia) seja difícil de ser tratada e eventualmente confundida com outros transtornos.
Contudo, dada a dificuldade de tratamento, os sintomas relatados e a reação aos antidepressivos, vale conversar com o profissional que o acompanha sobre outras classes de medicamentos plausíveis de serem tentadas e mesmo uma revisão diagnóstica.
Contudo, dada a dificuldade de tratamento, os sintomas relatados e a reação aos antidepressivos, vale conversar com o profissional que o acompanha sobre outras classes de medicamentos plausíveis de serem tentadas e mesmo uma revisão diagnóstica.
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Para a psicanálise, nenhum sofrimento dito psíquico pode ser reduzido à dimensão fisiológica. Embora, em alguns casos, os medicamentos possam contribuir para aliviar intensidades desmesuradas.
A aposta de uma análise consiste em habilitar um espaço de escuta para o sofrimento singular de cada vivente. Lembrando que sua tecitura é, também, de linguagem.
Não sei se a conduta para o que lhe ocorre cabe apenas ao seu médico. Uma análise, talvez, possa te acompanhar na saída que vc menciona.
A aposta de uma análise consiste em habilitar um espaço de escuta para o sofrimento singular de cada vivente. Lembrando que sua tecitura é, também, de linguagem.
Não sei se a conduta para o que lhe ocorre cabe apenas ao seu médico. Uma análise, talvez, possa te acompanhar na saída que vc menciona.
Existem inúmeras condutas terapêuticas, eficientes, para o tratamento de distimia. Se não está satisfeito com a atual, e acredita que não está obtendo resultado, deve procurar outra. A empatia com o terapeuta e o método utilizado, é extremamente importante. Sugiro terapia de regressão. Porém, não há como dispensar o tratamento médico, até que esteja estabilizado. Digo o mesmo sobre o psiquiatra: Se não está obtendo resultados, procure outro. O importante é nunca dispensar os medicamentos por conta própria.
A distimia, assim como a maioria - se não todos - dos sintomas psíquicos, tem sua origem entre o somático e o psíquico. Esses sintomas são melhor elaborados com o tratamento conjunto de medicação - quando necessário - e o uso que o próprio cliente faz da sua fala, da sua palavra. É através desta, com ajuda ou não da medicação que as saídas para o que aflige a cada um podem se dar.
Olá!
A revisão medicamentosa é muito importante quando esta não se torna minimamente eficaz, assim como uma revisão quanto ao quadro diagnóstico.
Para além disto é imprescindível manter-se em analise. A fala é o motor para que você consiga encontrar seu desejo, no sentido amplo da palavra.
Busque outros profissionais, continue, prossiga!
Atividade física proporciona excelentes resultados aliada a medicação e ao tratamento psicologico/ análise.
Investigue seu desejo. Boa sorte na busca.
A revisão medicamentosa é muito importante quando esta não se torna minimamente eficaz, assim como uma revisão quanto ao quadro diagnóstico.
Para além disto é imprescindível manter-se em analise. A fala é o motor para que você consiga encontrar seu desejo, no sentido amplo da palavra.
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Atividade física proporciona excelentes resultados aliada a medicação e ao tratamento psicologico/ análise.
Investigue seu desejo. Boa sorte na busca.
Você mencionou que faz Psicoterapia há 15 anos em diferentes abordagens. Penso que seria necessário continuar buscando um profissional com o qual você possa se identificar, pois é imprescindível que possa haver um “verdadeiro encontro” entre paciente e profissional para acontecer a análise. Em outras palavras, é necessário encontrar significado para às questões que o afligem vivenciando uma relação analítica profunda. Não podemos esquecer da medicação que tem que continuar sendo avaliada por uma segunda opinião. E por último, não se fixar em diagnósticos.
Essas questões vc deve analisar com seu psiquiatra , ele poderá reavaliar o que deve ser alterado .
Nessas diferentes abordagens, você já teve contato com a psicanálise? O método psicanalítico, diferente das linhas utilizadas na psicologia, investiga as causas do sofrimento, os motivos das repetições de comportamento. Talvez a análise possa trazer um efeito diferente desses outros tratamentos.
Pois bem, difícil , muito tempo de tratamento sem resultados..........falar ,escrever tudo muito fácil; agora acredito que com um tratamento especifico de terapia( choque de realidade, procura do auto -perdão e você conversando com seu eu) ,mais o o acompanhamento de um psiquiatra , conseguirá chegara resultados positivos e mais rápidos, agora tudo isso depende de você comprar a ideia do seu profissional de terapia
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