Sou casada há mais de 20 anos, nunca foi um relacionamento fácil. Meu esposo tem um temperamento mui
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Sou casada há mais de 20 anos, nunca foi um relacionamento fácil. Meu esposo tem um temperamento muito explosivo, e a minha vida sempre foi viver pisando em ovos para que nada desequilibrasse ele. Bastava eu fazer algo que ele não gostasse para ele perder o controle. Houve violência doméstica por 4 vezes, dessa última vez bem pior que das outras. Foi na frente da nossa filha mais nova. Estamos separados. Eu sempre tentei que ele fizesse terapia, mas sempre ia deixando pra lá. Agora depois do ocorrido ele procurou ajuda. Estão suspeitando de boderlaine. Não aceita o fim do casamento. Mas não vejo mais como continuar, são muitas dores por tudo que já vivemos, nossos filhos tb não se sentem mais seguros. Fica a sensação de estar abandonado o marido doente. Mas foi grave demais, acho que nunca vou conseguir confira novamente e tenho medo de voltar a se repetir. Gostaria da orientação de vcs. Obg!
Olá! Li o seu relato e indico que você faça terapia para si mesma. A terapia trará potencial de trabalhar sobre seus sentimentos atuais e sua história de vida para compreender melhor quais aspectos então envolvidos nesse momento. Indico terapia com psicólogo. É necessário que você e seus filhos estejam seguros.
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Olá, ao ler seu relato, penso que nesse momento você deve centralizar cuidado a você, olhar para suas dores e resinificar suas emoções vividas e lidar com essa sensação de que está abandonando seu esposo, e ainda mais importante que lidar com a situação da autoconfiança, pensar nunca mais vai confiar, essa crença pode levar ter consequências em todos os campo da sua vida, te formando uma pessoa insegura e desconfiada a tudo e a todos.
Bom dia! Você teve um passo muito importante ao romper este ciclo de violência e relação abusiva que estava vivenciando. Não é fácil identificar, reconhecer e mudar quando estamos em uma relação tóxica. Neste momento você ter o espaço de cuidado será muito importante, parar dar o suporte necessário para as mudanças que esta vivenciando, cuidar de suas feridas e assim, ressignificar e seguir em frente. Você não o abandonou, deu um limite a uma agressão que vivenciou, e que bom que ele esta em acompanhamento. É muito comum a vítima de violência, se sentir culpada pela situação que esta vivendo. É importante ter um espaço de fala, para que você possa expressar seus sentimentos e pensamentos que esta vivenciando neste momento e assim poder cuidar da sua saúde emocional. Espero que estas palavras possam te ajudar neste momento. Se cuide, se priorize!
Olá! Existem muitas formas de ajudar alguém, nem sempre se dão pela nossa presença. Quando conta que a partir da separação seu marido pôde buscar tratamento, parece que sua decisão de se afastar o ajudou, em alguma medida, a tomar esse passo importante. Você está dizendo que não vê mais como continuar, é importante poder reconhecer aí o seu limite, talvez outras pessoas estão melhor posicionadas que você para ajudá-lo nesse momento. É importante refletir sobre qual ajuda você está oferecendo a você para elaborar esse sentimento de abandono, esses episódios de violência sofridos e todos esses anos "pisando em ovos". Um trabalho junto a um psicólogo é fortemente recomendado.
Olá! Lamento pela sua situação. Realmente, não há possibilidade de ficar com uma pessoa que tu não se sinta segura. A culpa é algo naturalizado nas mulheres. São ensinadas a cuidar e aguentar coisas de homens por conta de uma estrutura misógina e patriarcal. Não sinta-se culpada. Sua decisão foi tomada e ele é um adulto, que pode aguentar as consequências de suas ações. Que estão sendo amenas, pois ele poderia estar preso por conta das agressões. Dito isso, inicie um processo de análise e encontre apoio neste momento delicado da sua vida. Tu não estás sozinha! Fico à disposição.
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Sinto muito pelo que você e seus filhos passaram. A violência doméstica é algo muito sério, e sua prioridade deve ser a segurança de vocês. Entendo que seja difícil ver seu marido buscar ajuda agora, mas isso não apaga o que aconteceu. Mesmo que ele esteja se tratando, você não é obrigada a continuar no relacionamento, especialmente se não se sente segura ou capaz de confiar novamente.
O sentimento de culpa por deixá-lo é comum, mas é importante lembrar que proteger a si mesma e seus filhos é o mais importante.
A decisão de não voltar é uma forma de autocuidado, não abandono.
Buscar terapia para você é muito importante nesse momento
O sentimento de culpa por deixá-lo é comum, mas é importante lembrar que proteger a si mesma e seus filhos é o mais importante.
A decisão de não voltar é uma forma de autocuidado, não abandono.
Buscar terapia para você é muito importante nesse momento
Existe uma metáfora já repetida muitas vezes, mas que nunca é demais lembrar: quando há algum problema no avião, as máscaras de oxigênio caem e a orientação é colocar em você primeiro e depois tentar ajudar quem está do seu lado. Você viveu experiências muito, muito dolorosas, que podem te marcar para sempre. É preciso cuidar dessas feridas, ainda abertas, para depois pensar em, se for o caso, auxiliar seu ex-marido, que realmente pode ter um transtorno de personalidade que não tem cura, mas tem tratamento. Não deixe de procurar psicoterapia, para você e para os seus filhos e evitar danos psicológicos ainda maiores!
Olá. Tenho conhecimento sobre atendimentos para pessoas nesse tipo de relacionamento... Pode me procurar se quiser iniciar um processo de terapia, o que eu acredito ser o mais indicado nesse caso. porque assim você vai poder ir embora mais livremente e cuidar desses machucados internos que podem ter ficado.
Olá! Sinto muito que você e seus filhos tenham passado por algo tão doloroso. Aconselho que busque um psicólogo/ psicanalista para que possa ter um espaço de escuta sensível, acolhimento, investigação e avaliação para essa situação, possibilitando assim, encontrar saídas para o seu sofrimento atual. Espero ter ajudado, estou á disposição!
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Muito difícil tudo isso. Infelizmente você passou pelo ciclo da violência doméstica. A violência perpetrada por ele começa aos poucos e de forma gradativa se amplifica. Em alguns casos na nossa cultura social, infelizmente chegamos a casos de feminicidio. Você foi vitima de violência e neste momento é necessário amparar e cuidar de você e dos seus filhos, que também presenciaram toda a violência. Existem diversos recursos para se evitar esse comportamento e a escolha foi dele em não procurar auxilio de forma precoce. Sinto muito por tudo isso que te aconteceu. Neste momento é hora de você cuidar de você e dos seus filhos. Deixo todo o meu apoio a você.
Bom dia, relacionamento é sempre 50% com cada um. No seu relato existe um relacionamento abusivo, com sua codependencia. Sugiro que busques uma psicoterapia para você melhorar. Fico a disposição.
É compreensível que você se sinta dividida entre o desejo de proteger a si mesma e aos seus filhos e a preocupação com o bem-estar do seu marido, especialmente agora que ele está buscando ajuda. No entanto, é importante reconhecer que sua segurança emocional e física, assim como a dos seus filhos, precisa vir em primeiro lugar.
O diagnóstico de transtorno de personalidade borderline pode ajudar a explicar alguns dos comportamentos impulsivos e intensos dele, mas ele não justifica ou torna seguro para você retomar esse relacionamento enquanto não houver uma mudança consistente e bem consolidada. A violência doméstica e o ambiente de tensão contínua que você descreve são profundamente prejudiciais para todos os envolvidos, especialmente para as crianças que testemunham e sentem essas tensões.
Mesmo que ele esteja agora procurando tratamento, o processo de mudança para alguém com transtorno de personalidade borderline pode ser longo e exigente, e é incerto. Sua dúvida sobre retornar é legítima, pois reconstruir a confiança e garantir que a segurança seja restabelecida plenamente são coisas que demandam tempo e provas concretas de mudança.
Nesse contexto, um possível caminho pode ser estabelecer limites claros enquanto ele está em tratamento. Você pode oferecer seu apoio para que ele continue buscando ajuda, mas sem se colocar de volta em uma situação de vulnerabilidade.
Terapia individual para você pode ser um suporte essencial nesse momento, pois ajuda a processar essas "muitas dores" e a fortalecer sua autonomia. Se possível, envolver seus filhos também em um acompanhamento psicológico pode ajudá-los a lidar com as consequências emocionais desse ambiente. Esses recursos ajudam você e sua família a construírem um espaço de paz e a redefinirem o que precisam para viver de forma segura e saudável, com o apoio necessário.
O diagnóstico de transtorno de personalidade borderline pode ajudar a explicar alguns dos comportamentos impulsivos e intensos dele, mas ele não justifica ou torna seguro para você retomar esse relacionamento enquanto não houver uma mudança consistente e bem consolidada. A violência doméstica e o ambiente de tensão contínua que você descreve são profundamente prejudiciais para todos os envolvidos, especialmente para as crianças que testemunham e sentem essas tensões.
Mesmo que ele esteja agora procurando tratamento, o processo de mudança para alguém com transtorno de personalidade borderline pode ser longo e exigente, e é incerto. Sua dúvida sobre retornar é legítima, pois reconstruir a confiança e garantir que a segurança seja restabelecida plenamente são coisas que demandam tempo e provas concretas de mudança.
Nesse contexto, um possível caminho pode ser estabelecer limites claros enquanto ele está em tratamento. Você pode oferecer seu apoio para que ele continue buscando ajuda, mas sem se colocar de volta em uma situação de vulnerabilidade.
Terapia individual para você pode ser um suporte essencial nesse momento, pois ajuda a processar essas "muitas dores" e a fortalecer sua autonomia. Se possível, envolver seus filhos também em um acompanhamento psicológico pode ajudá-los a lidar com as consequências emocionais desse ambiente. Esses recursos ajudam você e sua família a construírem um espaço de paz e a redefinirem o que precisam para viver de forma segura e saudável, com o apoio necessário.
Olá! a psicoterapia só faz sentido se a pessoa quiser e tiver consciência de que precisa de ajuda. É muito difícil ter alguma evolução se o desejo não vier da própria pessoa. Neste caso, o mais importante e que está ao seu alcance agora, pelo que entendi, é continuar apostando em ti, na sua segurança emocional e física e também dos seus filhos. Você pode se beneficiar muito de uma psicoterapia também, fica a recomendação pra você, caso não esteja fazendo. Espero ter ajudado!
Olá! Primeiramente, sinto muito por tudo o que você e seus filhos passaram. É importante reconhecer a sua força em tomar a decisão de se separar após um histórico tão difícil. Isso demonstra um cuidado com você mesma e com a segurança emocional e física da sua família.
Entender que ele está buscando ajuda agora pode gerar um sentimento de culpa ou responsabilidade, mas é essencial lembrar que você não é responsável pela recuperação dele. A decisão de procurar terapia é um passo importante para ele, mas não anula os danos que já foram causados.
Lembre-se: proteger a sua integridade e a dos seus filhos não é egoísmo, é um ato de coragem e amor.
Caso sinta que as vivências do relacionamento e de seu fim estão impactando o andamento de sua vida e atividades rotineiras, busque por terapia. Com certeza será útil para elaboração e enfrentamento de tudo.
Fico à disposição.
Entender que ele está buscando ajuda agora pode gerar um sentimento de culpa ou responsabilidade, mas é essencial lembrar que você não é responsável pela recuperação dele. A decisão de procurar terapia é um passo importante para ele, mas não anula os danos que já foram causados.
Lembre-se: proteger a sua integridade e a dos seus filhos não é egoísmo, é um ato de coragem e amor.
Caso sinta que as vivências do relacionamento e de seu fim estão impactando o andamento de sua vida e atividades rotineiras, busque por terapia. Com certeza será útil para elaboração e enfrentamento de tudo.
Fico à disposição.
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