Sou autista e tenho insônia crônica, tenho dificuldade de iniciar o sono e tomo quetiapina (em dose
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Sou autista e tenho insônia crônica, tenho dificuldade de iniciar o sono e tomo quetiapina (em dose recomendada para insônia) mas mesmo assim ainda demoro muito pra dormi e tem vezes que não durmo, a minha pergunta é se o fato de ser autista faz com que o meu organismo reaga a medicação de forma diferente? Também já tomei rivotril mas não surtiu efeito algum
Não. A dose hipnótica da quetiapina é de 25 mg - 200 mg de liberação imediata. Lembrando que a medicação demora cerca de uma hora para fazer efeito. Evitar Quetiapinas de liberação prolongada.
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Bom dia, muitas pessoas autistas podem ter dificuldade em dormir, seja devido a problemas relacionados como hiper ou hipossensibilidade sensorial, ansiedade, pensamentos repetitivos ou dificuldades em regular o sono. Em pessoas com transtorno do espectro autista também é comum haver um desequilíbrio do ritmo circadiano. A atividade de dormir e ficar acordado nas 24 horas do dia é regulada por um relógio biológico, que é o mecanismo que avisa ao cérebro se é noite ou dia, e se devemos ter sono ou ficar acordados. Uma das ferramentas que regula o ciclo circadiano é a melatonina – um hormônio produzido naturalmente pelo organismo que é liberado à noite, avisando ao cérebro quando chegou a hora de adormecer. Justamente a produção e a liberação de melatonina tende a ocorrer de forma irregular nos pacientes com autismo devido a uma alteração genética, portanto alguns pacientes tem benefícios com uso de medicações melatoninérgicas.
Há algumas evidências que sugerem que o organismo de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode reagir de forma diferente aos medicamentos em comparação com pessoas sem TEA. No entanto, ainda há muitas questões em aberto e a compreensão dos efeitos dos medicamentos em indivíduos com TEA é limitada.
Algumas pesquisas indicam que pessoas com TEA podem ter diferenças em seus sistemas neurotransmissores, que são os sistemas de comunicação entre as células nervosas no cérebro. Essas diferenças podem afetar a forma como o organismo metaboliza e responde a certos medicamentos. Além disso, o TEA pode estar associado a outras condições médicas, como epilepsia ou transtornos gastrointestinais, que podem interferir na absorção ou no metabolismo de medicamentos.
É importante ressaltar que cada pessoa com TEA é única e pode responder de forma diferente aos medicamentos. Por isso, é fundamental que o tratamento seja personalizado e acompanhado por um profissional de saúde capacitado, que possa avaliar os benefícios e os riscos do uso de medicamentos e monitorar a resposta do paciente.
Algumas pesquisas indicam que pessoas com TEA podem ter diferenças em seus sistemas neurotransmissores, que são os sistemas de comunicação entre as células nervosas no cérebro. Essas diferenças podem afetar a forma como o organismo metaboliza e responde a certos medicamentos. Além disso, o TEA pode estar associado a outras condições médicas, como epilepsia ou transtornos gastrointestinais, que podem interferir na absorção ou no metabolismo de medicamentos.
É importante ressaltar que cada pessoa com TEA é única e pode responder de forma diferente aos medicamentos. Por isso, é fundamental que o tratamento seja personalizado e acompanhado por um profissional de saúde capacitado, que possa avaliar os benefícios e os riscos do uso de medicamentos e monitorar a resposta do paciente.
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