Sobre terapia fenomenologista existencial… É sempre feita no esquema “perguntas e respostas”?? Na qu

20 respostas
Sobre terapia fenomenologista existencial… É sempre feita no esquema “perguntas e respostas”?? Na qual o terapeuta pergunta, o paciente responde, daí o terapeuta faz outra pergunta a partir da resposta do paciente… e assim vai. Sem que o terapeuta fale nada além de perguntas.
Olá, respondendo diretamente a sua pergunta, não necessariamente. Na perspectiva fenomenológica existencial, o ser humano é entendido enquanto abertura, o mesmo é aberto para as várias e existentes possibilidades ser, por conta disso, na abordagem o psicólogo trabalha de forma não diretiva, possibilitando, devolver ao paciente a tutela de si mesmo. Então, o terapeuta pode levar para você, perguntas relativas as questões que você levou para a sessão, mas não somente, pode levar também reflexões, por exemplo, que te auxiliem a pensar nas questões que você está atravessando, agindo como um facilitador nesse percurso.
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Olá! Respondendo de forma clara não, a terapia existencial fenomenológica é uma abordagem dentro da psicologia que entende o ser humano a partir de uma visão positiva. Ele é considerado o protagonista da sua vida!
A fenomenologia e o existencialismo são abordagens filosóficas que embasam várias abordagens dentro da psicologia, como o psicodrama, com o qual trabalho...
A premissa básica é que o "eu" se forma e se manifesta a partir da existência, do acúmulo de experiências vividas. Sendo assim, como disseram as colegas, o "eu" é um projeto em contínua construção. Mas normalmente são abordagens "dialógicas"... a interação com o psicólogo se constrói a partir de um diálogo, de uma interação, da relação possível entre psicólogo e paciente, através de variadas técnicas... no psicodrama, por exemplo, utilizamos pequenas esquetes de dramatização para construir este diálogo...
Olá. Tudo bem? Sendo bem direta: Não. A fenomenologia entende o ser humano como Dasein (ser-aqui-no-mundo). Você é seu próprio mundo e está constantemente em mudança. Costumamos dizer que o paciente que encontramos essa semana não é o mesmo da semana seguinte, e nem o psicólogo é o mesmo. "Não se entra em um mesmo rio duas vezes na vida". Normalmente na fenomenologia damos espaço de fala para o paciente, e normalmente é ele que conduz a sessão para falar do que acredita ser o assunto a ser trabalhado naquela semana. Ele pode começar falando de como foi a semana, e depois falar da infância, ou de outras coisas que nada tem a ver com a semana. Ele é protagonista da sua história. O psicólogo só ajuda a desembaralhar as coisas e mostrar pro paciente o que ele está entendendo da história, fazendo assim, o paciente olhar para si mesmo e como ele está representando em cada um dos seus papeis sociais.
Olá. Espero que esteja bem. Nessa abordagem há muitas preguntas no começo do processo terapêutico porque é necessário que o terapeuta conheça um pouco da sua história pois isso é levado em consideração para a condução do processo. A medida que você for progredindo dentro do seu processo há uma tendência de diminuir o número de perguntas.
Olá!
Na perspectiva fenomenológica existencial, a pessoa atendida não é tratada de forma passiva, mas sim como protagonista de sua vida, responsável por suas escolhas. Nesse sentido, o psicoterapeuta é um facilitador, ele está ali para apoia-lo nesse processo e as "perguntas e respostas" fazem parte desse movimento.
Essa abordagem não busca adequar o paciente em teorias gerais e prévias, portanto há uma construção que depende da relação estabelecida entre ele e você.
Agora, te convido a refletir sobre as expectativas que tinha sobre a psicoterapia e o que busca alcançar.
O que desperta em você responder essas perguntas?
Sugiro também que leve esse questionamento ao seu psicólogo, sem receio.
Espero ter ajudado.
Olá! É muito comum os pacientes esperarem soluções vindas pelo psicólogo. No entanto, o trabalho é apresentar para si mesmo os pensamentos e as falas em que as questões são postas mas as soluções dependem do próprio paciente. Perguntas e afirmações fazem parte do processo dialético. Observe também, se há uma expectativa sua em encontrar respostas ou conselhos da boca do seu psicólogo! Talvez seja aí o motivo de estar trazendo esta dúvida para cá. Abs
Olá! Pode ser que o motivo das perguntas e respostas esteja relacionado ao início do processo da psicoterapia e ambos, paciente e terapeuta, estão encontrando dificuldades em desenvolver os assuntos e temas das sessões. É natural, independente da abordagem da Psicologia Clínica, que o vínculo de confiança a ser desenvolvido nesta relação entre psicólogo e paciente, auxilie em "conversas" mais espontâneas e dissipe a sensação de uma dialética monótona ou mecânica com o passar do tempo. Não é possível afirmar que as perguntas e respostas caracterizam uma abordagem específica de atuação do profissional. Abc!
Perguntas, comentários, propostas, é o que acontece na psicoterapia fenomenológica-existencial, depende muito do analisando, de sua abertura, participação, vínculo. O analisando não é obrigado a responder algo que não queira e se não estiver a vontade não precisa dar continuidade. Mas vale a pena tentar, boa sorte.
Olá, a resposta é não necessariamente, a fenomenolôgia-existêncial tem como finalidade olhar para o fenômeno tal como se apresenta, de forma ativa, curiosa e de modo horizontal, sem julgamentos, de acordo com a disponibilidade do cliente.
Olá
É importante saber que os psicólogos seguem escolas com abordagens diferentes e que se aprofundam no conhecimento de acordo com a sua própria visão de mundo e seu gosto pessoal. Temos então; a psicologia analítica ,psicanálise, gestalt, terapia cognitivo comportamental, terapia do esquema entre outras.
Cada escola tem um principio conceitual que vai orientar o profissional de psicologia na maneira de atuar com a problemática apresentada pelo paciente.
Ao escolher um profissional que vai te acompanhar na terapia é importante prestar atenção se existe confiança e empatia nessa relação. Boa sorte na sua escolha!
Olá! A terapia fenomenológica existencial compreende o ser humano como um todo e pretende através desse pensamento trazer reflexões ao paciente sobre sua forma de se ver no mundo e como se sente diante de sua posição. Cada psicólogo independente de sua abordagem possui uma didática e uma postura profissional, não é via de regra que essa terapia em especifico se dará por meio de perguntas e respostas. Podem ser colocados em meio ao processo terapêutico exercícios, imersões ou somente a livre associação de seus pensamentos. Então não se paute por essa noção, procure encontrar um terapeuta que você se identifique acima de tudo. Qualquer coisa estou a disposição viu? Fique bem
Olá! Respondendo de forma objetiva a sua pergunta, não necessariamente. O psicólogo pode sim fazer perguntas, mas o intuito, é devolver questionamentos relativos as questões levadas para a sessão, pois a pessoa atendida não é tratada de forma passiva, pois é vista como sendo a protagonista de sua própria vida, e sendo a responsável por suas escolhas. Com isso, o psicoterapeuta atua como um facilitador no processo terapêutico, estando ali para apoiá-lo. E é por essa razão, que as perguntas podem fazer parte desse processo.
Olá! Adriano Galocha aqui!
Não deveria ser desta maneira. A fenomenologia tem a leitura do ser humano a partir do Dasein “ser-no-mundo” é a relação com o próprio ser. Podemos afirmar que a pessoa humana de hoje não será a mesma pessoa de amanhã, o ser acontece no tempo. Por tanto quem conduz a sessão é o próprio paciente que traz o que é mais relevante naquele momento, ele é o protagonista da própria história. O psicólogo tem a função de ajuda-lo a organizar as experiências e mostrar ao paciente o que ele está entendendo e como está se posicionando emocionalmente no mundo.
ÀS vezes, precisamos de novas experiências.
Fico a sua disposição.
Se faz tempo de atendimento e você sente falta que o terapeuta falar mais do fazer perguntas, isso pode ser abordado. Teremos uma ótima oportunidade de você falar suas expectativas para terapia, os seus sentimentos envolvidos nesse formato “perguntas e respostas”.
Uma das proposta desse eixo é a unicidade do terapeuta e do paciente num processo igualmente único, no ambiente de encontro existencial, e eu me pergunto por quê não pode ser dessa maneira num recorte de tempo? Quanto tempo tem de atendimento? Uma possibilidade é do profissional estar no processo de anamnese, no qual as perguntas ganham espaço, para compreender o que aparece, quem é este paciente e que relações com o mundo se apresentam. Outra possibilidade, é o jeito de ser do terapeuta, que prefere conduzir assim. Se é algo que te incomoda, compartilhar com o seu terapeuta pode ser um caminho proveitoso, apontado sua necessidade de um diálogo além das perguntas. Assim vocês podem aprofundar na relação de vocês, quem sabe, experienciar juntos novos caminhos.
Boa tarde. Respondendo sua pergunta. Não é sempre desta forma através de perguntas e perguntas em cima da respostas. Neste caso o papel do terapeuta é acolher com empatia e congruência. Ele não ira te dizer por qual caminho você deve percorrer, mas ira te fazer perceber qual será o melhor caminho na sua perspectiva, sendo um facilitador. Me procure para falarmos mais sobre assuntos dos seus interesses.
Olá!

Não há essa rigidez de ser feita no esquema de perguntas e respostas não. O objetivo é ir como que com uma lanterna iluminando as tuas dificuldades e te ajudando a entender certas coisas que tem te incomodado. Para isso a gente faz perguntas porque o importante é saber como você vê aquilo, como você vê alguma coisa que eu possa ter percebido, por exemplo, e aí confirmo com você. Mas isso é feito de uma forma bem fluída.
Não necessariamente. Perguntas e respostas, reflexões, apontamentos e construção de recursos também acontecem em psicoterapia. Não sei há quanto tempo você faz terapia, pode ser que no começo tenham mais perguntas até para o profissional entender melhor o contexto. Minha orientação é conversar com o profissional sobre qualquer incomodo ou necessidade de mudança que você sinta. Trocar de profissional também é uma opção, mas penso que dialogar é parte do processo de desenvolvimento pessoal. Abraço
Me parece que o que você descreve como "perguntas e respostas" é o chamado "método socrático", técnica de investigação elaborada pelo filósofo grego Sócrates, na qual o mesmo utilizava das estratégias de "ironia" (perguntar fingindo não saber a resposta) e "maiêutica" (dar à luz uma ideia). Nesse sentido, o método compreende mesmo uma sequência de perguntas e respostas, que propiciem que a pessoa construa seus próprios conceitos e ideias sobre os fatos da vida. No caso do método fenomenológico-existencial, o que conta é a observação, descrição e, sobretudo, vivência dos fatos que ocorrem durante a sessão de terapia. Assim, um gesto, um esquecimento, uma palavra trocada, um choro ou riso, qualquer tipo de manifestação é levada à percepção do sujeito, para que possa ser por ele interpretada, assimilada e processada em algum entendimento de si e de sua situação. Espero ter ajudado a esclarecer. Desejo sucesso! Sempre às ordens!
Olá! Espero que esteja bem.
A psicoterapia fenomenológica-existencial não se limita a um esquema rígido de "perguntas e respostas", como descrito na sua pergunta. Embora o diálogo seja um elemento central dessa abordagem, o processo terapêutico vai além de um simples intercâmbio de perguntas. O terapeuta pode fazer perguntas, sim, mas o objetivo é explorar profundamente as vivências do paciente, ajudando-o a entender como ele se relaciona com o mundo, consigo mesmo e com os outros.
O paciente também tem um papel ativo no processo, podendo tanto responder quanto trazer questões e reflexões próprias. A terapia se baseia na autenticidade e no engajamento mútuo, e você pode levar essa dúvida específica para sua sessão, onde o diálogo servirá para esclarecer essas e outras questões.
Fico a disposição. Abraços!

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