Sinto que tenho uma vontade extrema, quase como um anseio, por criação de história fictícias e narra

19 respostas
Sinto que tenho uma vontade extrema, quase como um anseio, por criação de história fictícias e narrativas. Desde pequeno sempre amei essa parte criativa de contar histórias e passar sensações em livros, filmes, séries e etc. Contudo, acabei percebendo que essa vontade é quase compulsiva, eu preciso estar sempre criando algo, seja desenho, livro ou RPG, e quando não o faço me sinto mal, fico triste; como se eu não estivesse sendo produtivo o suficiente ( não trabalho na parte criativa, mas pretendo ). Será que posso considerar isso com algum tipo de Transtorno Compulsivo ou é normal me sentir assim por eu ter o hábito de criar?
 Ricardo C. Koury
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, este tipo de anseio eu vejo como um ponto positivo seu. Os grandes artistas tinham muita motivação para expressar suas artes... é claro que vivemos também em um mundo pragmático, prático e que nos exige muito a razão e discernimento para fazermos as melhores escolhas em busca de sucesso. No entanto, nada disso pode ser um inibidor do que considera uma virtude sua! Invista em você e inicie um acompanhamento psicológico para compartilhar suas experiências e dificuldades neste novo mundo. Bom caminho! Abraços

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Olá! Vim deixar minha resposta como um acréscimo à colocação de meu colega de profissão. Acredito se é algo que te deixa triste é importante pensar a respeito, porque isso significa que tem mais o que investigar. Tenho pouca informação pelo seu relato, mas fiquei em dúvida se seria uma questão de frustração/auto cobrança por não conseguir fazer o que você gosta, ou se você tem mergulhado muito na fantasia, como um escape. De qualquer forma, seria válido explorar essa questão e outras que podem surgir em terapia. Fico à disposição :)
 Débora Rivelli Benfatti
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá. Tudo bem? A diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Todo artista vive com mais intensidade sua subjetividade e a parir daí cria as suas obras. A terapia seria importante para ajuda lo a lidar de maneira adequada com este traço, de forma a usa lo a seu favor.
 Weslley Sá Farias
Psicólogo, Psicanalista
Aracaju
Veja, o fato de você se sentir triste enquanto não esta criando, por si só, não seria suficiente para preencher os critérios de diagnostico para transtorno obssessivo compulsivo. No entanto, realmente é um fato que chama a atenção, por isso, seria prudente te recomendar fazer algumas consultas com um psicólogo ou psicanalista de sua confiança para descobrir de onde vem essa tristeza nos momentos de ócio.
 Ana Cristina Ribeiro de Melo
Psicólogo
Brasília
as situações se tornam transtorno a partir do momento que atrapalham sua vida ou a de quem convive com você. Se você se sente feliz e realizado com o que faz e não causa danos a outras pessoas, não há nenhum problema. Se algo te incomoda, busque ajuda psicológica.
É possível que, se você aprender a canalizar essa força criativa, isso não seja mais motivo de perturbação ou sofrimento. Sugiro Terapia EMDR. Um abraço!
 Maria Helena de Almeida Xavier
Psicólogo
São Paulo
Olá!! Passa a ser preocupante ou um problema toda situação que gere prejuízo para si ou aos outros. Você tem consciência do que te faz feliz, que caminho seguir, só precisa faze-lo. Mesmo que não trabalhe com isso, você pode fazer disso um hobby, uma prática presente na sua vida, o importante é equilibrar. A terapia pode ser uma ferramenta de apoio para você conseguir se organizar e lidar com as situações que tem gerado insatisfação.
Dra. Ana Carolina Magalhães Koury
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, a criatividade é uma força muito poderosa, se bem aproveitada é maravilhosa! A criação de histórias te ajuda a dar forma ao lado imaginal e simbólico do inconsciente, o que pode ser um grande alavancador do seu autoconhecimento, porém se perder nelas, ficando preso no mundo da fantasia sem colocar a sua percepção de si mesmo no mundo pode ser uma armadilha! Precisamos ter um equilíbrio entre a manifestação do mundo e o mergulho nessas imagens! Seria interessante um trabalho psicoterapeutico, inclusive suas próprias criações poderiam ser um mapa para sua psique se bem utilizados na terapia!
Bom Caminho para você!
Olá! É ótimo que você tenha clareza do que gosta de fazer e sinta vontade de criar, de desenvolver seu trabalho. A tristeza parece um pouco deslocada nesse contexto de tanto entusiasmo, já que você tem muita satisfação com o processo criativo. Para um diagnóstico de transtorno compulsivo, outros fatores teriam que estar presentes, além dos que você relatou.
Fique atento se vale a pena você embarcar na ideia da produtividade, tão comum nos dias atuais. Você disse: "como se não estivesse sendo produtivo o suficiente". Você é um artista, desfrute de seu poder criativo e compartilhe suas criações com o mundo. Não se preocupe com a produtividade. Se ficar um dia ou mais sem criar nada no "plano físico", certamente sua alma de artista está criando algo "no plano mental/emocional/intuitivo", para então concretizar no plano material. Não foque tanto no resultado (produtividade), foque mais no processo de criação, pois é aí que mora a criatividade.
Vale a pena você conversar com um profissional de psicologia para que possa te ajudar a identificar o que tem gerado sua preocupação e tristeza.
Espero ter ajudado.
Um abraço!
Só é possível através de uma boa avaliação psicológica. O contrário é especulação
Olá, seria importante fazer uma avaliação psicológica para entendermos melhor o que esta acontecendo, tudo que trás desconforto e sofrimento deve ser cuidado. Cuide-se. Abraço.
 Júlia Robaina
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Poder criar artisticamente é uma excelente maneira de canalizar nossas energias, direcionar afetos e emoções.
Nos dias de hoje, é muito comum que as pessoas se sintam culpadas quando não estão produzindo muito, pois vivemos em uma sociedade que estimula a alta performance e o produtivismo exacerbado. É fundamental que a gente possa questionar esse modelo de sociedade que nos adoece, e que possamos nos permitir pausar. Há muitos teóricos que falam que a mente do artista precisa de pausas para poder criar. Trago essa reflexão para que você possa pensar se isso não se aplica a você.
Quanto a existência de algum transtorno, só é possível verificar se algum diagnóstico se aplica com acompanhamento psicológico ou médico. Essa é a maneira mais cuidadosa e ética.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. O diagnóstico é feito por profissionais da área da saúde mental, mas se você percebe que há algo disfuncional no seu comportamento, penso que é importante investigar apropriadamente. Abraço.
Sugiro que vc procure um profissional para fazer uma avaliação e desta forma te ajudar da melhor forma.
Estou à disposição.
Que pergunta interessante!
O que podemos dizer sobre a principal característica dos transtornos é justamente a quantidade de sofrimento que gera na pessoa, se há algum prejuízo social, físico, emocional ou outros.
É importante ressaltar, também, que existem pressões sociais que nos impulsionam desproporcionalmente a acreditar que quanto mais produtivo, melhor. Quando você ressalta que pretende trabalhar com a criação, por exemplo, poderíamos supor que a não-produção pode ser encarada como um prejuízo e, consequentemente, vista como um Transtorno Compulsivo. Mas, se considerarmos esse contexto que mencionei anteriormente, a situação se torna mais complexa.
De qualquer forma, seria importante que você se colocasse em terapia para avaliar a situação, se perguntar se há, de fato, prejuízos e como você deseja saná-los.
A criatividade pode ser terapêutica também.
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Seu comentário sobre a vontade ser "quase compulsiva" poderia ser ampliado para uma melhor compreensão da sua questão.

Sobre o amor, o desejo de criar, imaginar ... produzir, é (potencia em ato) vital.
Sua paixão pela criação de histórias e narrativas é algo admirável e reflete sua sensibilidade e conexão com o mundo das ideias. A necessidade de criar pode ser uma forma de expressão pessoal profunda, e é natural que isso traga um senso de propósito e satisfação. No entanto, quando essa vontade se torna uma fonte de angústia ou quando você se sente incapaz de relaxar sem criar, pode ser importante observar o impacto que isso tem no seu bem-estar geral.

A psicoterapia pode ajudar a explorar a origem dessa necessidade constante de produtividade e entender se ela está relacionada a expectativas pessoais, medo de não corresponder a padrões internos, ou até mesmo à busca de validação através da criatividade. Isso não significa que o hábito de criar seja um problema, mas sim que compreender sua relação com ele pode trazer mais equilíbrio e alívio.

Lembre-se: o ato de criar deve ser prazeroso, não uma obrigação. Buscar apoio profissional pode ajudá-lo a canalizar essa paixão de maneira saudável e alinhada com seu bem-estar emocional.
 Vinícius Eduardo Martino Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Olá! O que você descreve, essa forte necessidade de criar histórias e de se expressar de maneira criativa, é algo que pode ser extremamente enriquecedor e parte de uma grande paixão. Criar narrativas, seja por meio de desenhos, livros ou RPG, é um modo maravilhoso de conectar seus sentimentos, pensamentos e até mesmo as suas experiências mais profundas.
Porém, quando essa necessidade se torna quase compulsiva, fazendo você se sentir mal ou triste quando não está criando, é importante refletir um pouco sobre o equilíbrio. Sentir que não está sendo "produtivo" o suficiente pode ser um sinal de que essa atividade se tornou uma forma de lidar com uma certa pressão interna, seja por padrões de produtividade ou por outras questões emocionais que podem estar por trás dessa compulsão criativa.
Se essa compulsão estiver interferindo na sua vida de maneira negativa, é possível que seja interessante buscar uma compreensão mais profunda do que está acontecendo. Às vezes, o que é uma paixão pode se tornar um mecanismo de fuga ou até uma forma de lidar com inseguranças ou frustrações. Podemos trabalhar juntos para explorar essa necessidade de criar e entender melhor como ela pode ser tratada de forma saudável e produtiva, sem causar sofrimento ou um sentimento de insatisfação constante. O que acha? Estou a disposição para marcarmos uma sessão para conversarmos.
Um abraço,
Vinícius.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

O que você descreve parece estar muito mais ligado à paixão pela criatividade do que necessariamente a um transtorno compulsivo. Criar histórias, desenhar ou desenvolver narrativas pode ser uma forma poderosa de expressão emocional, processamento interno e até regulação psicológica. No entanto, quando essa necessidade de criar se torna algo que te faz sentir culpa ou angústia ao não produzir, pode ser interessante entender melhor o que está por trás desse sentimento.

A neurociência nos mostra que o cérebro humano é altamente motivado por recompensas, e a criação pode ativar áreas como o córtex pré-frontal e o sistema dopaminérgico, que geram prazer e satisfação. Por outro lado, quando essa produção se torna uma necessidade constante para evitar sentimentos negativos, pode haver um padrão de reforço compulsivo, onde o cérebro associa o ato de criar à única maneira de sentir bem-estar e evitar o desconforto emocional. Isso não significa que seja um transtorno, mas sim que pode valer a pena observar sua relação com esse impulso criativo.

Se você não cria, o que sente exatamente? Tristeza, frustração ou uma sensação de que está "perdendo tempo"? Você sente prazer genuíno ao criar ou a necessidade de estar sempre produzindo se tornou um peso? Talvez seja interessante explorar se essa compulsão vem de um medo de "não ser produtivo o suficiente" ou de um perfeccionismo interno que te pressiona a criar o tempo todo.

Se sua criatividade te traz mais prazer do que sofrimento, isso pode ser apenas um traço natural da sua personalidade. Mas se a necessidade de criar está te deixando exausto ou ansioso quando não consegue, pode ser interessante explorar isso mais a fundo em terapia. Caso precise, estou à disposição.

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