Sei que quando se retira todo o corneto ou parte significativa dele há a chance do paciente ter a síndrome

3 respostas
Sei que quando se retira todo o corneto ou parte significativa dele há a chance do paciente ter a síndrome do nariz vazio. No caso da cauterização dos cornetos a chance de isso ocorrer não existe, é menor do quando se corta ou as chances de isso ocorrer são as mesmas para ambos os procedimentos?
Perfeito, caro/a internauta!

Modernamente, abordamos os cornetos de forma bem conservadora, promovendo a ressecção parcial seja ela com cauterização ou exérese à frio da estrutura, o que gera bons resultados e auxilia na desobstrução, ao mesmo tempo, preservando suas importantes funções.

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Prezado Paciente,

Corroborando as suas afirmações e do colega,estão ambas corretas. E complementando, o que importa não é só a técnica empregada, é também a quantidade que se retira das conchas nasais, haja vista essa ressecção a maior ser o divisor comum dos problemas vindouros.
Caro paciente, uma breve explicação: Os cornetos nasais têm a importante função de serem "os filtros do nariz" e a presença deles contribui para o turbilhonamento (é o que dá a sensação do ar estar entrando) e aquecimento do ar para chegar até os pulmões na temperatura ideal. Porém, eles podem estar hipertrofiados (ficam aumentados), principalmente, nos pacientes alérgicos (como na Rinite) e ter a indicação de reduzí-los por causar obstrução nasal. A turbinectomia (que é o que você chama de "cortar") e a cauterização são alternativas que nós otorrinos temos para a redução dele e o ideal é fazer isso parcialmente, pensando na função dos cornetos. A retirada total deles dá a "Síndrome do Nariz Vazio". E tanto um, quanto o outro, dependem de abordagem médica correta e com cuidado na técnica empregada.

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