Se os psicopatas não amam, por quê eles se relacionam com as pessoas? Elas não deveriam não sentir

6 respostas
Se os psicopatas não amam, por quê eles se relacionam com as pessoas? Elas não deveriam não sentir nenhum tipo de prazer em beijar na boca, fazer carinho, etc?
 Desiree Monteiro Cordeiro
Psicólogo
São Paulo
Não é porque psicopatas não sentem que eles não podem se relacionar e ter prazer. O que muda é o como isso ocorre.
E psicopatas de fato podem se relacionar, reproduzir sentimentos sem necessariamente senti-los.

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 Diego Leiras de Araujo
Psicólogo
Rio de Janeiro
Amor e prazer são coisas diferentes.

Na vida temos relações EU e TU e Eu e ISSO, em termos práticos e exemplificando: Uma mãe ama o seu filho e o respeita e por ele ser filho dela ela se sente bem com isso, ou seja Só sou mãe poque ele é meu filho, isso cria um sentido na relação, isso é o Eu e TU.
A outro relação é quando você toma aquele refrigerante bem gelado naquele sol de rachar, é bom é gostoso mas não te muda como pessoa e o seu ato de bebe-lo não o muda, isso é o Eu e isso.
Todos vivemos os dois tipos de relacionamentos, podendo você usar seu filho como um isso quando pede para ele pegar o controle da TV por exemplo, o que é normal, no caso dos Psicopatas, todas as relações são Eu e ISSO, o prazer existe porém, a empatia não, não existe uma intenção de tornar o outro melhor e sim de usa-lo para os próprios interesses.

Abraço
Olá!
A psicopatia ainda é um termo bastante discutido no meio acadêmico. O que conhecemos de fato é que os psicopatas se relacionam de uma forma diferente do que os demais, o prazer deles pode estar associado a outra forma de sentir.
Normalmente, os psicopatas possuem motivações secundárias ao se relacionar, estas motivações geralmente estão associadas a ideias egocêntricos.
Importante salientar que o termo "Psicopata" é apenas uma nomenclatura, na prática cada indivíduo funciona de uma forma diferente.
 Jéssica Alves Soares
Psicólogo
Brasília
O termo "psicopata" é realmente bastante discutido e limitador no que diz respeito à complexidade da personalidade humana! O próprio critério diagnóstico do DSM é bastante confuso. Inclusive, a escala Hare (PCL-R), instrumento ainda muito útil que avalia psicopatia, também pode ser questionada pela grande gama de interpretações que pode ser feita de cada item.
Sua pergunta de fato levanta um grande argumento contra a "falta de empatia". Os ditos psicopatas, se relacionam sim com as pessoas e nem todas essas relações são simuladas.
O que se deve analisar são as circunstancias que tornaram o que a pessoa é hoje, sejam individuais, sociais, etc. Ir além do diagnóstico para reduzir o sofrimento da pessoa e, consequentemente, das pessoas afetadas.
 Eneas Cassiano dos Santos
Psicólogo
Nova Iguaçu
O que se diferencia no comportamento relacional do psicopata é que, em geral, ele buscas apenas satisfazer-se usando o outro como instrumento de prazer, em um movimento egocêntrico e egoísta. Isto não se revela apenas em resultados violentos, mas também nos pequenos aspectos da relação.
O que geralmente chega ao nosso conhecimento é o que resulta em crime.
 Rosana Angelo Ribeiro
Psicólogo
Taboão Da Serra
Louth, williamson, Alpert e Pourget (1988), descobriram que psicopatas sofrem de anomalias no circuito cerebral nas regiões que processam a linguistica e o afeto, o que sugere que esses indivíduos não aprenderam sobre os sentimentos com base no mesmo "caminho"que a maioria das pessoas, adquirem um discurso emocional, como um segundo idioma usado para manipular as pessoas, do que para expressar seus conteúdos internos, reproduz sentimentos sem necessariamente senti-los. Possuem pouco afeto e um ânsia por excitações prazeirosas de forma intensa e exagerada, precisam de experiências radicais (maldosas) para se sentirem vivos.

Fonte: Williams N.C. Diagnóstico Psicanalítico pg.180

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