Se a pessoa já foi diagnosticado com essa doença mas abandonou a medicação e se recusa a voltar

7 respostas
Se a pessoa já foi diagnosticado com essa doença mas abandonou a medicação e se recusa a voltar a se tratar, oque eu faço? A situação está insuportável, e isso destrói a vida de quem está perto.
Quando a pessoa se encontra no estado de euforia exacerbada ou depressão acentuada, é necessário a atuação mais pontual para que recobre o seu equilíbrio.

Isso pode ser a internação involuntária.

Na continuidade do tratamento é fundamental a Psicoterapia, através do autoconhecimento a pessoa adquiri a consciência e fica mais fácil de administrar as possíveis crises.

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O ideal seria tentar sensibilizar esse paciente para a importância do tratamento de algumas formas. A primeira é através do uso de vídeos educativos e de sites psicoeducativos como existentes em grandes centros universitários do país e por associações de pais e amigos e pacientes bipolares. Outra possibilidade é utilizar algum vínculo afetivo desse paciente para conduzi-lo ao tratamento...Na impossibilidade ou fracasso dessas estratégias, existe a possibilidade de realizar a contratação de um
Acompanhamento
Terapêutico que é um profissional
Em casos graves onde a pessoa recusa o tratamento medicamentoso, a internação em hospital/clínica com suporte psiquiatrico de forma involuntária pode tirar o paciente da crise e aumentar a adesão às medicações no futuro.
É interessante escutar essa pessoa. Porquê ela largou a medicação? Quais são seus efeitos colaterais? Será mesmo que é necessário esse uso? São perguntas interessantes e que devem ser dirigidas à pessoa, não somente a um profissional.
Aposto que por não ter um espaço de escuta, a pessoa se recusa a falar e se sabota no próprio interesse de melhorar de sua condição.
Sugira um psicanalista, mas não obrigue. Nenhum tipo de tratamento funciona se a pessoa não o deseja. Escute e veja para onde esse sujeito quer se direcionar e aponte os caminhos para qual possa sair dessa situação.
Olá, concordo com os colegas que apontaram a internação involuntária como uma medida imediata, como medida para conter a crise e possibilitar adesão efetiva ao tratamento posterior, o qual se sabe que a melhor terapêutica é a combinação de medicamentos e terapia. Será essencial encontrar um psicólogo a qual o paciente vincule para que o mesmo possa "aceitar" o transtorno e o tratamento, visto que é condição para se ter qualidade de vida não apenas do paciente, mas igualmente das pessoas com as quais ele mais convive. Boa sorte e abraços.
Se ainda há a possibilidade de diálogo é possivel iniciar com psicoterapia e aos poucos preparar o emocional e orientar para oque realmente precisa. Até porque já chegaram juntos nesta etapa sem tratar. No consultório psicologico é possível acompanhar a relação também.
Tratar transtorno bipolar em si só já é uma tarefa considerável..., mas naquele que não reconhece que está doente é muito dificil...mas não impossível. Pra piorar a situação, dependendo da fase em que está (depressão, eutimia, hipomania ou mania), em cada uma, "é uma outra pessoa"!!! Pois há oscilação do humor e a pessoa interage com tudo a seu redor diferentemente...inclusive com seus cuidadores e parentes. Sendo mais direto à sua pergunta, eu diria que deve mesmo ter uma abordagem psicoterápica e entender os motivos de tanta recusa. A psicoterapia é muito importante; no entanto se o paciente se coloca em risco de vida e a terceiros, creio que deva ter uma ação mais enérgica - e ver uma internação involuntária.
Se a dificuldade em manter o tratamento for em decorrência da ingestão de medicamentos (não quer!), tem a opção de fazer Estimulação Eletromagnética Transcraniana: estabiliza-se mais rápido o paciente; indolor, não invasivo, sem efeitos colaterais. o problema é o custo...abç

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