Recentemente tive um relacionamento tóxico no qual a pessoa confessou que ela própria já se machucou

27 respostas
Recentemente tive um relacionamento tóxico no qual a pessoa confessou que ela própria já se machucou durante episódios de muito estresse. Além de ser abusiva, aplicar gaslight, e muito instável emocionalmente. Contudo, ela não confessava o transtorno borderline. Dizia ser depressão, estresse pós traumático, TDAH, mas não borderline. É possível a pessoa ter um sintoma de se auto-agredir e não ser borderline?
 Alcyanne de Oliveira Gouveia
Psicólogo, Psicanalista
Fortaleza
Olá. Sim, é possível. São vários os transtornos que podem levar o paciente a se machucar. O mesmo sintoma pode ser encontrado em mais de um tipo de transtorno. O que caracteriza uma ou outra doença é um conjunto de sintomas e sua periodicidade, portanto, a pessoa a quem você se refere precisaria se submeter a uma avaliação para definir ao certo de que tipo de transtorno que ela sofre e poder assim estabelecer o melhor tratamento para seu caso.
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Sim. É possível, este comportamento pode ser um sintoma de vários outros transtornos ou talvez de nenhum transtorno e seja um comportamento danoso dentro de um contexto especifico. TP borderline é um conjunto de critérios que precisam ser preenchidos para ser diagnosticado, a autolesão é só um critério e existem borderliners que não se lesionam. Mas voltando à questão: O TEPT complexo (transtorno de estresse pós traumático complexo) pode ser um transtorno também que leva autolesão mas antes de entender o transtorno que ela tem, é necessário compreender o contexto, a motivação etc deste comportamento, isso ajuda a dar o diagnóstico
Olá, espero que esteja bem! Primeiramente, lamento em saber que você passou por uma experiência ruim no seu relacionamento. Quanto à sua pergunta, sim, a autolesão pode ocorrer em diversos transtornos psiquiátricos, não apenas o transtorno de personalidade borderline (TPB). É importante compreender que muitas vezes a autolesão é uma tentativa (disfuncional) de regular emoções muito difíceis. Portanto, ela pode ocorrer em uma variedade de diagnósticos, como transtornos depressivos, transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, transtorno bipolar, transtornos de personalidade, etc. Cada diagnóstico apresenta uma série de sintomas e critérios, não sendo definido por um único comportamento. Não é incomum pessoas com TPB apresentarem comportamentos autolesivos, mas o diagnóstico só se aplica quando uma série de outros sintomas também estão presentes. Espero que encontre a ajuda que procura e fico à disposição!
é possível sim.
Olá! Sinto muito que você tenha vivenciado experiências como a que relatou, em seu antigo relacionamento. Imagino que tenha sido difícil para você.

Sobre os comportamentos autolesivos, eles podem ocorrem em diferentes diagnósticos, além do que você citou. Estes comportamentos são disfuncionais, pois causam sofrimento, mas muitas vezes são uma tentativa de aliviar emoções difíceis de lidar.

Para uma melhor compreensão do quadro apresentado por essa pessoa, seria importante que ela buscasse ajuda psicológica. Assim, além da melhor compreensão, ela poderia receber o tratamento adequado.

Espero que você fique bem!
Um forte abraço!
Sim, pois esse sintoma é comum a outros transtornos. Para um diagnóstico é necessário a avaliação por parte de um profissional de saúde, de preferência de saúde mental.
Espero ter ajudado
Desde já me ponho à disposição
Boa sorte!
 Paula Maia
Psicólogo
Goiânia
Olá, sinto muito por isso, passar por uma relação assim é muito doloroso. Respondendo sua pergunta: sim é possível. Existem diversas razões pelas quais alguém pode se auto-agredir. Algumas pessoas podem se machucar como uma maneira de lidar com a dor emocional, uma forma de expressão, ou mesmo como uma tentativa desesperada de sentir algum tipo de controle em momentos de desespero. O fato da pessoa não ter certeza em relação a algum diagnóstico pode ser real ou forma de manipulação, alguma justificativa para seus comportamentos. É compreensível que você tenha questionamentos sobre o diagnóstico mencionado pela pessoa envolvida em seu relacionamento tóxico. No entanto, lembre-se de que apenas um profissional de saúde mental pode avaliar adequadamente e diagnosticar uma condição psicológica. Além disso, é importante enfatizar que qualquer forma de relacionamento abusivo e manipulador é prejudicial e requer atenção, independentemente do diagnóstico específico. Se você está preocupado com o bem-estar dessa pessoa ou se deseja entender melhor a situação, é sempre recomendável buscar apoio profissional. Um psicólogo ou psiquiatra experiente poderá ajudar a fornecer um diagnóstico adequado e recomendar o tratamento adequado com base nas necessidades individuais da pessoa em questão.

Lembre-se de cuidar de si mesmo e buscar apoio emocional para lidar com as consequências emocionais desse relacionamento tóxico. Ter um ambiente de apoio e trabalhar em sua própria saúde mental é fundamental para se recuperar e seguir em frente.

Desejo-lhe força e coragem durante esse processo :)
 Raquel Pereira Mendes
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Sim, é possível que uma pessoa se machuque durante episódios de muito estresse sem ter transtorno borderline. A autolesão é um comportamento complexo que pode estar relacionado a diversos fatores, incluindo transtornos de ansiedade, transtornos de humor, transtornos de personalidade, trauma, abuso, entre outros.
Algumas pessoas podem se machucar como uma forma de lidar com emoções intensas ou para se sentir no controle de sua dor emocional. Isso não significa necessariamente que a pessoa tenha um transtorno borderline.
Contudo, é importante lembrar que a autolesão é um comportamento preocupante e pode indicar a necessidade de ajuda profissional para lidar com problemas emocionais subjacentes. É importante buscar ajuda de uma psicóloga/psicanalista e tratar esse sofrimento.
Lamento profundamente que você tenha vivenciado um relacionamento tão doloroso e tóxico. É compreensível que você esteja buscando entender a situação e as possíveis razões por trás do comportamento da outra pessoa. Quando se trata de automutilação, é importante reconhecer que esse comportamento pode estar relacionado a diferentes condições de saúde mental, não se limitando apenas ao transtorno de personalidade borderline (TPB). É importante lembrar que apenas um profissional de saúde qualificado pode fazer um diagnóstico preciso após uma avaliação completa. No entanto, o foco principal agora deve ser o seu próprio bem-estar. Concentre-se em cuidar de si mesmo, buscar relacionamentos saudáveis e construir uma base sólida de apoio. Procure um psicoterapeuta de confiança para te ajudar a processar as emoções desse relacionamento e desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento.
 Karina Gabrielle Souza
Psicólogo
Salvador
Olá, sim é possível. São variáveis que pode levar a pessoa se ferir, pois a dor que sente é tão forte que alivia quando se fere. Porém o indicado é que a pessoa esteja em tratamento, para não se ferir e não afetar a vida do outro. Acompanhamento psiquiátrico e psicológico é de suma importância e você por ter uma relação próxima, também indico que busque auxilio de profissionais de psicologia, pois não é fácil estar em um relacionamento com uma pessoa instável e que utiliza de meios psicológicos para te atingir.
Olá! O termo que você utiliza não é Psicológico, é Psicanalítico. Essa pessoa precisa passar por um tratamento com um bom Psicólogo Cognitivo Comportamental Racional Emotivo e Hipnoterapeuta.
 Thais Alvim
Psicólogo, Psicanalista
Itajaí
Te convido a pensar sobre você nessa relação. É importante entender minuciosamente sobre o diagnóstico do outro, ou sobre o seu lugar nessa relação?
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 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Além dos diagnósticos, quem era a pessoa com quem se relacionava? Como se envolveu com alguém com uma situação tão complexa? E em que medida todos estes diagnósticos definem esta pessoa pra ti? Talvez tu prefira ver este lado problemático dele para se defender do fato de ter se envolvido com ele. Se tu estás ainda impressionada com esta relação seria importante encontrar um profissional para elaborar isto e estar mais atenta a ti num próximo relacionamento.
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Dra. Samara Fernandes
Psicólogo
Medianeira
É possível sim, nem todas pessoas são diagnosticadas com borderline, por não ser um transtorno central, mas apresentam sim TRAÇOS dos transtorno.
Como o seu próprio par diz, ele tem tdah, que por si só tem como sintomas, depressão, irritabilidade e desregulação emocional.
Sintomas esses que estão presentes também no borderline.
Para te dizer realmente o que é só passando por uma avaliação completa. E após isso tomar os medicamentos necessários para regular esse conjunto de sintomas e realizar a terapia cognitivo comportamental para aprender uma nova forma de agir e pensar em relação a sua condição.
 Giulliana Mattioli
Psicólogo
Poços de Caldas
Muitas vezes, a experiência de ter vivido um relacionamento disfuncional nos leva a questionar e a pensar sobre os motivos que levaram o outro(a) a nos ferir emocionalmente, fisicamente e muitas vezes sexualmente. Fechar o diagnóstico dele(a) trará um conforto momentâneo, mas seria interessante que você trabalhasse em terapia, o que (o) a motivou a permanecer neste relacionamento, ainda que os sinais de abuso estivessem presentes.
 Anna Karolina Alcure Andrade
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Sinto muito que você tenha vivenciado experiências como a que relatou. Espero que esteja bem!
Sim, é possível. Um comportamento autolesivo está presente em outros transtornos, além do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). O diagnóstico de um transtorno deve levar em consideração muitos fatores, além da periodicidade. Para compreender melhor o caso, a pessoa em questão precisaria passar por uma avaliação adequada com um profissional indicado, para eficácia no diagnóstico e elaboração de um plano de tratamento adequado ao caso.
Estou à disposição!
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Sim, é possível. Se autoagredir não é sinônimo de transtorno bordeline, esse comportamento é observado em outros transtornos.
Olá, A auto agressão também faz parte dos sintomas de outros transtornos. O certo seria fazer uma avaliação para ter um laudo mais fidedigno ao quadro em que se encontra ou encontrava. E quanto a você sugiro que procure por um profissional da psicologia para desenvolver habilidades de como fazer do aor uma experiencial plena e saudável.
sugiro ler : Amar ou depender. Riso, Walter
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 Andressa Carneiro
Psicólogo, Terapeuta complementar
Salvador
Oi. A auto agressão não se trata apenas de sintomas relacionada ao Transtorno de Personalidade Borderline, por ser um comportamento impulsivo de autolesão pode está associado a outros fatores e transtornos. O ideal é orientar ela na busca ajuda de profissionais especialistas em saúde mental para que possa desenvolver habilidades emocionais e não rotular tudo como transtorno mental. Um abraço. @andressacarneiro.psi
Dra. Ericka Tormes
Psicólogo
Humaitá
O sofrimento se manifesta de diversas formas para diferentes pessoas, mesmo dentro de uma mesma classificação de transtorno. Então, sim, é possível uma pessoa se envolver em comportamentos autolesivos sem necessariamente ter transtorno de personalidade borderline (TPB). Comportamentos autolesivos podem ser manifestações de uma variedade de condições mentais, incluindo transtornos de humor, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e até mesmo depressão grave.

O transtorno de personalidade borderline é frequentemente associado a comportamentos autolesivos, mas nem todas as pessoas que se envolvem em comportamentos autolesivos têm esse transtorno. Esses comportamentos podem ser uma forma de lidar com o estresse, emoções intensas ou trauma passado.

É importante destacar que, mesmo que alguém não tenha o diagnóstico de TPB, isso não invalida o impacto dos comportamentos abusivos, manipuladores ou instáveis em um relacionamento. Se existe prejuízo e sofrimento, é fundamental buscar apoio e considerar formas de proteger sua própria saúde e bem-estar, assim como de alguém próximo a você. Isso pode incluir estabelecer limites saudáveis, desenvolver mecanismos apropriados de proteção. Geralmente essa é uma tarefa difícil de realizar sozinho, portanto o suporte profissional é fundamental. O psicólogo e o Psiquiatra são os especialistas capacitados para auxiliar.

Lembre-se, independente do transtorno, sofrimento ou dor, é possível resignificar e ter qualidade de vida, se devidamente acompanhado.



Dr. Marcelo Paschoal Pizzut
Psicólogo, Psicanalista
São Sebastião Do Caí
Sim, é possível que uma pessoa se autolesione sem ter transtorno de personalidade borderline (TPB). A autolesão é um comportamento que pode ocorrer em diversos contextos psicológicos e não é exclusivo do TPB. Embora seja um dos critérios diagnósticos frequentemente associados ao TPB, a autolesão também pode ser encontrada em pessoas com outros transtornos, como depressão maior, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtornos alimentares, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), e em situações de extrema ansiedade ou estresse.

A autolesão é frequentemente utilizada como uma forma de lidar com sentimentos intensos de ansiedade, tristeza ou raiva, e pode servir como uma maneira de aliviar tensões psicológicas ou como um pedido de ajuda. É importante entender o comportamento no contexto mais amplo da saúde mental e emocional da pessoa.

No caso do relacionamento que você descreveu, onde houve abuso e manipulação emocional (como o gaslighting), é crucial que qualquer discussão sobre o comportamento da outra pessoa seja abordada com cuidado. O abuso nunca é justificável, independentemente dos problemas de saúde mental que o abusador possa ter.

Se você ainda estiver em contato com essa pessoa e achar que ela pode se beneficiar de ajuda profissional, incentivá-la a procurar um terapeuta ou psiquiatra pode ser uma abordagem útil. No entanto, certifique-se de também cuidar de sua própria saúde mental, possivelmente buscando apoio terapêutico para si mesmo, especialmente após uma relação tóxica. Terapia, grupos de apoio ou simplesmente conversar com amigos confiáveis podem ser passos importantes para sua própria recuperação.
Sim, é possível que uma pessoa tenha o comportamento de autoagressão sem ter transtorno de personalidade borderline (TPB). Embora a autoagressão seja um sintoma comumente associado ao TPB, ela também pode ocorrer em outros contextos clínicos, como em casos de depressão, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtornos alimentares, abuso de substâncias e transtornos de ansiedade, entre outros.

A autoagressão pode ser uma forma de lidar com emoções intensas, aliviar o sofrimento emocional, expressar dor ou tentar recuperar um sentido de controle. Nem sempre está associada a um transtorno específico e, em muitos casos, pode ser um comportamento isolado ou relacionado a fatores emocionais e ambientais que precisam ser compreendidos em um contexto terapêutico. Por isso, é importante uma avaliação profissional cuidadosa para entender as motivações e os fatores envolvidos no comportamento.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?
Sim, é absolutamente possível que uma pessoa apresente comportamentos de autoagressão sem necessariamente ter o diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Embora a automutilação seja frequentemente associada ao TPB, ela também pode estar presente em outros transtornos ou condições emocionais. A automutilação é, em essência, uma estratégia disfuncional para lidar com emoções intensas ou insuportáveis, funcionando como uma tentativa de aliviar a dor emocional, escapar de um estado de desconexão ou até mesmo recuperar a sensação de controle em momentos de estresse.
No caso de transtornos como depressão, a automutilação pode surgir como uma forma de expressar ou aliviar a dor emocional profunda. Em pessoas com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), esse comportamento pode estar relacionado à dificuldade de regular emoções intensas ou ao alívio de sintomas como flashbacks ou hipervigilância. Já no TDAH, a impulsividade pode contribuir para atos autolesivos em situações de alto estresse, especialmente quando a pessoa tem dificuldade em processar ou gerenciar suas emoções.
Além disso, a automutilação pode ocorrer independentemente de um transtorno mental diagnosticado. Algumas pessoas, especialmente adolescentes ou jovens adultos, recorrem a esse comportamento em momentos de vulnerabilidade emocional, como uma resposta a eventos traumáticos, problemas de autoestima ou dificuldades interpessoais. O ato de se machucar pode também estar relacionado a mecanismos neurobiológicos, como a liberação de endorfinas no cérebro, que produzem uma sensação temporária de alívio emocional.
Embora a automutilação seja uma característica comum do TPB, o diagnóstico do transtorno vai muito além desse comportamento isolado. Ele inclui uma série de padrões persistentes de instabilidade emocional, dificuldade em manter relacionamentos estáveis, autoimagem instável e impulsividade em várias áreas da vida. A presença de um ou outro sintoma, como a autoagressão, não é suficiente para confirmar o diagnóstico de TPB, especialmente porque essas manifestações podem ser influenciadas por outros transtornos ou fatores individuais.
O comportamento abusivo e os episódios de gaslighting que você mencionou também não são exclusivos de um transtorno específico, mas refletem padrões disfuncionais de interação que podem ser agravados por dificuldades emocionais ou traumas passados. Mesmo que a pessoa tenha características ou diagnósticos como depressão ou TDAH, é importante entender que essas condições não justificam comportamentos abusivos. Isso exige um trabalho terapêutico profundo e direcionado por parte dela.
Se você está processando as emoções de um relacionamento tóxico, pode ser muito útil buscar um espaço terapêutico para compreender os impactos que essa experiência deixou. A psicoterapia pode ajudá-lo a identificar como esse relacionamento afetou sua autoestima, sua percepção de limites e seus padrões de relacionamento, além de promover um processo de cura emocional e autoconhecimento. Se precisar de apoio, estarei à disposição para ajudar de forma acolhedora e construtiva.
 Ana Paula Vitari
Psicólogo
São Caetano do Sul
Sim pode,mas o mais importante é ela fazer tratamento psicológico e psiquiatrico para se conhecer e aprender a lidar com suas dificuldades.
Estou disponibilizando breve consulta gratuitamente
Sinto muito por você ter vivenciado esse tipo de relacionamento.
E sim, é possível a pessoa ter episódios de automutilação sem ter nenhum diagnóstico de transtorno mental - inclusive o transtorno de personalidade borderline.
A automutilação é um fenômeno que depende de vários fatores como gênero, idade, contexto social, região onde a pessoa vive, uso de substâncias, exposição a situações de negligência...são muitos fatores. No tratamento com pessoas que fazem esse tipo de comportamento, é natural que os profissionais façam uma estabilização da crise antes de iniciar qualquer tipo de avaliação para rastreio de transtornos mentais. Então, apesar de ser um sintoma de borderline, o comportamento de automutilação não é um fator decisivo para esse diagnóstico.
Dra. Letícia Carvalho
Psicólogo
Salvador
O transtorno de personalidade borderline (TPB) é um diagnóstico específico que envolve padrões persistentes de instabilidade emocional, dificuldades nos relacionamentos interpessoais e impulsividade, incluindo comportamentos autolesivos, como se machucar. No entanto, a autoagressão não é exclusiva desse transtorno. Pessoas com outros transtornos emocionais, como depressão grave, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou transtornos relacionados ao controle de impulsos, também podem apresentar comportamentos autolesivos.

No caso do transtorno de personalidade borderline, os episódios de autoagressão geralmente ocorrem em um contexto de instabilidade emocional e relacional, com dificuldades em regular as emoções, o que pode ser exacerbado por situações de estresse. Por outro lado, outros transtornos, como TEPT ou depressão, podem levar a comportamentos autolesivos como uma resposta ao sofrimento emocional, sem que isso envolva necessariamente os critérios do transtorno borderline.

Portanto, é possível que uma pessoa tenha comportamentos autolesivos sem ser diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, embora esse sintoma seja mais comum nesse transtorno. No entanto, não é possível afirmar com certeza se a pessoa em questão tem ou não esse diagnóstico, já que o transtorno de personalidade borderline exige uma avaliação clínica cuidadosa. A avaliação de um psicólogo, considerando todos os aspectos da história clínica e emocional do indivíduo, é essencial para um diagnóstico preciso e para o desenvolvimento de um tratamento adequado.
Dra. Aline Lana
Psicólogo
Belo Horizonte
Sim, é Sim, é totalmente possível que uma pessoa tenha comportamento autolesivo sem necessariamente ter Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).
A autolesão (como se cortar, queimar ou se machucar de outras formas) pode ocorrer em vários transtornos e condições psicológicas, como: depressão, TDAH, Transtorno de Estresse Pós - Traumatico, Transtorno de Personalidade Antisocial ou Narcisista, Transtorno de Ansiedade Generalizado ou TOC.
Depressão: Algumas pessoas com depressão usam a autolesão como uma forma de lidar com emoções intensas, entorpecimento emocional ou culpa extrema.


Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Pode haver comportamentos autodestrutivos relacionados a traumas passados.


TDAH: Apesar de não ser um sintoma principal, a impulsividade elevada pode levar a comportamentos de risco, incluindo autolesão em momentos de frustração intensa.


Transtorno de Personalidade Antissocial ou Narcisista: Em alguns casos, pode haver autolesão por manipulação emocional (como forma de controle sobre os outros).


Transtorno de Ansiedade ou TOC: Algumas pessoas recorrem à autolesão como uma maneira disfuncional de aliviar a tensão.


O TPB é caracterizado não apenas pela autolesão, mas por um padrão persistente de instabilidade emocional extrema, medo intenso de abandono, impulsividade e relacionamentos intensos e caóticos. Muitas pessoas que têm TPB podem negar ou evitar o rótulo devido ao estigma associado.
Se essa pessoa apresentava gaslighting, comportamento abusivo e instabilidade emocional intensa, pode ser que tivesse traços de TPB ou outro transtorno de personalidade, mas o diagnóstico só poderia ser feito por um profissional. O mais importante é que você percebeu o caráter tóxico da relação e conseguiu sair dela. Como você se sente em relação a isso agora?

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