Quetiapina pode ser usado na gravidez?

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Quetiapina pode ser usado na gravidez?
A quetiapina segundo o fabricante não tem contra indicação para ser usada na gravidez, porem não se recomenda o uso de nenhuma medicação nos 3 primeiros meses de gestação, pois nesse período o risco de apresentar alterações no feto com qualquer remédio é real. A quetiapina também não causa mutação genética. isso é um ponto positivo para essa medicação diminuindo assim os riscos de doenças genéticas.

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O uso de psicofármacos na gestação é bastante controverso, devido ao baixo número de estudos e da dificuldade em se classificar essas substâncias quanto à teratogenicidade (risco de malformação fetal). O FDA (orgão regulador norte americano) não indica o uso de nenhum psicotrópico nesta fase da vida. Entretanto, baseado nas evidências que temos, sabemos que, para pacientes com TAB, o mais indicado são os antipsicóticos "antigos", como haldol e clorpromazina. A quetiapina não parece aumentar o risco de malformações, mas o impacto dos efeitos adversos metabólicos à gestante podem prejudicar, sobremaneira, o bom andamento da gestação. A decisão deve ser sempre cautelosa, baseada nas evidências científicas mais recentes e na relação de confiança com o médico que faz o seguimento. Torço para que dê tudo certo.
Atenciosamente,
Dr Bernardo de Sampaio
Olá! Devido a falta de pesquisas nessa área, pois é anti-ético realizar estudos c gestastantes esse ainda é um tema complexo e que gera grande sofrimento para a mulher que faz uso de medicações. O mais importante é confiar e seguir a conduta do seu médico. A terapia cognitiva-comportamental é bastante usada nesses casos. Att
O tratamento do TAB em mulheres grávidas é um desafio clinico. Isto porque o sonho de todo obstetra é que as grávidas não usem medicação, o que é praticamente impossível em paciente bipolares tipo I. Geralmente as medicações mais antigas tem maiores evidências de seguranças, particularmente alguns antipsicóticos de primeira linha. Os estabilizadores de humor são muito complicados principalmente no primeiro trimestre da gravidez, estando associados a mal formações da espinha dorsal e coração. Mas em alguns casos, justifica-se mantê-los pois os riscos de surto na mãe durante a retirada são superiores ao risco da mal formação na criança. Gravidez em pacientes com TAB deve seguir acompanhamento muito cuidadoso de psiquiatras e obstetras, lembre-se disso. Felicidades!

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