Quero saber porque a maioria das pessoas após se tratarem 6 meses ou 1 ano para transtorno de pânico

7 respostas
Quero saber porque a maioria das pessoas após se tratarem 6 meses ou 1 ano para transtorno de pânico ou ansiedade, após o desmame e a parada da medicação, voltam a ter os mesmos sintomas e nao conseguem viver normalmente?
De acordo com o modelo cognitivo, nossas respostas emocionais e comportamentais, bem como nossa motivação, não são influenciadas diretamente por situações, mas sim pela forma como interpretamos as situações, ou seja pelo significado que atribuímos a elas. Quando o indivíduo, comete distorções na forma como interpreta as situações e resiste ao reconhecimento de interpretações alternativas, em conjunto com fatores biológicos, motivacionais e sociais originam os transtornos emocionais. Quando é feito apenas o tratamento medicamentoso trata-se apenas aspectos biológicos do transtorno e não muda a forma como a pessoa representa as acontecimentos em sua vida que é um fator importante para a instalação dos transtornos. Por esse motivo que os sintomas voltam pouco tempo depois após interromper a medicação. O ideal seria unir o tratamento medicamentoso e psicoterapia.

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O que se nota é que este efeito que você relata refere-se a pacientes que aderem apenas ao tratamento medicamentoso e não associam à terapia.
Como os sintomas são uma maneira que você encontra para dizer de um sofrimento, de um mal-entendido ou até mesmo de algo que não se sabe sobre si mesmo, a medicação não dá conta disso.
Por isso que geralmente recomenda-se a psicoterapia ou análise concomitante ao tratamento medicamentoso, de maneira a ajudar o sujeito a falar sobre o que está acontecendo e quando não houver mais medicação, há uma aposta de que o paciente possa lidar com aquilo que se queixava.
Olá, a medicação serve para "corrigir" a bioquímica que se encontra alterada nos transtornos de ansiedade, no entanto, não tem o poder de gerar novos aprendizados. O que disso significa? Que o indivíduo quando se depara diante de situações que ativam nele a sensação de vulnerabilidade/fragilidade, volta então a apresentar os mesmos padrões cognitivos, emocionais e de comportamentos aos eventos "estressores", ou seja, o transtorno "acaba" voltando. É essencial que a pessoa saiba idenficar seus gatilhos que provocam "ansiedade" e aprenda a se regular emocionalmente diante deles. Além disso, é essencial que tenha um tratamento adequado para que possa desenvolver o senso de competência de que pode lidar com as adversidades inerentes a vida. Os transtornos de ansiedade apresentam melhor prognótico quando os psicofármacos são associados a Terapia Cogntivo-comportamental. Espero tê-lo ajudado. Boa sorte.
Discordo que a maioria tenha recidiva em tão pouco tempo, porém realmente após suspensão da medicação pode ocorrer recaídas a qualquer tempo.Determinados indivíduos apresentam predisposição biológica intensa para desenvolver tais transtornos mentais e portanto são mais suscetíveis . Além disto se houver fator estressante importante a chance de recidiva é maior.
Existem casos e casos, e cada pessoa é única. Se as causas do seu problema tiverem fundo emocional, os medicamentos vão tratar apenas os sintomas mas não vão resolver os problemas. Só uma análise ou terapia poderão ajuda-lo(a) a mudar os seus padrões mentais para que você possa administrar melhor suas emoções.
Olá. Não é esse o padrão para quem faz Terapia Cognitivo Comportamental. Esse tratamento é o mais eficaz para Transtorno do Pânico segundo a literatura científica e inclusive não está necessariamente atrelado ao tratamento medicamentoso. Com a Terapia Cognitivo Comportamental os sintomas desaparecem sem recidivas, ou seja, sem a volta dos sintomas depois.
Olá! Cada caso é único, pois como o Dr falou acima, existem indivíduos com mais predisposição, aliado a fatores estressantes, é uma bomba relógio. De qualquer modo, pacientes que também aderiram a psicoterapia têm menos chances de recaídas devido ao reconhecimento dos fatores que desencadeiam as crises!

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