Quando saio com amigos ou em outras ocasiões envolvendo desconhecidos, no final do dia tudo o que eu

35 respostas
Quando saio com amigos ou em outras ocasiões envolvendo desconhecidos, no final do dia tudo o que eu passei durante o dia me vem a cabeça como numa reprise e se algo me encomodou eu acabo lembrando sem querer e isso me faz se sentir mal, isso dura até o dia seguinte, mas daí eu acordo com muita ansiedade. Então comecei a fazer o seguinte, toda vez que saio com amigos evito alguma situação que me encomode mais tarde para eu não ficar com sentindo de angústia de novo. Mas não adianta, dá no mesmo e sempre no outro dia eu acordo com ansiedade.. Isso é normal? Isso me perturba muito.!!
Olá, sua descrição procede com sintomas de ansiedade (social) e pensamentos intrusivos e que acabam gerando um ciclo que se retroalimenta. Sugiro que procure ajuda psicológica para melhor compreender seu quadro (seus sintomas, reações, medos, etc) e ampliar seu repertório de autoconhecimento. Boas buscas!

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 Lilian Beatriz Zucca
Psicólogo, Psicanalista
Caraguatatuba
Parece que você tem uma crítica feroz em relação à sua pessoa, que não o deixa curtir o contato com os amigos. Você deve ficar se observando o tempo todo e não relaxa para poder curtir a situação. Alguma coisa ligada à fobia social? E ainda leva o "dever de casa" de relembrar de tudo e como você não pode mudar a situação, pois já é passado, você fica angustiado! Creio que o acompanhamento com um psicólogo lhe será muito útil para você aprender a lidar com essas relações sociais.
 Ana Paula Grando
Psicólogo
Chapecó
É bem importante identificar quais são as relações entre esse "sentir mal" e o incômodo, essa sua busca e autocrítica são demasiadas para a situação e a tentativa de eliminar o sofrimento está causando mais incômodo a você. Pode ser uma situação que os demais nem percebem. Sugiro o acompanhamento para conseguir compreender as origens desses sentimentos. São situações que acabam gerando ansiedade e que podem ter maiores consequências se você não conseguir identificar a origem.
 Sabrina Beppler
Psicólogo
Florianópolis
Olá!
Você relacionou sua pergunta à "fobia social", o ponto principal para fechar diagnóstico de fobia social seria a tentativa de esquiva em função do medo, da ansiedade que a ocorrência social proporcionaria ao sujeito; o que você descreve é uma ansiedade posterior, ou seja: não é diretamente proporcional ao evento social, mas sim, à sua preocupação com a imagem que você passou.
Seria importante ter mais detalhes sobre como você vive essa ansiedade, quais pensamentos são esses que você tem, eles se repetem? Os amigos com os quais você se sente assim são os mesmos? Pois é possível que eles também tenham algo a ver com o seu sintoma.
Abraço!
Dra. Cristina Monteiro
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Pelo que você descreve, parece que um processo de autoconhecimento seria muito importante para você conseguir diferenciar-se do outro com mais tranquilidade e segurança. Até porque, não é possível passar a vida evitando ansiedade. Se a ansiedade surge é porque existe um conflito interno a ser tratado. Recomendo terapia. Se tiver interesse, coloco-me à disposição.
Olá! Parece que há algumas situações que não estão sendo processadas e estão resultando em ansiedade. Uma vez que o que te aflige é “reprocessado”, os sintomas tenderão a diminuir ou mesmo desaparecer. Qual a terapia que lida com esta ferramenta? Terapia EMDR & Pain Management.
 Thaís Fernandes Alvim Coelho
Psicólogo
São Paulo
Esses sintomas são muito associados ao TOC, que se chama ruminação, e acaba nos levando a ter crises de ansiedade. Com psicoterapia você aprenderá ferramentas para conseguir lidar com isso, e diminuir tanto a intensidade quanto a frequência.
Olá, a ansiedade tem seu próprio ciclo de funcionamento que é alimentado pelo medo, que retroalimenta a ansiedade. Procure ajuda especializada de um psicólogo e aprenda a se conhecer, conhecer seu funcionamento e de como a ansiedade funciona em você, sofre não deve ser uma opção. Cuide-se. Abraço.
 Cleide Marchiotti
Psicólogo, Psicanalista
Maringá
Olá! Suas questões são bem interessantes, pois parece mexer muito com suas emoções. Interessante procurar por ajuda psicológica para entender o que anda acontecendo com elas.
 Daniela Sarmento
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Seu relato realmente descreve sintomas de ansiedade e eles estão muito ligados à maneira como você se enxerga e enxerga duas relações.
Seria importante acompanhar e tratar seus padrões de pensamento e comportamento, com base no que você viu da vida.

A Psicoterapia pode te ajudar a identificar pontos importantes e a desconstruir crenças, que dão passagem para estes pensamentos intrusivos.

;)
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 Letícia de Paulo
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Lembrar de situações incômodas é normal, o que deve ser avaliado é a intensidade e o sofrimento que isso lhe causa. Seria interessante você procurar ajuda profissional para entender e avaliar seus pensamentos. Um abraço
Você está ruminado. Por isso, se sente mal. Evitar, aumenta a ansiedade. Procure um psicólogo para lhe ajudar a identificar os porquês e corrigi-los
Olá! Você descreve um descontrole devido a excesso de pensamentos que por sua vez te provocam estados ansiogênicos. A psicoterapia pode te ajudar a se conectar mais com atividades práticas nas quais você possa voltar sua atenção a outros aspectos de sua vida, sentir-se mais calmo e em harmonia com o ambiente que te cerca.
 Iara Maria Alves Pereira
Psicólogo
São Paulo
Olá, sugiro que procure uma ajuda psicológica para ajudá-la na superação de suas dificuldades e até avaliar a necessidade de vc fazer uso de algum medicamento, para possível encaminhamento. Você já ouviu falar em terapia de EMDR, esta técnica pode ser bastante efetiva na ajuda frente a essa situação, como em outras também.
 Adriana Coutinho
Psicólogo
Tiradentes
Olá! Você questiona se é normal sentir isso. Vou devolver-lhe a pergunta: O que é "normal" para você, quando algo a incomoda? O que você pensa sobre a possibilidade de buscar acolhimento com um profissional Psicólogo? Talvez, juntos, possam refletir como você se articula em seu meio social e como isso afeta sua vida.
Olá! Não, isso não é normal. Está evidente que te causa sofrimento, por isso, é muito importante que busque um tratamento adequado antes que tenha prejuízos maiores. Esses pensamentos ansiogênicos e essa ruminação parecem ser derivados de uma voz interna hipercrítica que foi internalizada ao longo de sua vida. Provavelmente deve gerar o sentimento de culpa e de opressão também. A sua forma de enfrentamento tem sido a evitação, o problema é que essa estratégia alivia a curto prazo, mas faz manutenção dos sintomas a longo prazo. Portanto, no seu caso, é necessário enfraquecer essa voz mental hipercrítica, flexibilizar os pensamentos rígidos, se expor a mais eventos dessa natureza, aprender a lidar com a ansiedade e desenvolver a autocompaixão. Se precisar, fico à disposição para responder mensagens inbox.
 Patrícia Mateos Machado
Psicólogo
São José
Olá, o ideal é você buscar ajuda para identificar e entender a causa de todo esse desconforto e tratar a sua ansiedade. Abçs!
 Danila Kopper
Psicólogo
Florianópolis
Pelo seu relato, possivelmente, os sintomas referem-se a ansiedade social. Geralmente acontece quando estamos (ou pensamos) em um contexto social, e uma voz interna crítica ecoa dentro de nós dizendo que não somos bons ou interessantes o suficiente, que fizemos algo fora do padrão aceitável ou que os outros estão nos julgando negativamente, por exemplo. Essa voz interna crítica pode se tornar tão insistente que pode construir um muro entre nós e os outros, e assim não ficamos mais 100% presentes e disponíveis para nos envolvermos livremente com eles. Em vez de nos concentrarmos na interação, nos fixamos nessa voz crítica, que desaprova nosso comportamento. Começamos a sentir uma série de emoções, incluindo ansiedade. Como resultado, nos sentimos cada vez mais sem chão, até que somos oprimidos e a única opção é evitar o contato. Cada pessoa tem sua própria história com suas circunstâncias particulares que levaram à ansiedade social. No entanto, em minha experiência, o cerne da ansiedade social pode estar na baixa capacidade de aceitar a si mesmo. Buscar melhorar o relacionamento consigo mesmo, desenvolver autoconsciencia e autoaceitação, e trabalhar as projeções são caminhos a superar essa questão. Sugiro que procure um psicólogo credenciado, que te passe afinidade e confiança, para te orientar.
 Laissa Sobrinho
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, ideal seria procurar uma psicoterapia, pois falando seria a forma mais adequada de "esvaziar" a mente, principalmente quando a angústia está presente e consequentemente a ansiedade irá amenizar.
Abraço
Olá. É natural que você queira evitar situações em que se sinta desconfortável, mas, pelo que disse, parece que essas lembranças recorrentes dos incômodos que teve ao longo dia retornam como uma espécie de autocobrança ou culpa, talvez até pela dúvida que falou de se comportamento é normal. É importante que você olhe para o seu bem estar. A meu ver, a psicoterapia poderia ajudar a identificar mais claramente os seus incômodos e trabalhar e respeitar os seus limites. Acredito que isso pode ajudar você a lidar melhor com as situações e, consequentemente, aliviar a ansiedade e a angústia.
Concordo com a fala de alguns profissionais, quando mencionam ansiedade social, excesso de censura. Foram muito acertados na análise!

Na psicologia compreendemos bem o fato de que a fala, frente à escuta qualificada, pode ter avanços expressivos num caso como o seu, recomendo que procure tratamento! Aquilo que tanto lhe incomoda atualmente, pode se tornar algo tranquilo no seu futuro. Ter ansiedade social, censura, se cobrar em ser uma pessoa socialmente bem adaptada são questões possíveis para qualquer um, uma vez que é desejável ter uma boa apresentação de nossa imagem perante os demais. O sofrimento acontece ao haver um excesso. O excesso aponta a uma unilateralidade, que pode ser trabalhada em análise, permitindo que o excesso de auto-cobrança nos âmbitos sociais encontre mais equilíbrio.

Espero ter ajudado!
Realmente deve ser perturbador passar por isso, vi que no seu relato você tenta se distanciar daquilo que te incomoda, não pensar no assunto e se distrair, porém, ele vem de maneira cada vez mais forte. Penso que seria importante olhar para essa sensação e entender melhor o que faz despertar algo tão incomodo e que tem atrapalhado suas relações sociais. Falar sobre o assunto em um ambiente seguro com um profissional qualificado pode te ajudar.
Olá! Fugir ou evitar a situação não irá ajudar... como você mesmo percebeu. Procure um psicólogo para ajudar a compreender os motivos da fuga, o que teme, além de aprender técnicas de como enfrentar e superar o seus medos.
 Kevin Mossate
Psicólogo
Santa Maria
É normal que realizemos estas retomadas dos acontecimentos do nosso dia, por diversos motivos. Entretanto, no que foi dito há um foco exagerado nas situações incômodas, possivelmente acompanhado de pensamentos automáticos que criam um ciclo vicioso de pensamentos negativos em relação à situação e aos elementos envolvidos nela (pessoas, ambiente, você mesmo).
Certamente há uma quantidade considerável de ansiedade envolvida nisso tudo, portanto a psicoterapia poderia lhe ajudar imensamente.
 Patricia Moraes Borges
Psicólogo
São Paulo
Olá! Penso que um bom parâmetro para saber se algo é normal ou não, é o desconforto que aparece. Ele pode indicar que algo precisa ser modificado. Quando você passa por esse tipo de situação, consegue se defender? Colocar o seu ponto de vista? Dizer que está descontente? Pois é... Talvez essa seja a chave da questão. Posso te fortalecer no seu posicionamento perante a vida?
Olá.. Pelo seu relato acredito que seja de total importância realizar acompanhamento junto a um psicologo, com diagnostico assertivo pode lhe ajudar a melhor tal condição que se relaciona a uma fobia social. A psicoterapia é uma grande aliada para quem busca a melhora de aspectos emocionais. Além de oferecer auxílio em momentos de aflição, a técnica proveniente da psicologia também permite um maior entendimento frente às questões da vida.Ter o acompanhamento de um psicólogo no dia a dia pode trazer transformações significativas em sua existência, independente do motivo que o motivou a iniciar a psicoterapia.
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 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Se te perturba muito, não é normal. Minha orientação é fazer psicoterapia para ter mais clareza do que está acontecendo e trabalhar as questões emocionais envolvidas. Abraço
Dr. Genner Mateus Secco
Psicólogo
Curitiba
Essa experiência de revisitar eventos sociais e sentir ansiedade posteriormente é conhecida como ruminação mental. É relativamente comum, mas se isso está causando desconforto significativo, pode ser útil explorar estratégias para lidar com essa ruminação. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode oferecer ferramentas para desafiar pensamentos negativos e desenvolver habilidades de enfrentamento mais saudáveis. Além disso, aprender técnicas de mindfulness pode ajudar a reduzir a ansiedade relacionada ao passado e focar mais no presente. Se essa preocupação persistir, a orientação de um profissional de saúde mental pode ser valiosa para um suporte mais individualizado e estratégias específicas para o seu caso.
Dra. Marcela Felício
Psicólogo, Psicanalista
Sacramento
Sobre como cada sujeito se organiza frente a questões que lhe ocorrem em suas experiências, tais como em relações sociais, há de se construir um saber a partir de sua narrativa para melhor compreensão. A cerca da pergunta do ser normal, por vezes nem sempre o que nos foge a regra nos é nocivo, apesar de, o que nos perturba não poder ser considerado saudável, a partir do ponto em que este começa a gerar prejuízos em sua qualidade de vida. Recomendo a busca de auxílio profissional através de psicólogo/psicanalista com o qual se identifique para início.
Sentir angústia e ansiedade ao revisitar mentalmente situações sociais é algo que muitas pessoas experimentam, mas, quando isso se torna recorrente e perturbador, pode indicar uma necessidade de atenção. Essa repetição mental, como uma "reprise", pode estar ligada a um padrão de autocrítica ou uma necessidade de controle sobre as interações. Evitar situações que possam causar desconforto é compreensível, mas muitas vezes intensifica o problema, reforçando o ciclo de ansiedade.

A psicoterapia pode ser uma grande aliada para entender esses mecanismos internos. Ela oferece um espaço seguro para explorar os pensamentos e emoções que surgem após eventos sociais. Ao longo do processo, é possível identificar as raízes dessa ansiedade e desenvolver recursos internos para lidar com ela de forma mais equilibrada.

Um profissional pode ajudá-lo a ressignificar essas experiências, fortalecendo sua confiança e reduzindo a sensação de angústia que acompanha esses momentos. Procurar apoio é um passo essencial para encontrar alívio e bem-estar.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
É comum que pessoas que enfrentam ansiedade social ou fobia social sintam uma intensa angústia após interações sociais. O que você descreve, de reviver eventos e sentir ansiedade no dia seguinte, é uma experiência que muitos compartilham. Aqui estão algumas considerações sobre sua situação:
Compreendendo a Ansiedade Social
Ruminação: O ato de revisitar mentalmente interações sociais pode ser um tipo de ruminação, onde você se fixa em aspectos negativos ou desconfortáveis da experiência. Isso pode aumentar a ansiedade e a sensação de desconforto.
Medo do Julgamento: A preocupação com o que os outros pensam sobre você pode intensificar a ansiedade. Muitas pessoas com ansiedade social temem ser avaliadas negativamente, o que pode levar a um ciclo de evitação e angústia.
Estratégias para Lidar com a Ansiedade
Pratique a Autocompaixão: Seja gentil consigo mesma ao lidar com seus sentimentos. Lembre-se de que todos cometem erros e têm momentos de desconforto social.
Técnicas de Relaxamento: Considere incorporar práticas como respiração profunda, meditação ou mindfulness para ajudar a reduzir a ansiedade antes e depois das interações sociais.
Desafie os Pensamentos Negativos: Tente identificar e desafiar pensamentos distorcidos sobre suas interações. Pergunte-se se suas preocupações são baseadas em fatos ou se são exageradas.
Estabeleça Pequenas Metas: Em vez de evitar completamente as situações sociais, estabeleça metas pequenas e alcançáveis para se expor gradualmente a essas situações.
Converse com Alguém: Falar sobre suas experiências e sentimentos com amigos ou familiares pode ajudar a aliviar a carga emocional e oferecer novas perspectivas.
Considerando Ajuda Profissional
Se esses sentimentos persistirem e interferirem significativamente em sua vida diária, pode ser útil considerar buscar apoio psicológico. Um terapeuta especializado em ansiedade social pode ajudar a desenvolver estratégias personalizadas para lidar com esses desafios.
Conclusão
O que você está sentindo é normal entre pessoas que enfrentam ansiedade social. A chave é encontrar maneiras de lidar com esses sentimentos e buscar apoio quando necessário. Com o tempo e as estratégias certas, é possível aprender a gerenciar melhor sua ansiedade em situações sociais. Se precisar de mais apoio ou orientações, estou aqui para ajudar!
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
O que você está descrevendo pode ser bastante desgastante, e é compreensível que isso esteja te perturbando. Revisitar mentalmente os acontecimentos do dia, especialmente quando algo te incomodou, é algo comum até certo ponto, mas quando essas "reprises" se tornam intensas e difíceis de controlar, causando angústia e afetando o sono e o dia seguinte, isso pode ser um sinal de que sua mente está sobrecarregada e tentando processar essas experiências de maneira intensa.

A sensação de angústia e a ansiedade ao acordar podem estar ligadas a uma tendência de superanálise ou a um medo de julgamento. Quando passamos muito tempo revendo o que aconteceu ou nos preocupando com como fomos percebidos, nossa mente pode entrar em um ciclo de "ruminação", que é uma repetição constante de pensamentos que não leva a uma solução, mas aumenta o desconforto.

Evitar situações que possam te incomodar mais tarde é uma tentativa natural de proteção, mas, como você já percebeu, não resolve o problema. Na verdade, isso pode até reforçar a ansiedade, porque ensina ao cérebro que essas situações são ameaçadoras e que precisam ser evitadas. Com o tempo, isso pode limitar ainda mais sua vida social e aumentar a sensação de angústia.

É importante trabalhar na relação que você tem com esses pensamentos e sensações. Práticas como mindfulness ou meditação podem ajudar a reduzir a intensidade com que você revisita esses eventos e a lidar com as emoções que surgem sem ficar preso a elas. Tentar técnicas de respiração ou relaxamento antes de dormir também pode ajudar a preparar sua mente para um descanso mais tranquilo.

Procurar um psicólogo pode ser um grande passo para entender por que isso acontece e como lidar de forma mais leve com esses pensamentos. Abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) são muito eficazes para ajudar a reconhecer padrões de pensamento repetitivos e a encontrar formas de enfrentá-los. Um profissional pode te ensinar estratégias para reduzir a ruminação e manejar a ansiedade, permitindo que você aproveite mais os momentos sociais sem tanto peso depois.

Você já deu o primeiro passo ao identificar que isso está te incomodando e buscando entender o que está acontecendo. Esse é um grande sinal de que você está disposto a melhorar. Se precisar de mais apoio ou orientações, estarei à disposição para ajudar. Lembre-se de que é possível encontrar alívio e construir uma relação mais saudável com esses pensamentos.
 Marcia Girardi
Psicólogo
Porto Alegre
O que você está descrevendo é um padrão de ruminação, que é quando você fica revivendo situações e se sentindo mal com elas, muitas vezes por causa de insegurança ou medo de julgamento. Esse ciclo de lembranças que te incomodam, seguido pela ansiedade no dia seguinte, é algo que muitas pessoas experimentam, especialmente se elas têm dúvidas sobre si mesmas, baixa autoestima ou medo de rejeição.

O que acontece é que, muitas vezes, essas preocupações surgem de esquemas emocionais profundos, como o medo de não ser aceito, de errar ou de ser julgada. Quando você se sente desconfortável durante essas situações, seu cérebro começa a processar as emoções de forma intensa, e a ruminacão acontece como uma tentativa de "entender" o que aconteceu ou "corrigir" a situação. Isso faz com que a ansiedade aumente.

A Terapia do Esquema pode ajudar muito a quebrar esse ciclo. Ela trabalha diretamente com esses esquemas emocionais, ajudando você a identificar por que essas situações te afetam tanto e como lidar com elas de uma maneira mais saudável. A terapia pode ajudar a reestruturar esses padrões de pensamento, para que você não se veja mais como vítima das suas inseguranças, mas comece a se sentir mais confortável e confiante nas interações sociais.

O objetivo da Terapia do Esquema é fazer com que você pare de evitar as situações que te causam angústia, pois, ao evitar, o medo só cresce. Na terapia, você aprenderá formas de enfrentar essas situações de maneira gradual, sem que elas te causem tanto sofrimento emocional. Além disso, a terapia vai ajudar a lidar com a ansiedade, ensinando técnicas de autocompaixão e ressignificação emocional, para que você consiga se sentir mais tranquila e no controle das suas emoções, mesmo quando o dia não foi perfeito.

Com a Terapia do Esquema, você pode começar a perceber que essas situações não precisam definir sua autoestima ou seu valor, e que você é capaz de se relacionar com os outros de maneira mais leve e sem tanto medo de julgamento.
Olá!

O que você descreve pode estar relacionado a um processo de ruminação, onde pensamentos sobre eventos passados são revisitados repetidamente, causando desconforto e ansiedade. Essa revisão mental pode aumentar o estresse e a sensação de angústia, especialmente se você tenta evitar situações para prevenir esses sentimentos.

A ansiedade que você sente ao acordar pode ser resultado desse ciclo de pensamentos repetitivos e preocupações não resolvidas. A psicoterapia cognitivo-comportamental pode ser extremamente útil nesse caso, pois auxilia na identificação de padrões de pensamento disfuncionais e na introdução de técnicas de enfrentamento eficazes.

É importante aprender a lidar com esses pensamentos de maneira saudável, talvez através de mindfulness ou técnicas de relaxamento, que ajudam a ancorar a mente no presente. Procurar apoio psicológico pode oferecer ferramentas valiosas para quebrar esse ciclo e melhorar sua qualidade de vida.

Estou aqui para ajudar nesse processo. Para mais informações, você pode acessar meu perfil no Doctoralia ou visitar o site HumanaMente Falando.

Fico à disposição, fique bem! Com afeto, Leonir Troscki - CRP12/12755.
O que você está descrevendo pode ser relacionado à ansiedade social ou até mesmo a uma forma de ruminamento, onde você fica relembrando as situações e os sentimentos negativos. Isso é relativamente comum em pessoas com ansiedade, mas não significa que seja algo normal ou saudável. É importante lidar com essas emoções para evitar que elas se tornem mais intensas. A terapia, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), pode ser muito útil para aprender a controlar esses pensamentos e melhorar sua relação com essas situações. Um psicólogo pode ajudar você a identificar e lidar com esses padrões.

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