Quando podemos dizer que a pessoa se encontra em seu estado emocional/mental normal ?
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Quando podemos dizer que a pessoa se encontra em seu estado emocional/mental normal ?
Boa noite!
Várias funções psíquicas precisam ser avaliadas para afirmar ausência de doenças mentais. Algumas delas são: consciência, atenção, orientação, humor e afetividade, sensopercepção, memória, pensamento, juízo crítico dentre outras. Um psiquiatra consegue fazer essa avaliação em um entrevista.
Espero ter ajudado!
Abraços,
Dra. Adriana S. Gatti.
Várias funções psíquicas precisam ser avaliadas para afirmar ausência de doenças mentais. Algumas delas são: consciência, atenção, orientação, humor e afetividade, sensopercepção, memória, pensamento, juízo crítico dentre outras. Um psiquiatra consegue fazer essa avaliação em um entrevista.
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Não existe um padrão de normalidade. O que é normal para um, não é para outro. Esse conceito de "normalidade" vai variar muito de pessoa para pessoa. Percebo que tem algo te incomodando de forma que vc questione o que é normal ou não.
Um psicologo pode ajudar você a entender o que você está sentindo, como sente e ajudará a pensar o por quê de estar se sentindo dessa forma.
Espero ter ajudado.
Um psicologo pode ajudar você a entender o que você está sentindo, como sente e ajudará a pensar o por quê de estar se sentindo dessa forma.
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Medicamente falando, a ausência de diagnóstico/doença requer uma súmula/avaliação psicopatologica com resultados normais dentro da cultura em que a pessoa está inserida (isso quer de certa forma dizer que também há a variável do julgamento social). Mas geralmente para as pessoas se sentirem normais tem que estar razoavelmente descansadas e satiafeitas/felizes
Concordo com o Thiago e ressalto ainda, que esse estado de "normalidade", pode ser considerado também quando não há prejuízos na relações sociais, na autonomia e que de maneira geral, lide com as situações da vida de maneira saudável.
Estou a disposição.
Att,
Caroline (psicóloga, especialista em psicopatologia/RJ)
Estou a disposição.
Att,
Caroline (psicóloga, especialista em psicopatologia/RJ)
Olá! Na realidade, não existe um ser humano totalmente são, todos nós temos condutas neuróticas, o que difere entre um indivíduo e outro é o grau da neurose, podendo em casos mais graves chegar a psicopatia.
O que determina a pessoa mais sã, mais equilibrada, é o nível de consciência da realidade, que irá influenciar diretamente nos outros aspectos: atenção, orientação, humor e afetividade, sensopercepção, memória, pensamento, juízo crítico e ações. "Não podemos deixar de considerar que toda e qualquer doença constitui a manifestação das enfermidades da alma: soberba, inveja, ganância, avareza, raiva, preguiça, luxúria." - N. Keppe.
Podemos dizer que o neurótico é aquele que vive dentro da realidade, mas não a aceita; e o psicótico não enxerga mais a realidade, portanto vive fora dela. Porém, os casos limítrofes têm um misto dos dois. Aqui se enquadram as personalidades paranoides que, segundo a Escola Vienense, apresentam o seguinte quadro psíquico: são indivíduos que projetam nos outros os seus impulsos e desejos de modo muito forte, tendo verdadeiras ideias fixas. Os acontecimentos que se passam no mundo exterior provocam-lhes sentimentos extremamente desagradáveis, inimagináveis para nós. Isto não os deixa em paz, e não sabem o que fazer. Às vezes, não prestam atenção ao que se passa, e o menor fato os atinge profundamente, irritando-os, porque pensam que tudo é dirigido contra si próprios. Com o tempo, acabam tendo certeza que é isso mesmo. O doente mental sofre do predomínio da vida inconsciente (de seus sonhos e alucinações) sobre o lado consciente. Permanentemente são dominados por sentimentos os mais diversos, semelhantes aos de uma expectativa desagradável e vaga. Têm inquietude, desconfiança, tensão, impressão de um perigo iminente, medo e pressentimentos tristes. A tudo isso, juntam-se ainda pensamentos criados pela própria imaginação. Simultaneamente, surgem traços neurastênicos. Seu intelecto, na tentativa de explicar os acontecimentos, forma um complicado sistema, mas eles mesmos declaram suas ideias mais como hipóteses.
Finalmente, depois de certo tempo, permanecem os seus sistemas criados, perdendo os sentimentos estranhos. Muitas vezes, a paranoia não dirige as suas antenas a todas as direções, mas as concentra numa só pessoa, ideia ou finalidade. Mas, esta centralização não é típica da legítima paranoia, mas dos indivíduos portadores de ideias fixas ou supervalorizadas, doentias, é claro. Mas, num ou noutro caso, tanto o método psicanalítico, como os tradicionais psiquiátricos, podem ser úteis.
Espero ter ajudado. Fico à disposição. Boa sorte!
O que determina a pessoa mais sã, mais equilibrada, é o nível de consciência da realidade, que irá influenciar diretamente nos outros aspectos: atenção, orientação, humor e afetividade, sensopercepção, memória, pensamento, juízo crítico e ações. "Não podemos deixar de considerar que toda e qualquer doença constitui a manifestação das enfermidades da alma: soberba, inveja, ganância, avareza, raiva, preguiça, luxúria." - N. Keppe.
Podemos dizer que o neurótico é aquele que vive dentro da realidade, mas não a aceita; e o psicótico não enxerga mais a realidade, portanto vive fora dela. Porém, os casos limítrofes têm um misto dos dois. Aqui se enquadram as personalidades paranoides que, segundo a Escola Vienense, apresentam o seguinte quadro psíquico: são indivíduos que projetam nos outros os seus impulsos e desejos de modo muito forte, tendo verdadeiras ideias fixas. Os acontecimentos que se passam no mundo exterior provocam-lhes sentimentos extremamente desagradáveis, inimagináveis para nós. Isto não os deixa em paz, e não sabem o que fazer. Às vezes, não prestam atenção ao que se passa, e o menor fato os atinge profundamente, irritando-os, porque pensam que tudo é dirigido contra si próprios. Com o tempo, acabam tendo certeza que é isso mesmo. O doente mental sofre do predomínio da vida inconsciente (de seus sonhos e alucinações) sobre o lado consciente. Permanentemente são dominados por sentimentos os mais diversos, semelhantes aos de uma expectativa desagradável e vaga. Têm inquietude, desconfiança, tensão, impressão de um perigo iminente, medo e pressentimentos tristes. A tudo isso, juntam-se ainda pensamentos criados pela própria imaginação. Simultaneamente, surgem traços neurastênicos. Seu intelecto, na tentativa de explicar os acontecimentos, forma um complicado sistema, mas eles mesmos declaram suas ideias mais como hipóteses.
Finalmente, depois de certo tempo, permanecem os seus sistemas criados, perdendo os sentimentos estranhos. Muitas vezes, a paranoia não dirige as suas antenas a todas as direções, mas as concentra numa só pessoa, ideia ou finalidade. Mas, esta centralização não é típica da legítima paranoia, mas dos indivíduos portadores de ideias fixas ou supervalorizadas, doentias, é claro. Mas, num ou noutro caso, tanto o método psicanalítico, como os tradicionais psiquiátricos, podem ser úteis.
Espero ter ajudado. Fico à disposição. Boa sorte!
Na abordagem psicanalítica não trabalhamos como padrões de normalidade
A normalidade é subjetiva, seja a nível emocional envolvendo tensões do organismo, bem como a nível da psiquê envolvendo catexias, sensações, sentimentos, e observância da estrutura consciente, pré consciente e inconsciente.
Olá!
Corroboro os dizeres das Dras. Alexsandra e Rosa, e complemento com a opinião de Freud, que afirma como objetivo da Psicanálise o restabelecimento ou a melhora na capacidade de realizar e usufruir, ou seja, manter relações estáveis, ser produtivo e gozar os resultados disso.
Corroboro os dizeres das Dras. Alexsandra e Rosa, e complemento com a opinião de Freud, que afirma como objetivo da Psicanálise o restabelecimento ou a melhora na capacidade de realizar e usufruir, ou seja, manter relações estáveis, ser produtivo e gozar os resultados disso.
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