Quando implantado um Stent cardíaco, é necessário tomar alguma medicação para evitar uma possível

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Quando implantado um Stent cardíaco, é necessário tomar alguma medicação para evitar uma possível rejeição?
Após o implante de stents é sim recomendado o uso de medicações para evitar uma possível rejeição do dispositivo. São três os remédios disponíveis no mercado para tal fim: Clopidogrel, Ticagrelor e Prasugrel. Geralmente essa medicação é feita por 1 ano, porém o tempo de uso das medicações varia de acordo com o tipo de stent implantado (farmacológico ou convencional) e de características individuais de paciente em relação à risco de sangramentos.

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Prezada (o), o termo que utilizamos nesta especialidade da Cardiologia não é exatamente rejeição, pois os materiais geralmente utilizados nos stents são inertes e provocam pouca ou nenhuma reação imunológica mais agressiva. De qualquer forma, para evitar a complicação mais temida (e felizmente muito rara), que é a trombose do stent, utilizamos desde antes do procedimento, medicações que diminuem a viscosidade e capacidade de coagulação do sangue no local tratado, principalmente àquelas relacionadas às plaquetas, que são elementos figurados presentes no sangue, responsáveis por deter sangramentos, através da organização de trombos, formados por cadeias de proteínas e pelas próprias plaquetas. As medicações usadas então são inibidoras ou bloqueadoras da ação plaquetária, e normalmente são empregadas antes, durante e após o implante ate que o stent se incorpore adequadamente à parede da coronária, ao longo dos meses seguintes.
Em primeiro lugar queria deixar bem claro que não se tem conhecimento de nenhum caso documentado de rejeição aos stents. Os problemas com os stents são basicamente dois: trombose e reestenose. A reestenose era mais comum quando se usava stents convencionais em determinados grupos de pacientes, como os diabéticos, e em lesões coronarianas complexas. Este fenômeno foi praticamente eliminado com os novos stents farmacológicos.
A trombose dos stents durante o primeiro ano após o procedimento tem relação direta com a agregação plaquetária. Para contornar este problema é recomendado o uso de duas medicações anti-agregantes plaquetárias.

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