Quando exagero na cerveja, logo depois do efeito do álcool começo a ter extrassistoles (Arritmia) pq

2 respostas
Quando exagero na cerveja, logo depois do efeito do álcool começo a ter extrassistoles (Arritmia) pq? É depois de algumas semanas some, e se eu beber volta tudo de novo.
A ingestão aguda e crônica de álcool são fatores de risco para arritmias cardíacas. A ingesta elevada de álcool está associada a efeito pró-arrítmico. Sabe-se que a ingestão de álcool pode ocasionar desregulação do sistema nervoso autônomo e alterações hemodinâmicas, ocasionando aumento da frequência cardíaca e propensão para o desenvolvimento de arritmias cardíacas.
A Síndrome cardíaca pós feriados (“Holiday Heart Syndrome”) pode ocorrer em pessoas com coração estruturalmente normal e que utilizaram grande quantidade de bebida alcoólica, podendo ocasionar arritmias, entre elas, fibrilação atrial, taquicardia sinusal, extrassístoles.
Portanto, se optar pela ingestão de álcool, recomenda-se que seja com moderação, mantenha-se bem hidratado e evite a associação com estimulantes, como energéticos.



Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
O consumo excessivo de álcool pode causar uma variedade de efeitos adversos à saúde, incluindo a arritmia cardíaca. A arritmia é uma alteração no ritmo dos batimentos cardíacos, que pode causar sensações de palpitações, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares e falta de ar. A arritmia pode ser uma complicação grave em alguns casos, especialmente se o coração não conseguir bombear sangue adequadamente para o corpo.

As extrassístoles são um tipo comum de arritmia, caracterizadas por batimentos cardíacos extras que ocorrem fora do ritmo normal. Embora as causas das extrassístoles sejam diversas, o consumo excessivo de álcool pode ser um fator de risco conhecido. O álcool pode afetar o sistema nervoso e causar alterações elétricas no coração, levando à arritmia.

Além disso, o consumo excessivo de álcool pode levar à desidratação, desequilíbrio eletrolítico e deficiências nutricionais, que também podem contribuir para a arritmia. No entanto, é importante notar que nem todas as pessoas que bebem álcool experimentam arritmia cardíaca.

Quando você para de beber por algumas semanas e as extrassístoles desaparecem, isso pode ser devido ao fato de que seu corpo teve tempo para se recuperar dos efeitos do álcool. No entanto, se você começar a beber novamente, é possível que a arritmia retorne.

Se você estiver experimentando sintomas de arritmia cardíaca, é importante consultar um médico para uma avaliação completa. Eles podem realizar testes para determinar a causa subjacente e recomendar o tratamento apropriado, que pode incluir medicamentos, mudanças no estilo de vida e/ou terapia cardíaca avançada. Além disso, é sempre uma boa ideia limitar o consumo de álcool e seguir um estilo de vida saudável para manter a saúde do coração.

Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!

  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.