Quando criança sempre fui tratado como hiperativo e levado. Só recentemente descobri que tenho TDAH.
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Quando criança sempre fui tratado como hiperativo e levado. Só recentemente descobri que tenho TDAH. Já fui a dois médicos e ambos me receitaram Ritalina. Entretanto, sinto que o medicamento não tem sido mais tão eficaz. Existe tratamento para quem tem o TDAH na fase adulta. Como se dá?
É preciso verificar se a dose está adequada, pois muitas vezes o metilfenidato é prescrito em subdose. Além dessa medicação outras opções são a lisdexanfetamina e, como tratamento de segunda linha a bupropiona. O metilfenidato de ação prolongada pode ser muito mais eficaz para adultos que precisam da ação da medicação ao longo de todo o dia.
Embora a medicação possa reduzir sintomas nos adultos, pode não ser suficiente pois os déficts a longo prazo costumam gerar estratégias compensatórias disfuncionais.
Existem protocolos de psicoterapia cognitivo-commportamental que poder ser individualizados para cada caso e que, associados à medicação, podem trazer uma melhora funcional significatica.
Embora a medicação possa reduzir sintomas nos adultos, pode não ser suficiente pois os déficts a longo prazo costumam gerar estratégias compensatórias disfuncionais.
Existem protocolos de psicoterapia cognitivo-commportamental que poder ser individualizados para cada caso e que, associados à medicação, podem trazer uma melhora funcional significatica.
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Medicamentos podem ser muito úteis e, muitas vezes, são necessários. No entanto, eles não são suficientes para lidar com várias questões, especialmente no terreno da saúde mental.
Seria importante que você buscasse uma psicoterapia como forma de desenvolver sua compreensão e sua percepção a respeito de seu próprio funcionamento, do que ocorre com você. Isso poderia ajudá-lo a lidar com as questões relacionadas ao TDAH.
Seria importante que você buscasse uma psicoterapia como forma de desenvolver sua compreensão e sua percepção a respeito de seu próprio funcionamento, do que ocorre com você. Isso poderia ajudá-lo a lidar com as questões relacionadas ao TDAH.
Além do tratamento medicamentoso, existem outras opções de tratamento que devem ser levadas em consideração.
Uma delas é a Reabilitação e Estimulação Cognitiva que poderá lhe oferecer um melhor entendimento do funcionamento de sua atenção favorecendo a tomada de consciência e melhora do rendimento de tal função.
Além disso atuará focada nas dificuldades que você vem enfrentando em sua rotina na busca de estratégias para melhora das mesmas e potencialização de suas habilidades.
Atenciosamente.
Uma delas é a Reabilitação e Estimulação Cognitiva que poderá lhe oferecer um melhor entendimento do funcionamento de sua atenção favorecendo a tomada de consciência e melhora do rendimento de tal função.
Além disso atuará focada nas dificuldades que você vem enfrentando em sua rotina na busca de estratégias para melhora das mesmas e potencialização de suas habilidades.
Atenciosamente.
A medicação se faz muitas vezes necessárias, no entanto o adequado é um tratamento multidisciplinar, com atendimento médico e psicológico.
A terapia o ajudará a compreender seu modo de funcionar, sua maneira de estar no mundo, tornando mais fácil lidar com seus sintomas e possibilitando o desenvolvimento de estratégias para torná-los menos prejudiciais à sua rotina. Ou seja, com a terapia terá uma melhora na sua qualidade de vida.
A terapia o ajudará a compreender seu modo de funcionar, sua maneira de estar no mundo, tornando mais fácil lidar com seus sintomas e possibilitando o desenvolvimento de estratégias para torná-los menos prejudiciais à sua rotina. Ou seja, com a terapia terá uma melhora na sua qualidade de vida.
O que é chamado de TDAH pela psiquiatria não é visto da mesma forma pela Psicanálise, já que é preciso entender o quadro mais geral do paciente, sua história de vida pessoal, suas experiências, relacionamentos e eventos que fazem parte do conjunto de fatores fundadores do psiquismo humano e não tentar diagnosticar/rotular alguém apenas pela observação de sintomas/fenômenos clínicos e tentar suprimir estes sintomas, como se isto resolvesse o problema do paciente. Na verdade, chega a ser preocupante essa insistência em se tratar apenas sintomas e se tentar "curar" alguém do simples fato de ser humano, uma condição que traz, por si só, limitações, questões e mesmo dor e sofrimento psíquicos que devemos, na verdade, aprender a integrar ao nosso universo psíquico de forma a ter uma vida mais saudável e, acredito, mais feliz. Acredito que você poderia se beneficiar muito de um processo terapêutico com abordagem psicanalítica.
Espero ter ajudado
Espero ter ajudado
Concordo com os colegas, principalmente com a Lara e posso dizer que a reabilitação neuropsicológica tem obtido grande êxito no tratamento dos quadros de TDAH. Considero importante a avaliação neuropsicológica para nortear o tratamento e para o reabilitador desenvolver o programa especificamente para o seu caso. São usados treinos cognitivos, além da informação e orientação ao paciente (psicoeducação). Segundo pesquisas há 2,5% de adultos com TDAH. Para outras dúvidas, coloco-me à disposição.
A Ritalina tem um efeito imediato e curto mas, a longo prazo, apenas suprime os sintomas. Embora haja diversas teorias a respeito do que é o TDAH, me parece ser essencial abordar o fato de que a Ritalina não trará uma cura. Recomendo, assim como a colega Carla Faiman acima, que você busque um Psicólogo para fazer um acompanhamento psicológico ou, idealmente, psicoterapia. Um psicólogo bem qualificado poderá te ajudar a desenvolver ferramentas para lidar com o TDA/H sem a necessidade de medicamento ou, pelo menos, minimizando a presença deles.
No processo psicoterápico você poderá fazer uma exploração de si mesmo e verificar não só o que te atrapalha em ter o TDA/H mas também como lidar com aquilo de maneira que você não dependa da medicação. Poderá também trabalhar questões emocionais associadas ao TDA/H, principalmente presentes em adultos com diagnóstico tardio (que talvez tenham tido dificuldades a vida inteira sem conseguir dar um nome a elas).
No processo psicoterápico você poderá fazer uma exploração de si mesmo e verificar não só o que te atrapalha em ter o TDA/H mas também como lidar com aquilo de maneira que você não dependa da medicação. Poderá também trabalhar questões emocionais associadas ao TDA/H, principalmente presentes em adultos com diagnóstico tardio (que talvez tenham tido dificuldades a vida inteira sem conseguir dar um nome a elas).
Seria indicado a psicoterapia comportamental, alem de buscar uma reavaliação para saber se a medicação está correta.
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