Qual terapia aconselham para estudante de psicanálise que acreditava ter resolvido sua sexualização

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Qual terapia aconselham para estudante de psicanálise que acreditava ter resolvido sua sexualização infantil e estupro na pré adolescencia até q há dois anos outro ocorreria com elementos similares o suficiente pra desencadear 2¤ dissociação; feito acompanha/o psiquiátrico e psicológico...?
É muito comum que as pessoas busquem por meio do conhecimento tentar resolver seus traumas e conflitos. Quero dizer com isso que é alto o índice de estudantes de psicologia que ingressam nesse curso com essa intenção. No entanto, a via do conhecimento não é suficiente para lidar com questões de cunho vivencial. O que você relata sobre o(s) estupro(s) merece uma escuta atenta. Pelo o que entendi, houve acompanhamento psicológico e psiquiátrico o que não impediu a vivência de um processo dissociativo após a vivência de um novo episódio de violência sexual. Parece que na sua fala há uma demanda por prevenção, como se o fato de ter passado por um processo analítico seria o suficiente para te proteger de questões já trabalhadas. Há o sofrimento de um novo abuso e há as questões relacionadas a isso. Entendo que um novo processo terapêutico precisa ser iniciado. Procure um psicanalista, se necessário ele fará o encaminhamento para um psiquiatra.

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"Por que não sugerir que busque primeiro quem ele confie?"
Sensato Danilo!
E muito bem colocada a necessidade de permitir se colocar em dúvida a fim de se descobrir seu eu.
É doloroso, é por vezes insuportável e, muitos desistem pelo caminho.
Mas...respondendo à pergunta, e se você realmente deseja se doer, que tal alguém que lhe passe confiança?
Sugiro experimentar a própria psicanálise! Lembrando que não deve desistir frente a uma menor empatia com o profissional. Procure outros.
Concordo com os colegas acima. O ponto número 1, confiança no psicoterapeuta, é fundamental. É baseado nesse vínculo de absoluta confiança que o sujeito conseguirá expressar o que sente e elaborar os eventos traumáticos. A abordagem é, na minha opinião, questão secundária. Você fala em dissociação e nesse caso, sugiro acompanhamento psiquiátrico mas insisto na recomendação de uma psicoterapia para fortalecimento e prevenção da saúde.
Importante entender que quando falamos de questões psicológicas,quando trabalhadas, oferecem maior autonomia e auto-conhecimento por parte do sujeito, mas isso não garante que em algum outro momento da vida ela não possa retornar, especialmente porque somos seres dinâmicos e mudamos também conforme ambiente e situações vivenciadas. Se da primeira vez ele se sentiu bem com a abordagem que tratou, nada impede de voltar ao mesmo profissional ou abordagem. Em todo caso, sobre esta escolha, sempre deve prevalecer, conforme dito pelos colegas acima, a escolha sobre o profissional que se confia. Em alguns casos a abordagem cognitivo-comportamental ou gestalt-terapia, podem ter um retorno mais rápido direcionado para esta questão, mas novamente, antes de qualquer coisa o importante é que seja um profissional que ele confie, e assim se sentirá mais à vontade para mergulhar no processo, e neste caso, com um bom profissional outras abordagens também serão efetivas.
Olá! Qualquer abordagem na psicologia vai ajudar o problema, pois todas tem técnicas que subsidiam essa situação, juntamente com um acompanhamento psiquiátrico. Por ser estudante de psicanálise, sugiro que tente na mesma abordagem para fins de conhecimentos, mas, em se tratando de questões profissionais voltados para a solução (ou quase) dessa situação, imprimo que qualquer abordagem vai ajudar no tratamento psicológico.
É sempre um desafio responder essas questões por aqui, quem é o sujeito?, como ele conta e vivencia isso?, são muitas questões.. Acredito todas as terapias/abordagens são aconselháveis, por assim dizer, no entanto, eu trabalho com psicanálise lacaniana, mas acredito que haja terapeutas bons de diversas abordagens.

E ainda, dependendo das entrevistas preliminares eu não aconselharia a própria psicanálise, é preciso indagar o perguntar ao sujeito se ele deseja se suporta o desejo de se colocar em dúvida, de procurar um saber que ainda não se sabe, mas que nascerá de sua angústia. Sem dúvida, que nem todos, estão dispostos a essa empreitada. É certo que há muito o que ouvir sobre o caso pelo próprio estudante(sujeito). Não se fala para qualquer um. Se ele é estudante de psicologia, por que não sugerir que ele busque primeiro quem ele confie, a abordagem é secundária, importante, claro, mas não é o principal.
Eu pratico a psicanálise pois me orienta numa ética da escuta, do não-saber
Olhá, te aconselharia a buscar um profissional competente e alguém com que você possa estabelecer um vínculo para o tratamento. Não se preocupe tanto com que terapia escolher.
Olá!
Todas as linhas, abordagens psicológicas podem ser trabalhadas, pois todas são eficazes!
Agora como se trata de um estudante de psicanálise sugiro seguir na mesma linha.
O principal é o paciente sentir se acolhido, seguro e que possa sentir se confiante com o profissional que o acompanhe!

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