Qual o grau de inteligência, manipulação,caracter etc de um homem com esquizofrenia? Como os familiares

Esquizofrenia é um tipo de psicose, e como tal, se caracteriza pela falta de contato com a realidade, muitas vezes com delírios persecutórios ou alucinações.
O grau de inteligência não tem nada a ver com ser ou não esquizofrenico.
A manipulação não é característica do sujeito psicótico, e sim do psicopata.
É fundamental o tratamento medicamentoso psiquiátrico e psicoterápico.

Penso e trabalho com a idéia que não caberia pensar a ideia de carater tal como pensamos normalmente. Assim tem sido interessante pensar que precisamos tratar o desequilíbrio , a descompensação, os sintomas, o que deflagra? para depois pensar em carater. Não raro equilibrados são pessoas muitíssimo amáveis e com excelente caráter.

É importante que procure um psicólogo ou psiquiatra que esses profissionais devem ajuda-lo a identificar se a pessoa tem esse problema de esquizofrenia.Caso seja esquizofrenia, pode existir, alucinação, delirio, entre outros, muitos não expressão sentimentos, pode até não ter conhecimento pela denominação esquizofrenia, mas muitos são pessoas com comportamento bem diferente dos de mais. O medicamento vai ajudar a ter uma qualidade de vida melhor.

Olá! A esquizofrenia traz uma série de dificuldades de convivência, que ao longo do tempo se tornam pesadas para familiares e pessoas próximas. Existe a possibilidade da terapia familiar, construindo um espaço de honestidade e descobrimento onde será mais fácil entender quais aspectos do caráter de cada um ou da esquizofrenia estão atrapalhando a convivência de vocês. Além disso, a psicoterapia individual fortalece e pode te tornar mais tolerante e compreensivo com a situação, ou até enxergá-la de outra maneira. Abraço!

A esquizofrenia é um transtorno mental que acomete alterações em algumas das funções psíquicas, causando relativo prejuízo no contato com a realidade. Os comprometimentos podem ser na esfera cognitiva, comportamental ou emocional.

O seu questionamento traz a tona justamente o quanto o transtorno influencia nas funções psíquicas. Neste caso, é importante que o portador de esquizofrenia mantenha o acompanhamento psiquiátrico e venha a administrar corretamente a medicação prescrita.

A família detém um importante papel no suporte ao tratamento, devendo ser orientada pela equipe (mais de um especialista pode estar envolvido) que acompanha o esquizofrênico ou buscar informações quando julgar necessário. O psiquiatra pode apontar quais áreas são mais prejudicadas e ajudar a família a desenvolver estratégias para lidar com o que é do transtorno e o que é mais próprio da personalidade.

"Esquizofrenia", "Caráter", "Inteligência"... todas são categorias pretensamente utilizadas em nossa sociedade por uma finalidade didática (prática). Mas muitas vezes tais categorias são usadas como desculpas para determinadas situações. Como Dirk Albrecht muito bem falou, seria muito mais eficiente compreender que não é possível separar categoricamente a estrutura do sujeito, seu caráter, sua inteligência, etc. Estes são apenas rótulos. A análise ou psicoterapia possibilita ao sujeito compreender e assumir uma posição frente à sua questão, seja esse sujeito aquele com esquizofrenia, seja alguém que tenha que lidar com isso.

Entendo o seu desejo de distinguir entre "caráter" e "doença." Imagino que seja porquê vocês estão ficando tocados pela boa vontade que aparece de vez em quando e super-carregados pelo comportamento em outros momentos. No entanto, esta ambiguidade é comum. Nos todos somos assim. Se a pessoa é mais difícil de convivência que outras, isto não muda nada no fato que ela é um ser humano. Rotulá-lo vai levar a nada. So o estigmatiza. Ao invés de procurar rotulá-lo, a tarefa é de apreender conviver com ela. Ê uma tarefa pesada. Pode achatar as erupções quimicamente. Mas seria mais nobre aguentá-las. Para isto, pode ser necessário fortalecer-se internamente a través da própria psicoterapia ou psicanálise. Os sintomas chamados de esquizofrenia são atitudes defensivas, difíceis para nos compreendernos pois vem de experiências bastante individuais e de longa data, da infância. Mas a pessoa fica mais convivial na medida dos familiares perderem o medo dela e a vergonha. Assim ela perde os dela.