Qual exame de sangue detecta um insulinoma? Basta apenas glicose, h. Glicada e Insulina em jejum?

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Na investigação de hipoglicemia por insulinoma (tumor produtor de insulina) deve-se realizar - no mínimo - dosagem de glicemia, insulina e peptídeo C no momento da hipoglicemia ( espontânea ou induzida por Testes provocativos: Teste de jejum supervisionado de até 72 horas ou Teste de refeição mista). Outros exames de sangue que auxiliam no diagnóstico diferencial são: pró insulina, betaOH butirato e dosagem de hipoglicemiantes orais séricos.

O diagnóstico definitivo de Insulinoma não é realizado apenas com exames de sangue. Após exames laboratoriais deve-se prosseguir com os Exames de imagem localizatórios ( US ou TC ou RNM).
A consulta com o Endocrinologista é fundamental para a correta condução do caso. Espero ter ajudado!

Sua dúvida sobre a detecção de um insulinoma, um tumor raro que produz insulina, é extremamente pertinente. De fato, o diagnóstico de insulinoma não é simples e requer uma abordagem detalhada.

Para investigar a presença de um insulinoma, não é suficiente apenas medir a glicose, a hemoglobina glicada e a insulina em jejum. O diagnóstico de insulinoma envolve uma combinação de exames laboratoriais e de imagem para confirmar a presença do tumor e avaliar sua localização.

No contexto de hipoglicemia suspeita de ser causada por um insulinoma, é necessário realizar a dosagem de glicemia, insulina e peptídeo C no momento da hipoglicemia. Isso pode ser feito durante um episódio espontâneo de hipoglicemia ou através de testes provocativos, como o teste de jejum supervisionado de até 72 horas, que é considerado o padrão-ouro, ou o teste de refeição mista.

Durante o teste de jejum, o paciente é monitorado em um ambiente hospitalar, e as medições de glicose, insulina e peptídeo C são feitas periodicamente até que ocorra hipoglicemia. Um insulinoma geralmente causa níveis elevados de insulina e peptídeo C durante episódios de hipoglicemia, o que ajuda a diferenciá-lo de outras causas de hipoglicemia.

Além disso, outros exames laboratoriais que podem auxiliar no diagnóstico diferencial incluem a dosagem de pró-insulina, beta-hidroxibutirato e a pesquisa de hipoglicemiantes orais séricos. A presença de níveis elevados de insulina e peptídeo C com níveis baixos de beta-hidroxibutirato e ausência de hipoglicemiantes orais é sugestiva de insulinoma.

Depois que os exames laboratoriais indicam a possível presença de um insulinoma, exames de imagem são necessários para localizar o tumor. Esses exames podem incluir ultrassonografia (US), tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RNM). Em alguns casos, exames mais especializados, como a arteriografia com estimulação de cálcio intra-arterial, podem ser utilizados para localizar tumores pequenos que não são detectados por outros métodos.

A abordagem da medicina integrativa pode ser extremamente útil no acompanhamento de pacientes com insulinoma, ajudando a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida através de uma combinação de intervenções convencionais e complementares. Isso pode incluir orientações nutricionais para manter níveis de glicose estáveis, técnicas de manejo de estresse e suporte emocional.

Lembre-se de que o diagnóstico e o manejo de um insulinoma devem ser feitos por uma equipe médica especializada, e é essencial seguir as orientações do seu médico para garantir o melhor cuidado possível.

Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.