Qual exame de imagem é mais seguro para detectar um insulinoma? A ultrassonografia seria boa opção?
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Qual exame de imagem é mais seguro para detectar um insulinoma? A ultrassonografia seria boa opção?
A ultrassonografia abdominal, essa mais comum que estamos acostumados a ver com maior frequência, não é o exame ideal para avaliar o insulinoma porque os gases intestinais atrapalham a visualização do pâncreas. Após confirmação bioquímica por exames de sangue, uma Tomografia Abdominal seria recomendada. Opções válidas seriam Ultrassonografia Endoscópica (exame pouco disponível no dia a dia) ou uma PET (Tomografia por Emissão de Positrons)
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Você está certa em buscar a melhor forma de detectar o insulinoma, um tumor raro do pâncreas que pode causar hipoglicemia por produzir insulina em excesso. A ultrassonografia abdominal comum, de fato, não é o exame mais indicado para identificar um insulinoma, já que a visualização do pâncreas pode ser prejudicada pelos gases intestinais e pelas limitações do método em detectar pequenos tumores, como é o caso do insulinoma, que geralmente são muito pequenos.
Para diagnósticos mais precisos, após a confirmação bioquímica através de exames de sangue (como os níveis de insulina e glicose), exames de imagem mais detalhados são recomendados. A tomografia computadorizada (TC) do abdômen ou a ressonância magnética (RM) são frequentemente solicitadas para localizar o insulinoma. Ambos oferecem imagens de alta resolução do pâncreas e são amplamente disponíveis.
A ultrassonografia endoscópica, embora seja um exame menos disponível, pode ser muito eficaz na detecção de pequenos tumores pancreáticos, pois oferece uma visualização mais detalhada da região diretamente a partir do interior do trato gastrointestinal, superando as dificuldades impostas pelos gases intestinais.
Outra excelente opção é a PET scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons), que pode ser combinada com a TC ou RM para fornecer imagens muito detalhadas, especialmente quando o insulinoma é difícil de localizar com outros métodos. A PET pode detectar alterações no metabolismo celular, o que pode ser útil na identificação de tumores funcionais como o insulinoma.
Portanto, enquanto a ultrassonografia abdominal comum não é ideal, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a ultrassonografia endoscópica são mais eficazes para detectar um insulinoma. O acompanhamento com um profissional especializado, de preferência com uma visão integrativa, permitirá que todas as opções sejam discutidas de acordo com o seu quadro clínico específico e histórico de saúde.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.
Para diagnósticos mais precisos, após a confirmação bioquímica através de exames de sangue (como os níveis de insulina e glicose), exames de imagem mais detalhados são recomendados. A tomografia computadorizada (TC) do abdômen ou a ressonância magnética (RM) são frequentemente solicitadas para localizar o insulinoma. Ambos oferecem imagens de alta resolução do pâncreas e são amplamente disponíveis.
A ultrassonografia endoscópica, embora seja um exame menos disponível, pode ser muito eficaz na detecção de pequenos tumores pancreáticos, pois oferece uma visualização mais detalhada da região diretamente a partir do interior do trato gastrointestinal, superando as dificuldades impostas pelos gases intestinais.
Outra excelente opção é a PET scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons), que pode ser combinada com a TC ou RM para fornecer imagens muito detalhadas, especialmente quando o insulinoma é difícil de localizar com outros métodos. A PET pode detectar alterações no metabolismo celular, o que pode ser útil na identificação de tumores funcionais como o insulinoma.
Portanto, enquanto a ultrassonografia abdominal comum não é ideal, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a ultrassonografia endoscópica são mais eficazes para detectar um insulinoma. O acompanhamento com um profissional especializado, de preferência com uma visão integrativa, permitirá que todas as opções sejam discutidas de acordo com o seu quadro clínico específico e histórico de saúde.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.
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