Qual deve ser a abordagem de um especialista quando o paciente relata depressão quando o mesmo é acometido
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Qual deve ser a abordagem de um especialista quando o paciente relata depressão quando o mesmo é acometido por um diagnóstico de uma doença grave como um câncer ou hiv, por exemplo?
A questão da abordagem, método, técnica ou modelo psicológico deve ser objeto de estudo,anamnese e diagnóstico. Cada caso é um caso, cada paciente é analisado frente as suas queixas. A configuração de relato de depressão, denota de vários aspectos que através de observação minuciosa e inventario pontual, será só então iniciado o tratamento psicoterapêutico. Quando o paciente alem da queixa de depressão ele apresenta um diagnóstico comprovatório que tem uma doença grave como câncer ou soropositividade para HIV, é necessário uma profunda analise do cenário, levando em conta aspectos subjetivos,medicação e adesão a terapia e ao tratamento. Lembrando que as doenças graves sempre vem carregada de preconceitos e descriminação. Que podem concorrer para agravar ou originar uma depressão. Para não fugir integralmente da pergunta, afirmo que eu utilizo muitos recursos psicoterapêuticos de diversas área da psicologia. A psicanalise e terapia cognitiva-comportamental tem tido bons êxitos.
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Diante de um diagnóstico como esses, um bom psicoterapeuta que consiga ser empático com a pessoa questão pode ajudar muito. Eu mesmo, que me oriento pela Psicoterapia Humanista, tive muita experiência acompanhando pessoas com o diagnóstico de HIV. Ser compreendido empaticamente ajuda a ressignificar a condição, a aceitá-la e conseguir conviver com ela.
As comorbidades psíquicas nos quadros de câncer e soropositividade devem ser acompanhadas por psiquiatra e psicólogo. O psiquiatra poderá definir corretamente a medicação a ser utilizada paralelamente ao tratamento da doença de base.
O psicólogo vai definir a direção do tratamento tendo em vista que as doenças psíquicas aumentam a percepção dos sintomas físicos. O corpo reage de forma abrupta aos agentes estressores externos e, nesses casos particulares, quando o corpo está mais enfraquecido e vulnerável, o profissional adotará uma conduta disponível e, ao mesmo tempo, cautelosa com o paciente.
O psicólogo vai definir a direção do tratamento tendo em vista que as doenças psíquicas aumentam a percepção dos sintomas físicos. O corpo reage de forma abrupta aos agentes estressores externos e, nesses casos particulares, quando o corpo está mais enfraquecido e vulnerável, o profissional adotará uma conduta disponível e, ao mesmo tempo, cautelosa com o paciente.
A depressão pode significar uma tomada de consciência de temas, que até então não eram acessados pelo consciente. E neste momento parte da força deste conhecimento, vai para o inconsciente. O resultado é um sentimento de fraqueza, desânimo e falta de esperança. A abordagem de um especialista é oferecer o melhor suporte possível para o tratamento de sua doença. O doente é tão importante quanto a sua doença e por isso ele decidirá se fará uma parceria com o tratamento em direção à sua cura.
É necessário que seja feito um diagnóstico rápido e preciso para dar início ao tratamento terapêutico (psicólogo), e farmacológico (psiquiatra). O profissional deve atentar-se a sintomas psicológicos como irritabilidade, ausência de prazer para realizar atividades que antes eram prazerosas, sentimento de culpa, falta de esperança, sentimento de desvalorização e ideação suicida. O psicólogo acolherá o seu sofrimento e ajudará a refletir sobre a sua nova condição, dará todo o suporte emocional necessário e ensinará técnicas de enfrentamento para lidar com seus medos, angústias e tristezas.
Doenças graves ameaçam a nossa sensação de segurança, e podem causar reações emocionais "negativas", como tristeza, raiva, isolamento desesperança.
As reações imediatas não significam necessariamente uma depressão, entretanto se existe uma depressão anterior ao diagnóstico é de se esperar uma exarcebação dos sintomas.
Um acompanhamento psicoterápico deve auxiliar a identificação das emoções e sua relação com histórico de vida do paciente.
Se existe alguma medicação em uso, também é recomendável que conte aos médicos que irão tratar a nova condição, para evitar intereações medicamentosas que possam fazer mal.
As reações imediatas não significam necessariamente uma depressão, entretanto se existe uma depressão anterior ao diagnóstico é de se esperar uma exarcebação dos sintomas.
Um acompanhamento psicoterápico deve auxiliar a identificação das emoções e sua relação com histórico de vida do paciente.
Se existe alguma medicação em uso, também é recomendável que conte aos médicos que irão tratar a nova condição, para evitar intereações medicamentosas que possam fazer mal.
Acolhimento, respeito e empatia são palavras chave quando se trata de atendimento a um ser humano. Além de ser profissional no que tange ao fornecimento de informação, estas características acima são indispensáveis.
Sem dúvidas o acompanhamento multidisciplinar será muito benéfico. Pois contextos de adoecimento físico podem adoecer o psicológico também, ou vice versa. Procure profissionais habilitados.
Quando somos diagnosticados com doenças que nos levam a um luto antecipado. Precisamos nos amparar em outros profissionais que não sejam apenas da área que está sendo tratado. A tristeza é o primeiro sentimento que se mostra. E daí se não começar a tratar logo por meio de medicação (psiquiatra) e conversação (psicólogo), a doença pode até se agravar, porque a depressão pode acontecer. Várias abordagens da psicologia são indicadas, tudo vai depender do contato que você terá com seu psicólogo. Espero ter ajudado.
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