Qual a melhor forma para tratar a ecolalia e tem chance de acabar? Minha filha de 23 anos com Síndro

22 respostas
Qual a melhor forma para tratar a ecolalia e tem chance de acabar? Minha filha de 23 anos com Síndrome de Down repete sons quase todo o dia, só pára quando tem uma ocupação. Mas é impossível manter uma pessoa 100 por cento do tempo ocupada.
Bom dia, é importante que seja acompanhada por uma fonoaudióloga/o eles são os mais adequados para esse tipo de problemas, depois disso se eles acharem necessário um acompanhamento com psicologa você procura. bom caminho rumo a melhora!

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Bom Dia, é importante que possa ser acompanhada por um profissional de Fonoaudiologia e partir deste lhe direcionará para caso necessários outros atendimentos multidisciplinares que posam ajudar sua filha. A disposição para outras duvidas.
Grato.
Olá...
Uma avaliação com um fonoaudiologo, vai fazer bem a sua filha, caso o profissional entenda que é necessário uma terapia, ele fará um acompanhamento.
Caso precise de uma avaliação com outros profissionais fará os encaminhamentos necessários.
Abraços!
É difícil dar uma resposta precisa com tão poucas informações. Se ela iniciou recentemente a solução também tende a ser mais rápida do que se este comportamento for de longa data. Também vai depender do nível de consciência e percepção que sua filha tem de si mesma. Além disso, qualquer profissional que for contatado para ajudar, fará um trabalho por uma ou duas horas na semana, isso significa que a orientação aos cuidadores ou acompanhantes será fundamental, bem como da atenção e dedicação que estes darão ao tema.
Fonoterapeuta e/ou psicólogo podem orientar.
Forte e carinhoso abraço.
Olá! Boa noite,
Ecolalia é a repetição contínua de palavras ou frases ouvidas na troca de diálogo entre as pessoas ou na escuta de rádio e televisão, por exemplo.
Fiquei em dúvida se a questão que você traz se refere a este comportamento realizado por sua filha ou se trata de um hábito que ela possui de emitir um certo som específico.
Seria importante tentar compreender um pouco o sentido deste comportamento. Ele pode informar sobre a personalidade da sua filha ou sobre um afeto presente nela, por exemplo.
Seria aconselhável procurar uma fonoaudiologa. Ela poderia dar um diagnóstico e ,talvez, tratar o problema
Como orientado pelos outros profissionais, é importante uma avaliação com um fonoaudiólogo, mas seria interessante uma avaliação neuropsicológica também. Assim, as terapias terão um direcionamento mais adequado. Além disso, indicaria a reabilitação cognitiva por vias sensorias. Espero ter ajudado, coloco-me a disposição.
Caríssima...
Sempre falo em meus vídeos que o diagnóstico preciso é o melhor caminho.
Mas posso indicar como paliativo que a musicoterapia ou atividades com a música possa ser inserida em sua atividade diária (karaoke por ex.).
Quando o tratamento é multidisciplinar as soluções vão surgindo expontâneamente sempre com os profissionais envolvidos com a paciente.
Boa tarde, concordando com as orientações dadas pelos meus colegas, gostaria de reforçar que esta forma de expressão é uma tentativa de aproximação dela com as pessoas do seu convívio e das experiências vivenciadas por ela, diante disto, é de suma importância a paciência ao interagir e assim conseguirá transmitir acolhimento e segurança até para a paciente iniciar (ou durante o processo) um tratamento com a equipe multidisciplinar de profissionais. Desejo sucesso e estou à disposição!
Busque um acompanhamento integrado com uma fonoaudióloga e uma psicóloga, e busque apresentar novas possibilidades de atividades para que sua filha possa desenvolver e até mesmo grupos específicos de outros jovens portadores de down para ela possa se integrar.
Descobrindo novos caminhos e envolvida com pessoas que compartilham interesses em comum, é possível que também auxilie na diminuição dos episódios
Boa tarde. Como orientado pelos outros profissionais, é importante uma avaliação com um fonoaudiólogo, mas seria interessante uma avaliação neuropsicológica também. Assim, as psicoterapias terão um direcionamento mais adequado. Além disso, indicaria a reabilitação cognitiva por vias sensorias. Espero ter ajudado, coloco-me a disposição.
Olá! Recomendo que procure o neurologista de sua filha e converse com ele. Existem fármacos que podem atenuar a ecolalia. Apesar de causar certo incômodo nos familiares e cuidadores, a ecolalia é uma forma de organização sensorial, por incrível que pareça faz bem a ela, não é aconselhável inibir este comportamento totalmente, mas o neurologista poderá ajudar na diminuição ecolálica.
É recomendado um atendimento multidisciplinar. Fonoaudiólogo e psicólogos analistas do comportamento poderão auxiliar. O analista do comportamento reconhecerá qual o antecedendo deste comportamento e à partir daí buscará estratégias para diminuir o comportamento.
Os sujeitos que apresentam ecolalia, geralmente são pessoas do Transtorno do espectro do autismo( TEA),podendo também está presente na síndrome de Down. Pesquisas indicam que de 18% a 35% de pessoas com Síndrome de Down também apresentam Transtorno do espectro autista.
A ecolalia é tida como a repetição não significativa da fala do outro . Existem alguns tipos de ecolalia.
Ecolalia tardia, mitigada e imediata .
Ecolalia mitigada”, citada por PACCIA e CURCIO (1982) é a que se refere à modificações da emissão original no sentido apropriado.
Ecolalia imediata (ou “verdadeira”, segundo SIMON, 1975) refe- re-se à repetição automática imediatamente após a emissão original. “
Ecolalia tardia” citada por CHARNEY (1980); KANNER (1944), refere-se
à reprodução de emissões ouvidas anteriormente.
Portanto a ecolalia seria uma forma do sujeito tentar manter o controle sobre si, na busca de um equilíbrio. Segundo PIAGET (1977) quando sugere uma função similar da ecolalia com a imitação,como o desejo de dominar o ambiente. Isso iria de encontro à necessidade de manutenção ção da “mesmice”, frequentemente citada como uma das características do autismo infantil. Assim, a criança utilizaria sua fala como utiliza seu corpo, como uma forma de auto-estimulação que está completamente sob seu controle, o que pos- sibilita segurança quanto à sua continuidade. Essa seria mais uma forma de dominar o ambiente, o que, numa perspectiva psicanalítica, levaria à sua consideração como um objeto autístico.
É necessário acompanhamento com fonoaudiólogo e psicólogo com o objetivo de trabalhar a comunicação funcional. Pois a ecolalia tem sua função que varia de
não focalizada; manutenção de contato; declarativa; experimental; auto-reguladora; afirmativa e regulatória. PACCIA e CURCIO (1982).
O importante é se trabalhar para o melhor desenvolvimento do sujeito, com vista à sua autonomia.
Olá! Sempre que ela repetir o que você acaba de falar não reforce esse comportamento, mude de assunto, continue sempre que possível conduzindo ela a fazer alguma atividade social ou lúdica, para que ela se distancie, esqueça daquela palavra naquele momento.
Estimule o aprendizado de novas palavras para que melhore seu vocabulário para que ela vá aprendendo novas formas de se comunicar!
Isso pode ajudar a diminuir a ecolalia. E se possível procure por um profissional para uma avaliação para a condução de um tratamento adequado!
Abraço
Tratandando-se a síndrome de uma anomalia genética, para que haja uma redução dos sintomas se faz necessário um acompanhamento interdisciplinar, neste caso, o acompanhamento de um profissional da fonoaudiologia seria bem adequado.
Bom dia! A ecolalia patológica não tem cura, mas há melhoras possíveis graças a um tratamento multidisciplinar dirigido por um terapeuta da fala ( Fono), e um psicopedagogo, para que se aprenda a fazer entender e reduzir o numero de repetições.
Ola, tudo bem?

A ecolalia não tem uma cura, mas pode apresentar possíveis melhoras a partir de um tratamento fonoaudiólogo, já que este profissional é o especialista em tratar todos os aspectos da comunicação humana.
Como a sua filha tem Sindrome de Down, o cuidado deve ser ainda mais delicado, pois o profissional deve acompanhar não apenas a fala, como a preparação de sua musculatura desde sua primeira infância.
Ela já fez alguma avaliação, ou faz algum tratamento contínuo com esse profissional?
Um tratamento com um psicopedagogo também pode ser interessante, no caso dela apresentar dificuldades em se fazer ser entendida.
Mantê-la ocupada a fim de diminuir as repetições realmente não faz muito sentido. Porém, ela pode estar apresentando algum quadro de ansiedade, já que consegue ficar menos repetitiva com ocupações. Nesse caso, uma intervenção psicológica também poderia ajudar.
Um grande abraço
O ideal é que o acompanhamento seja realizado por um fonoaudiólogo. Entretanto algumas técnicas podem auxiliar, como por exemplo: Inserção de roteiros com propósito, necessidades e períodos, técnica de modelagem, declaração, isenção de palavras e pode-se também receber informações através do livro de Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA). Caso necessite de mais informações, fico à disposição.
Boa tarde, você consegue amenizar fazendo um trabalho de conscientização com seu paciente. Neste caso fazer um trabalho simultâneo de terapia e fono seria muito válido.
Olá, como sua filha tem 23 anos, acredito que você já tenha realizado atendimento multiprofissional com fono, fisio, psico durante as fases de desenvolvimento dela. Cabe salientar que a rede de cuidados também deve se estender a você. É muito importante buscar um profissional que atenda esta demanda familiar, pois desta forma poderá avaliar melhor as condições afetadas bem como orientar quanto aos cuidados a serem tomados. Boa sorte!
Olá, a ecolalia patológica não tem cura, e caso não haja o tratamento adequado pode trazer alguns prejuízos no desenvolvimento da sua filha. É importante o acompanhamento multiprofissional e a terapia é fundamental.

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