Qual a estimativa real de vida de uma pessoa com 29 % de fração de ejeçao do ventrículo esquerdo

5 respostas
Qual a estimativa real de vida de uma pessoa com 29 % de fração de ejeçao do ventrículo esquerdo ? Realmente é de 5 anos ou isso é uma inverdade ???
Boa tarde. Tudo vai depender de um conjunto:
1) Estilo de vida, que inclui alimentacao, exercicios de reabilitacao cardiaca e etc...
2) Uso de toda a medicacao adequada ao uso.

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A insuficiência Cardíaca com fração de ejeção reduzida é uma das principais causas de mortalidade cardiovascular em todo o mundo. As etiologias são variadas, sendo o infarto do miocárdio a causa mais comum, com a doenças de chagas tendo importante papel no nosso país. Os pacientes com esta doença tem risco aumentado de morte cardíaca, principalmente de morte súbita causada por arritmias ventriculares malignas, além de internações por descompensação. O principal determinante para o risco de morte é a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, especialmente para indivíduos com FEVE<35%, os quais tem altas taxas de eventos cardiovasculares graves. Para diminuir o risco desses pacientes temos medicamentos consagrados e modernos que melhoram a FEVE e o implante de dispositivos cardíacos como o CDI e o RESSINCRONIZADOR que podem mudar a história natural da doença. Para maiores detalhes procure o seu cardiologista de referência. Att Vítor Fontes
Total inverdade . Médicos não tem a condição de estimar tempo de vida de pessoas .
Procure um tratamento adequado , faça mudanças no seu estilo de vida e não fique pensando muito sobre o que não podemos modificar.
Fique bem !
Fato : 50% dos pacientes com insuficiência cardíaca e Fração de ejeção reduzida irão morrer em até 5 anos. De acordo com a classe funcional da NYHA (sinais e sintomas) e o tratamento pode-se obter resultados melhores ou piores. Mas, sim...trata-se de uma enfermidade grave e não deve ser subestimada. Indivíduos mesmo com tratamento otimizado ( máximo) e nem todos suportam este tratamento , por exemplo hipotensão, alterações do potássio etc..no estudo Paradigm HT tiveram ao longo de apenas 27 meses ( quando na classe NYHA III e iV) aproximadamente 24% de mortalidade.
Olá, não temos como prever a real estimativa de vida de um paciente e no campo da Insuficiência Cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER) tivemos uma reviravolta no tratamento após o estudo PARADIGM que incluiu uma nova medicação chamada Sacubitril-Valsartana ao arsenal terapêutico dessa doença, com impacto de 20% de redução na mortalidade desses doentes, quando usado em doses máximas toleradas e em associação com todas as outras medicações que já consagradas para o tratamento da ICFER. Associado ao tratamento medicamentoso, temos a reabilitação cardíaca que melhora consideravelmente a qualidade de vida desses pacientes, os dispositivos implantáveis como cardiodesfibrilador e ressincronizador, ambos com indicações precisas, e até mesmo o transplante cardíaco ou os chamados corações artificiais. O ideal para um paciente com esse perfil clínico é ter um cardiologista que o acompanhe de perto, usando o tratamento mais moderno e adequado ao caso. Coloco-me a disposição. Um abraço.

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