Qual a diferença entre sintomas prodrômicos da esquizofrenia e a depressão comum? Uma pessoa do grupo

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Qual a diferença entre sintomas prodrômicos da esquizofrenia e a depressão comum? Uma pessoa do grupo de risco da psicose (tem histórico familiar, gatilhos e usou maconha) tem depressão e ansiedade, mas não apresenta perda de afeto, desorganização mental ou paranóia. Pode ser só uma depressão mesmo?
Bom dia.
Não há como fazer diagnóstico de sintomas prodrômicos de esquizofrenia quando eles estão acontecendo, pois eles são muito inespecíficos.
O que se faz é um diagnóstico retrospectivo. Ou seja, ao se atender um paciente com esquizofrenia, podemos deduzir que os sintomas que ele apresentava anos atrás, quando a doença ainda não tinha se manifestado por completo e não podia ser diagnosticada, eram o início da esquizofrenia.
Além disso, o paciente precisa ser avaliado pessoalmente por um psicólogo ou psiquiatra. Não há como se emitir uma opinião diagnóstica sem avaliar pessoalmente o paciente.
Atenciosamente.

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Depressão: profundo desânimo, tristeza ou perda da capacidade de sentir prazer, associado a alterações do sono, do apetite, dificuldade de concentração, pensamento ou motricidade alentecida, ideias extremamente tristes como culpa, pessimismo excessivo, de querer morrer, baixa auto-estima, diminuição do desejo sexual, sensação de que "não há luz no fim do túnel".

Não há um quadro específico para o pródromo da esquizofrenia: podem ocorrer desânimo, falta de motivação e dificuldades de concentração, porém sem a profunda tristeza que há na depressão. Sensação de que o mundo está estranho, diferente ou a própria pessoa se sente diferente (muitas vezes sem saber descrever esta vivência) são sugestivas de pródromo de quadros psicóticos/esquizofrenia. Podem aparecer as primeiras ideias de desconfiança, de achar que o que ocorre ao seu redor tem algo a ver com a pessoa (olhares, atos e atitudes das outras pessoas).

Estes sintomas ocorrem em vários transtornos: sempre consulte um psiquiatra.
A doença mental é melhor avaliada no acompanhamento profissional, na grande maioria dos casos só podemos fechar diagnósticos ao longo do tempo, pois também a resposta à intervenção terapêutica nos dá parâmetros para tal avaliação. De toda forma, critérios como herança familiar e patologia pregressa são importantes fatores.

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