Qual a diferença entre autismo moderado e severo?

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Qual a diferença entre autismo moderado e severo?
O grau depende do comprometimento funcional (para a vida diária) e intelectual.

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Dentro do diagnostico de TEA (Transtorno do Espectro Autista), temos três nives: Severo; Moderado e Leve.
No Severo temos uma dependência maior, na qual apresentam deficit grave nas habilidade de comunicação verbal e não verbal, não conseguem se comunicar sem ajuda. Com isso apresentam maior dificuldade nas interações socias, com funções cognitivas reduzidas. Apresentando também rigidez de comportamento e dificuldade de lidar com alterações na rotina.
Moderado: Ainda com funções cognitivas reduzidas, interação também com importante comprometimento, mas com menor intensidade no comprometimento da comunicação e linguagem
Leve: Pode ter dificuldades para se comunicar, mas não é um impeditivo para as interações sociais. Ainda com certa rigidez e dificuldade em organizar-se, necessitando da ajuda do outro, o que o torna dependente.
Importante saber que embora exista os niveis, o comportamento e a maneira de lidar com os sentimentos e as questões externas podem ser diferentes.
No grau moderado o comprometimento não tem necessidade de atenção integral, mas tem muitas diferenças entre os tipos de TEA, no grau severo o comprometimento do autista é intenso e com necessidade de atenção e cuidados integrais.
Sabemos da gravidade do autismo fazendo avaliações neuropsicologicas, porque com essa avaliação conseguimos identificar o que o autista tem preservado, e o que ele tem em falta.
À disposição.
O grau de comprometimento em relação a comunicação social , e os comportamentos restritos e repetitivos.
Quanto mais severo o autismo maiores os déficits de comunicação/ interação social e inflexibilidade do comportamento.
De acordo com o DSM V, atualmente os níveis de gravidade do transtorno do espectro autista são classificados da seguinte forma:
Nível 3 "exige apoio substancial" ou seja, trata-se daquele paciente onde há graves déficits na comunicação social e comportamental.
Nível 2 "exige apoio substancial"ou seja, há graves déficits na comunicação social e comportamental mas o indivíduo consegue desenvolver uma interação com o outro.
Nível 1 " exige apoio" o individuo precisa de estímulo para dar auxiliá-lo na comunicação social e comportamental.
A psicoterapia auxiliar o indivíduo a trabalhar as dificuldades em todos os níveis e também orientará a família a lidar e administrar as dificuldades apresentadas.
O Manual Diagnóstico DSM-V, define que o transtorno do espectro Autista -TEA pode ser classificado em:
Grau leve (Nível 1)
Grau moderado (Nível 2)
Grau severo (Nível 3)
Você pode estar se questionando: esses níveis de gravidade estão baseados em quais critérios?
A resposta está relacionada a quantidade de apoio necessária para contemplar as necessidades de cada um, considerando as dificuldades na comunicação, nos interesses restritos e comportamentos repetitivos.
Assim, como foi apresentado existem graus e quando o diagnóstico é confirmado com Transtorno do Espectro Autista a criança pode estar no Nível 1, 2 ou 3.
Nível 1 – Necessidade de pouco apoio
Comunicação Social
A criança necessita de apoio contínuo para que as dificuldades na comunicação social não causem maiores prejuízos;
Apresenta dificuldade em iniciar interações com outras pessoas, sejam adultos ou crianças, ocasionalmente oferecem respostas inconsistentes as tentativas de interação por parte do outro;
Aparentemente demonstram não ter interesse em se relacionar com outras pessoas.
Comportamentos repetitivos e restritos
Esse padrão de comportamento repetitivo e restrito ocasiona uma inflexibilidade comportamental na criança, gerando assim dificuldade em um ou mais ambientes;
A criança fica por muito tempo em uma única atividade (hiperfoco) e apresenta resistência quando necessita mudar para outra;
Alterações na organização e planejamento podem atrapalhar o trabalho pela busca da independência e autonomia da pessoa.
Nível 2 – Necessidade de apoio substancial
Comunicação Social
A criança apresenta um déficit notável nas habilidades de comunicação tanto verbais como não-verbais;
Percebe-se acentuado prejuízo social devido pouca tentativa de iniciar uma interação social com outras pessoas;
Quando o outro inicia o diálogo as respostas, geralmente, mostram-se reduzidas ou atípicas.
Comportamentos repetitivos e restritos
Apresenta inflexibilidade comportamental e evita a mudança na rotina, pois tem dificuldade em lidar com ela;
Essas características podem ser notadas por um parente ou amigo que raramente visita a casa da família;
A criança se estressa com facilidade e tem dificuldade de modificar o foco e a atividade que realiza.
Nível 3 – Necessidade de apoio muito substancial
Comunicação social
Há severos prejuízos na comunicação verbal e não- verbal;
Apresenta grande limitação em iniciar uma interação com novas pessoas e quase nenhuma resposta as tentativas dos outros.
Comportamentos repetitivos e restritos
Há presença de inflexibilidade no comportamento;
Extrema dificuldade em lidar com mudanças na rotina e apresentam comportamentos restritos/repetitivos que interferem diretamente em vários contextos;
Alto nível de estresse e resistência para mudar de foco ou atividade.
E o que eu faço com o diagnóstico do Grau de Autismo?
É importante salientar que independente do grau (leve, moderado e severo) a criança necessita de apoios específicos, pois geralmente o que diferencia são os sintomas que em alguns são mais sutis do que em outros. Como também a quantidade de terapias e o longo período dispendido aos tratamentos, outro fator considerável é a necessidade do uso da medicação, lembrando que não existe remédio para o autismo e sim para minimizar os seus sintomas, estes, variam de acordo com o grau, como você já pôde observar.
O mais importante é compreender que não importa o nível que seu filho esteja, lembre-se sempre de proporcionar os cuidados de acordo com suas necessidades específicas. Busque sempre o melhor para ele e não desista no caminho apenas porque seus sintomas são moderados e/ou severos.
O que difere entre grau moderado e severo do autismo é a intensidade dos sintomas.
No autismo moderado há uma necessidade apoio substancial nas áreas:
Comunicação Social
A criança apresenta um déficit notável nas habilidades de comunicação tanto verbais como não-verbais;
Percebe-se acentuado prejuízo social devido pouca tentativa de iniciar uma interação social com outras pessoas;
Quando o outro inicia o diálogo as respostas, geralmente, mostram-se reduzidas ou atípicas.
Comportamentos repetitivos e restritos
Apresenta inflexibilidade comportamental e evita a mudança na rotina, pois tem dificuldade em lidar com ela;
A criança se estressa com facilidade e tem dificuldade de modificar o foco e a atividade que realiza.
No grau severo a necessidade de apoio é muito maior principalmente nas seguintes áreas:
Comunicação social, há severos prejuízos na comunicação verbal e não- verbal;
Apresenta grande limitação em iniciar uma interação com novas pessoas e quase nenhuma resposta as tentativas dos outros.
Comportamentos repetitivos e restritos,
há presença de inflexibilidade no comportamento;
extrema dificuldade em lidar com mudanças na rotina e apresentam comportamentos restritos/repetitivos que interferem diretamente em vários contextos;
alto nível de estresse e resistência para mudar de foco ou atividade.
Olá! Concordo com os colegas que responderam anteriormente. Ressalto ainda observar a funcionalidade da pessoa com autismo (em casa, na escola, em ambientes sociais diversos, em relação ao autocuidado, em relação às interações e aos comportamentos repetitivos ou aos interesses restritos. O clínico avalia a partir de heterorrelatos (escola, família, etc.). À disposição.
Quanto mais severo for o Autismo maior o comprometimento social e intelectual, com isso o acompanhamento psicológico deve ser mais intenso.

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