Qual a diferença da falta de atenção causada pelo transtorno de ansiedade e pelo déficit de aten

6 respostas
Qual a diferença da falta de atenção causada pelo transtorno de ansiedade e pelo déficit de atenção?
Bem, sobre o prisma patológico é possível considerar que em ambos os casos há um sofrimento do sujeito que inviabiliza o mesmo de ter uma vida autorregulada, pois, se há danos cognitivos no que tange a sustentação da atenção outras funções executivas sofrem possivelmente prejuízos. Um especialista da área poderá lhe orientar nesse sentido, para um diagnóstico diferencial. Para investigação dessas faculdades existem tambem os materiais de testagem, que são os testes padronizados. Essas avaliações em síntese norteiam as condições desse prejuízo atencional, facilitando a intervenção no sentido de avaliar especificamente que tipo de prejuízo se tem....no demais é importante se abter de regulações e se aplicar em uma terapia. O profissional juntamente com o sujeito podem encontrar os recursos facilitadores para uma melhor qualidade de vida. Grande abraço

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A diferença não está na manifestação da falta de atenção, mas na contextualização desse sintoma. Tanto a ansiedade quanto o TDAH prejudicam a concentração, levando à distração, à falta de atenção. É preciso avaliar quais são os outros sintomas existentes, o contexto em que se apresenta, além de todo o histórico pessoal do sujeito. É importante procurar um profissional capacitado para fazer o diagnóstico diferencial.
Veja que excelente pergunta.... uma boa anamnese deve explorar com sabedoria a história de vida e o contexto de crenças, pensamentos, emoções e estilos de agir do paciente, antes de partir para um diagnóstico e tratamento. Um paciente com Ansiedade Generalizada apresenta desatenção dentro de um contexto de preocupações exacerbadas, prevalecendo emoções de medo ou raiva. Um paciente com TDAH se caracteriza por demandas cognitivas: raciocínios difusos, encadeamento flutuante de ideias, dificuldade de síntese, e as emoções negativas de que se queixa referem-se, via de
regra, às consequências do transtorno na sua vida.
Olá, sua questão é muito pertinente, pois muitos sintomas são comuns em ambos os transtornos, especialmente no tocante a falta da atenção, concentração e memória. Como também já foi citado é importante consultar um psiquiatra para um diagnóstico diferencial, possibilitando assim o melhor tratamento possível. Além disso, não é raro que o mesmo paciente apresente os dois transtornos associados. Dito isso, também é bem importante que busque um psicólogo para que possa identificar no ambiente (interno e externo) o que pode estar desencadeando tanta ansiedade, e possa te ajudar no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento, alterações comportamentais etc Procure não minimizar o que sente e peça a ajuda, cuidar da saúde mental é essencial para uma vida saudável. Boa sorte para você. Um abraço.
Acho que a colega Amanfa resumiu perfeitamente a questão do SINTOMA DESATENÇÃO. Pode ser parte do TDAH, de um tr ansioso ou até mesmo de um tr de humor. Não eh a presenca de UM sintoma, como a desatenção, por exemplo que nos levará ao diagnóstico. É como se,por apresentar "tosse"(sintoma e não doença ) vc imediatamente dissesse: está pessoa tuberculose!
Não faz nenhum sentido , não é? Pois a psiquiatra, enquanto especialidade médica , opera dentro do mesmo raciocínio clínico ao diagnosticar e tratar seus pacientes . Diante de uma síndrome, elaboram-se as hipóteses diagnósticas .
Que tal procurar se abster dos rótulos? Eles podem nos prejudicar porque temos a tendência de nos acomodar no colo dos rótulos que carregamos!
Na realidade, em ambos os casos a melhor maneira para lidar é não nos deixarmos levar pelos pensamentos. Tanto faz se eles emergem do medo do futuro, no caso da andiedade generalisada, ou por transtorno de pensamentos compulsivos que gera deficit de atenção porque nesss situações, o resultado é o mesmo: a gente perde o foco.
Será necessário algum esforço para desenvolver a capacidade em focar e manter o foco. Se a gente não consegue, é útil saber que ao invés da mente ser a nossa escrava, nós é que nos tornamos escravos da mente!
Um abraço,
Léa

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